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Está prevista uma homenagem ao ecologista Augusto Carneiro no dia 5 de janeiro, junto a sua banca de livros na Feira Ecológica da Redenção (Porto Alegre-RS).
Fonte: http://goncalodecarvalho.blogspot.com.br/2012/12/90-anos-do-ambientalista-augusto.html?spref=fb
Para começar nosso “Especial CEA em Cuba”, iniciamos com um pouco da música cubana, a música engajada na luta ecológica, na Educação Popular dos Cubanos e Cubanas em la Red. O grupo trabalha desenvolvendo a educação popular ambiental através da música nas comunidades.
Apresentamos aqui o videoclip institucional para Cubanos en la Red y el Movimiento Agroecológico Latinoamericano:

Charge de Santiago
Desde que começamos o blog, há 4 anos atrás, recorremos aos cartunistas gaúchos, especialmente à Grafar ( Grafistas Associados do Rio Grande do Sul) para ilustrarmos nossos posts com seus cartuns/charges/caricaturas/HQs.
Por isso que no próximo dia 17 de dezembro, dia dedicado ao Pampa (e também aniversário de Lutzenberger), estaremos promovendo uma Exposição Virtual de “riscos-rabiscos” já publicados, por nossos cartunistas, e que são ilustrativos dos riscos eminentes (desertos verdes, queimadas…) e das belezas do Pampa. Qualquer dia desses ainda bancaremos uma exposição inédita.
Aguardem!!
Atualizado: Do alimento com agrotóxico ao sorriso na boca do povo: a música de Gottinari
Ontem aconteceu , em Porto Alegre, o show de Marco Gottinari com o lançamento do seu disco “Tudo uma Canção”. Estamos preparando um post, mas enquanto o mesmo não vem, fica a boa música que é a Caminhos…
Saiba como adquirir seu ingresso, no facebook do Templo das Águas
O Ministério Público do Rio Grande do Sul, por intermédio da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre e com o apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional – CEAF, convida para participar do Curso de Capacitação para o Exercício da Cidadania Ambiental , a realizar-se nos dias 29 e 30 de outubro de 2012, no auditório da sede do CEAF, localizado à Rua Fernando Machado, n.° 832 – Centro – Porto Alegre/RS.
Observo que os interessados devem efetuar inscrição até o dia 19 de outubro de 2012, impreterivelmente.
Para obter maiores informações acerca do curso, assim como para efetuar inscrição, clique aqui. Maiores esclarecimentos, favor entrar em contato pelo telefone (51) 3295-8405, com a servidora Suê.
Atenciosamente,
Luiz Inácio Vigil Neto, Procurador de Justiça, Diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional/CEAF,
Ministério Público do Rio Grande do Sul.
O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre, com o apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional – CEAF, promove o Curso de Capacitação para a Cidadania Ambiental, atividade educacional que visa capacitar integrantes da comunidade gaúcha, em especial da sociedade civil organizada, para o exercício da cidadania ambiental, de modo a compreenderem o seu papel e possibilidades de encaminhamento dos problemas constatados ao Ministério Público, ao Poder Judiciário, aos órgãos ambientais e outros entes que, de forma direta ou indireta, detenham algum tipo de responsabilidade, atribuição ou competência relacionada à matéria.

Cartão Verde: votaram sempre pelas florestas; Cartão Amarelo: quem votou contra as florestas uma vez e depois mudou de ideia; Cartão Vermelho: em todas as oportunidades votaram contra as florestas!
Saiba quem votou contra as florestas, dos demais estados brasileiros AQUI
Já que não existe instituída uma Ficha Limpa Ecológica, ajudamos a lembrar quem votou contra as florestas e também a lembrar dos partidos e dos ditos representantes do povo, aqui no RS que:
Votaram pelas queimadas (aprovado, sancionado, mas suspensa pela justiça por ser inconstitucional): da região sul votaram pelas queimadas os deputados Catarina Paladini (PSB) e Pedro Pereira (PSDB). Já o riograndino Alexandre Lindenmeyer (PT) e a pelotense Miriam Marroni(PT) foram nossos únicos representante da região que votaram a favor da biodiversidade.
Votaram pela tentativa de mudança da lei dos Agrotóxicos (PL 78/2012-arquivado): os deputados Edson Brum (PMDB), Marco Alba (PMDB), João Fischer (PP), Pedro Westphalen (PP), Lucas Redecker (PSDB), Heitor Schuch (PSB) e Raul Carrion (PCdoB). Os únicos deputados que votaram contra foram Edegar Pretto (PT) e Raul Pont (PT).
Queriam/querem mudar o Código Estadual de Meio Ambiente (PL 154/2009-arquivado, mas que voltou a tramitar em 2012): proposta da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, na qual é composta, atualmente, pelos deputados: Ernani Polo – PP, Aloísio Classmann – PTB. Titulares: Adão Villaverde – PT, Altemir Tortelli – PT, Jeferson Fernandes – PT, Aldacir Oliboni – PT, Edson Brum – PMDB, Gerson Burmann – PDT, Alceu Barbosa – PDT, Frederico Antunes – PP, Lucas Redecker – PSDB, Heitor Schuch – PSB. Atualmente a mesma está para parecer pelo deputado Edegar Pretto (PT).

Pau-brasil (detalhe). Foto de Antonio Carlos Castejón
por Cíntia Barenho
Vi recentemente um excelente documentário sobre a árvore da música: o Pau-Brasil. Essa árvore brasileira expropiada e expoliada do Bioma Mata Atlântica do Brasil, desde nossa colonização por Portugal. Além de símbolo de nossa nação, a árvore é por sua excelência o único tipo de madeira utilizada para fazer os arcos utilizados para tocar violinos, violaocelos…
O Pau-Brasil (Caesalpinