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Em 2013 o CEA completará 30 anos de luta ecológica! Diante disso, nada como reciclarmos nosso blog! O Prêmio Mídia Livre, do Ministério da Cultura, contribuiu para tal. A partir de agora nosso blog será automaticamente direcionado para nossa nova página.

Um espaço que estamos construíndo visando o acesso à informação ambiental crítica e qualificada! Um espaço para fortalecer os processos de Educação Ambiental! Um espaço para conhecermos e divulgarmos a Legislação Ambiental, ou seja, um espaço do Direito Ambiental. Um espaço para seguirmos desenvolvendo a Ecopolítica necessária para superarmos a crise vivida!

O Coletivo pela sustentabilidade conta contigo para seguirmos sendo acessados, lidos e compartilhados. Agradecemos as mais de “1,115,329 Visitas” realizadas desde 4/11/2008, quando iniciamos o blog. Agora é seguir buscando mais outros milhões no blog novo.

Para conhecer esse novo espaço virtual, acesse AQUI

Nos despedimos do blog “antigo”publicando nossos números em 2012.

Reforçamos nossos agradecimentos a todos e todas que contribuiram com a consolidação do nosso blog, com a luta ecológica.

E claro, convidamos a conhecer e contribuir com nosso novo espaço virtual de luta ecológica: http://ongcea.eco.br/

Os duendes de estatísticas do WordPress.com prepararam um relatório para o ano de 2012 deste blog.

Aqui está um resumo:

About 55,000 tourists visit Liechtenstein every year. This blog was viewed about 490.000 times in 2012. If it were Liechtenstein, it would take about 9 years for that many people to see it. Your blog had more visits than a small country in Europe!

(Cerca de 55.000 turistas visitam a cada ano o Liechtenstein. Este blog foi visto cerca de 490,000 vezes em 2012. Se fosse Liechtenstein, levaria cerca de 9 anos para que muitas pessoas para vê-lo. Seu blog teve mais visitas do que um pequeno país da Europa!)

Clique aqui para ver o relatório completo

O site Gateway to Astronaut Photography of Earth abriga a maior e mais completa coleção de fotografias do nosso planeta feitas por astronautas. São mais de 1.500.000 fotos desde as missões Mercury, no início dos anos 1960, os astronautas vem tirando fotos da Terra. A partir deste incrível banco de dados é possível encontrar milhares de fotos dos mais diversos temas. E diariamente mais fotos são incluídas vindas diretamente da Estação Espacial Internacional. Abaixo selecionamos algumas fotos de rios brasileiros nos últimos 30 anos. As fotos são uma cortesia do Image Science & Analysis Laboratory, NASA Johnson Space Center.

O rio Paraná visto da Estação Espacial Internacional nesta foto de fevereiro de 2012.
Nesta foto de outubro de 2009, várias tempestades podem ser vistas sobre o rio Madeira.
Nesta foto de agosto de 2009 podemos ver o Lago do Erepecu e o rio Trombetas refletem a luz do sol.
O sol pinta de dourado a bacia do rio Amazonas nesta foto de agosto de 2008.
Neste foto de novembro de 2007 podemos ver o mosaico de cores que cerca o reservatório de São Simão, perto da confluência dos rios Paranaiba e Verde, na divisa entre Minas Gerais e Goiás.
O rio Caravelas deságua na Ponta da Baleia, na Bahia, nesta foto de dezembro de 2006.
Nesta foto de setembro de 2006 o rio Negro se espalha ao redor de vária ilhas ao norte de Manaus.
Uma tempestade se forma perto do rio Paraná, nesta foto de fevereiro de 1984.Fonte: O ECO

Enquanto preparamos um novo blog para recepcionarmos as percepções de Cíntia Barenho, em sua participação no V Encuentro Latinoamericano de Experiencias de Educación Popular Ambiental, publicamos os materiais produzidos pela Radio Mundo Real.  Também fizemos uma entrevista com Jesús Figueredo, porém em vídeo. Assim que a edição estiver finalizada estaremos publicando no blog.

V Encuentro Latinoamericano de Experiencias de Educación Popular Ambiental,

Jesús Figueredo, durante o V Encuentro Latinoamericano de Experiencias de Educación Popular Ambiental. Foto: Cíntia Barenho/CEA

Entrevista com Jesús Figueredo do Centro Memorial Dr. Martin Luther King Jr.

De 12 a 14 de dezembro foi realizado o V Encontro Latino-americano de Experiências de Educação Popular Ambiental na cidade cubana de Pinar del Río. O encontro convocou educadores populares ambientais da Argentina, Brasil, Guatemala, México, Colômbia, Venezuela, Peru e Cuba, com uma participação de 80 homens e mulheres.
Após 10 anos de articulação de experiências, o desafio apresentado pelo Centro de Educação e Promoção para o Desenvolvimento Sustentável -CEPRODESO-, que foram os anfitriões e criadores históricos deste cenário, consistiu em fazer dialogar as experiências de educação popular ambiental sobre os sentidos e a incidência política destas práticas.

O Encontro também foi realizada como parte dos esforços para continuar socializando os porquês e “para quês” das lutas ambientais, e fazê-lo não só a partir da experiência, mas também desde o sujeito social que compõe as redes de construção coletiva.

Rádio Mundo Real, através de seu correspondente Danilo Urrea, esteve presente em Pinar del Río e conversou com Jesús Figueredo, integrante do Centro Memorial Dr. Martin Luther King Jr., e que colabora no programa de educação popular e acompanhamento de experiências locais. Jesús também faz parte da Rede de Educadoras e Educadores Populares de Cuba e da Rede de Educação Popular Ambiental.

Um giro conceitual

Partindo da educação ambiental clássica que se desenvolvia nos anos oitenta, as organizações cubanas começaram a se transformar e fizeram um giro fundamental cerca da Cúpula da Terra de 1992 no Rio de Janeiro, mudando a perspectiva desde uma crítica profunda à educação ambiental e suas limitações de leitura das relações entre seres humanos e natureza.

O “Período especial” em Cuba, iniciado na década de ’90 e que, conforme Figueredo poderia se dizer que ainda se mantém, revela uma crise econômica com consequências nas relações entre os seres humanos e deles com a natureza. Isso se traduz em uma ruptura e transformação desde a ética e a moral do povo cubano, gerando-se o surgimento de um novo enfoque de educação em relação ao ambiental do popular.

O V Encontro foi realizado através de uma feira de experiências que reuniu comunidades de prática como sujeito coletivo de análise e debate. Una destas comunidades foi a de formação e articulação.

“Existem pelo menos três elementos essenciais que temos discutido a partir de nossas práticas, falamos de uma comunidade de prática, mas não é uma comunidade que não leva em conta a individualidade, as experiências, a praxis de cada pessoa. Daí, marcamos três elementos básicos: o sentido político e a incidência política da educação popular ambiental; o elemento da epistemologia, como construímos uma outra epistemologia, precisamente dos sentidos políticos, da visão holística integradora de um trabalho ambiental e sobretudo formativo; e a dimensão ética desse sentido político e dessa construção de conhecimento, dessa episteme”, expressou Figueredo.

Natureza como sujeito social

A desconstrução das relações de poder de dominação constitui-se como elemento transversal de análise, partindo da passagem de uma educação popular muito focada nas relações sociais, a uma que vê a natureza como um sujeito mais do sistema de relação.

E ao falar do sentido político da educação popular houve referência à intenção de transformar os padrões de relação de dominação que se reproduzem nas relações entre os seres humanos e com a natureza.

“Para chegar a esse sentido político e ser coerente com ele, tomamos nossos espaços de formação como processos vivenciais, o que significa levar em conta dois elementos das estratégias de ensino/aprendizagem que colocamos em prática. Um é a dinâmica dos grupos de pessoas que vão trabalhar e desenvolver esses espaços; e o outro o temático, os conteúdos, os conhecimentos que são colocados em socialização dentro dessa dinâmica”.

A construção de um saber coletivo, em termos de uma nova epistemologia para a colocação em andamento da educação popular, produziu no Encontro a reflexão sobre as formas de produzir o conhecimento. Nesta perspectiva, o diálogo de saberes e o âmbito relacional foram valorizados pelos assistentes como elemento determinante da outra epistemologia. Sobre isto Figueredo indicou que “os enfoques os fazemos a partir de um sistema sócio-natural, não falamos de sociedade – natureza, falamos de sujeitos que co-habitam um sistema sócio-natural […] A visão é cosmo-cêntrica e não tanto antropocêntrica, não tanto centrada no ser humano mas sim na relação desse sistema, creio que essa é outra epistemologia que estamos construindo”.

A ética no centro

Nos debates que gerou o Encontro, o elemento da dimensão ética na educação popular ambiental foi apresentada como não necessariamente coincidente com as normas estipuladas, com o moral e socialmente aprovado.

O elemento ético foi projetado como a consideração dos outros seres humanos como sujeitos e não como objetos dentro dos sistemas de relação. “São processos nos quais não vamos somente com a função de ensinar, devemos ir com a atitude também de aprender, não pode ir só com a atitude de questionar, mas sim de deixar questionar dos significados das pessoas. É aí onde começa a construção de outro tipo de epistemologia, de outro tipo de conhecimento, somando-se a visão sistêmica, holística, e ao mesmo tempo é muito ético levar em conta que o outro não é o objeto que eu utilizo, que eu domino, que eu manipulo; e a educação popular tem feito isto como um eixo fundamental de luta”, destacou o educador ao entregar suas análises do que foi a comunidade de prática de formação e articulação, e seus debates como sujeito coletivo.

Fonte: http://www.radiomundoreal.fm/Formacao-e-articulacao-socio?lang=pt

Para começar nosso “Especial CEA em Cuba”, iniciamos com um pouco da música cubana, a música engajada na luta ecológica, na Educação Popular dos Cubanos e Cubanas em la Red. O grupo trabalha desenvolvendo a educação popular ambiental através da música nas comunidades.

Apresentamos aqui o  videoclip institucional para Cubanos en la Red y el Movimiento Agroecológico Latinoamericano:

Hard lines from soft shapes

The Swarm

Fire in the Sky

Veja mais na Galeria de Matt Molloy

O Pampa por Marília de Medeiros-Sítio Ibiekos

A fotografia está na essência do Coletivo CEA! Desde que começamos o blog, há 4 anos atrás, recorremos as mais diversas imagens próprias ou não para ilustrarmos nossos posts. Sem esquecer, também da diversidade de cartuns/charges/caricaturas/HQs que já publicamos também.

Por isso que no próximo dia 17 de dezembro, dia dedicado ao Pampa (e também aniversário de Lutzenberger), voltaremos a promover uma Exposição Fotográfica Virtual.

Para tanto estamos convidando a todos e todas que curtem/trabalham com fotografia a enviar alguma de suas para que possamos publicar em nosso blog em alusão ao dia do Pampa. Nada melhor do que belas imagens para ressaltar a importância desse bioma, restrito ao Rio Grande do Sul (no caso do Brasil).

Envie as fotos até o dia 15/12, para email do  CEA <ongcea@gmail.com>. Podem ser enviadas até 3 (três) fotos, preferencialmente no tamanho 640 (640 x 426) ou 800 (800 x 533). Ao enviar indique mimamente o local, data do registro, bem como do autoria da imagem. Outras informações também serão bem-vindas.

Saudações Ecológicas

Em 2010 o CEA promoveu uma exposição virtual sobre fotos do Pampa, para vê-la acesse AQUI 

Charge de Santiago

Desde que começamos o blog, há 4 anos atrás, recorremos aos cartunistas gaúchos, especialmente à Grafar ( Grafistas Associados do Rio Grande do Sul) para ilustrarmos nossos posts com seus cartuns/charges/caricaturas/HQs.

Por isso que no próximo dia 17 de dezembro, dia dedicado ao Pampa (e também aniversário de Lutzenberger), estaremos promovendo uma Exposição Virtual de “riscos-rabiscos” já publicados, por nossos cartunistas, e que são ilustrativos dos riscos eminentes (desertos verdes, queimadas…) e das belezas do Pampa. Qualquer dia desses ainda bancaremos uma exposição inédita.

Aguardem!!

É um mistério o porquê da cor rosa deste lago. Sua beleza exótica é incrível. E tem gente que acha, ou melhor, que banca no capitalismo a possibilidade de mercantilizar, precificar a natureza….

lake hillier pink lake in australia (5)

Photo by Jean Paul Ferrero/Ardea/Caters News (via Exposing the Truth

Veja mais fotos e reportagem completa AQUI

Saiba mais AQUI

O Blog do CEA, que esta na rede (web) desde o final de 2008, vai se apresentar de “cara nova”, em breve.

Cabe sempre ressaltar que o Blog do CEA é um trabalho voluntário, realizado por uma equipe extramente reduzida de militantes, que se dedicam a manter inédita ferramenta de socialização da informação ambiental, de educação ambiental e de luta ecológica.

Aguardem as novidades!!!!!!!!!!!!!!!!

O Blog do CEA sempre destaca temas e questões locais, como as lutas ecológicas, o pampa e sua ecologia, sem perder a conexão com o planeta. Pica-Pau. Pelotas/RS. Foto: Antonio Soler/CEA.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, em maio do ano passado, o maior estudo sobre os efeitos da radiação dos celulares no organismo. Foram pesquisadas 10.751 pessoas de 30 a 59 anos em 13 países. Concluiu-se que o uso de celulares por até dez anos não aumenta o risco de tumor cerebral. “Há muitas formas de cozinhar os dados de uma pesquisa e invalidá-los”, diz a americana Devra Davis. No livro Disconnect, a ser lançado nesta semana nos Estados Unidos, Davis destaca pesquisas que afirmam provar o risco dos celulares. A agência americana de telecomunicações (FCC) estabelece um limite máximo de absorção dessa radiação. Davis diz que o limite é furado. Nas crianças de 10 anos, a absorção é 60% maior que nos adultos, de acordo com uma pesquisa do brasileiro Álvaro Salles citada por Davis.

ÉPOCA – A senhora usa celular?
Devra Davis –
 É claro!

ÉPOCA – Mas a senhora afirma que o celular pode fazer mal à saúde?

Davis – É por isso que eu uso fones de ouvido com ou sem fio. Nunca colo o celular ao ouvido. Sempre o mantenho a alguns centímetros de distância de minha cabeça. Nunca o carrego no bolso. Quando não estou falando ao celular, ele fica na bolsa ou sobre a mesa.

ÉPOCA – Mas os fones de ouvido não são práticos para falar na rua.

Davis – Também não é prático expor o cérebro desnecessariamente às micro-ondas emitidas pelos celulares. Essa medida, aliás, é uma exigência do FCC, a agência americana de telecomunicações, e recomendada por todos os fabricantes de celulares. Mas, convenientemente, a recomendação não vem escrita no manual do produto. É preciso baixar o guia de informações de segurança do site de cada fabricante para saber que eles próprios recomendam que ninguém cole o celular ao ouvido. No Guia de informações importantes do produto do iPhone 4, da Apple, lê-se que “ao usar o iPhone perto de seu corpo para chamadas ou transmissão de dados (…), mantenha-o ao menos 15 milímetros afastado do corpo, e somente use porta-celulares e prendedores de cinto que não tenham partes de metal e mantenham ao menos 15 milímetros de separação entre o iPhone e o corpo”.

ÉPOCA – Essa restrição é só para o iPhone?

Davis – Não. No caso do Nokia E71, a restrição é de 22 milímetros. No BlackBerry é maior: 25 milímetros.

ÉPOCA – Por quê?

Davis – Celulares são aparelhos que emitem e captam ondas de rádio. Há muitas formas de ondas. As de maior potência são os raios X. Eles podem danificar o DNA das células de qualquer ser vivo, com efeitos sabidamente cancerígenos. A potência da radiação das micro-ondas de um celular é muito menor que a radiação de uma máquina de raio X. O problema dos celulares reside em sua exposição prolongada ao corpo humano, especialmente sobre os neurônios cerebrais. Quantos minutos ao dia falamos ao celular, 365 dias por ano, por anos a fio? O poder cumulativo dessa radiação pode alterar uma célula e torná-la cancerígena.

ÉPOCA – Mas as pesquisas nunca provaram que usar celular pode provocar câncer.

Davis – Quem foi que disse isso a você, a indústria de telecomunicações? Em meu livro, faço um levantamento de dezenas de estudos científicos feitos com rigor em todo o mundo, que provam sem sombra de dúvida o perigo do uso de celulares. Um dos autores, aliás, é brasileiro: o professor Álvaro Augusto Almeida de Salles, da Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Fui a Porto Alegre conhecê-lo. Salles é um dos maiores especialistas mundiais no tema.

Eu uso fones de ouvido. nunca colo o celular ao ouvido. sempre o mantenho longe da cabeça. e nunca o carrego no bolso, só dentro da bolsa

ÉPOCA – Qual foi a conclusão de Salles?

Davis – O FCC estabelece um limite máximo de absorção pelo corpo humano de radiação de celulares. Todos os fabricantes devem fazer aparelhos para operar dentro do limite de 1,6 watt por quilo de tecido humano. Salles provou que o limite do FCC só é seguro para os adultos. Ao simular a absorção de radiação celular por crianças de até 10 anos, descobriu valores de absorção 60% mais elevados que nos adultos. O recado é claro. Não deixe o celular ao alcance das crianças. Não deixe seus filhos menores de 10 anos usar celular.

ÉPOCA – Como o FCC chegou a esse limite máximo de absorção?

Davis – O limite foi estabelecido no início dos anos 1990, quando os celulares começavam a se popularizar. Foi estabelecido tomando por base uma pessoa de 1,70 metro de altura e uma cabeça com peso aproximado de 4 quilos. Vinte anos depois, o limite é irrelevante. Mais de 4,6 bilhões de pessoas no mundo usam celular. Boa parte são crianças, adolescentes e mulheres. E todos estão expostos a níveis de radiação superiores ao permitido. Quais serão as consequências em termos de saúde pública da exposição lenta, gradual e maciça de tantas pessoas à radiação celular, digamos, daqui dez ou 15 anos? O tumor cerebral se tornará epidêmico?
ÉPOCA – Por que o FCC e a OMS então não alteram aquele limite?
Davis – 
Tenho documentos para provar que existe um esforço sistemático e concentrado da indústria de telecomunicações para desacreditar ou suprimir pesquisas cujos resultados não lhe favorecem, como a do professor Salles provando o risco dos celulares para as crianças. Quando um estudo assim é publicado, a indústria patrocina outros estudos para desmenti-lo. Não há dúvida de que a maioria dos estudos publicados sobre a radiação de radiofrequência e o cérebro não mostra nenhum impacto. A maioria das evidências mostra que a radiação dos celulares tem pequeno impacto biológico. Mas há diversas formas de cozinhar os dados de uma pesquisa para invalidá-los ou evitar que se chegue ao resultado desejado.

ÉPOCA – Se a senhora estiver correta, o que deverá ser feito para mudar isso?

Davis – A indústria de telecomunicações é uma das poucas que continuam crescendo no momento atual. Ela paga muitos impostos e gasta muito em publicidade. Usa as mesmas táticas dos fabricantes de cigarros e bebidas. A indústria de telecomunicações é grande, poderosa e rentável. Contra isso, a única arma possível é a informação. É o que estou fazendo com meu livro. Abandonei uma carreira acadêmica consagrada de 30 anos porque é hora de impedir que, no futuro, o mau uso do celular cause um mal maior. Os especialistas que me ajudaram na coleta de dados, muitos secretos, nunca revelados, o fizeram porque são pais e avós que querem o melhor para seus filhos e netos.

ÉPOCA – Há vários vídeos no YouTube que mostram como fazer pipoca com celulares. Põe-se um milho na mesa cercado por quatro celulares. Quando os aparelhos tocam, salta uma pipoca. É possível?
Davis – 
Não. Os vídeos são falsos. A potência de um forno de micro-ondas é milhares de vezes superior à de um celular. Os vídeos foram criados para brincar com um assunto muito sério.
ÉPOCA – As pessoas amam os celulares. Como convencê-las a usar fones de ouvido?

Davis – Com informação e educação.

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Frase

“De tanto postergar o essencial em nome da urgência, termina-se por esquecer a urgência do essencial.” Hadj Garm'Orin

Apresentação

O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.

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Direito à Informação Ambiental

As publicações elaboradas e publicadas pelo CEA, bem como suas fotos são de livre reprodução, desde que não haja fins econômicos, que sejamos informados através do mail ongcea@gmail.com e com expressa citação da fonte nos termos a seguir: Fonte: Blog do Centro de Estudos Ambientais (CEA).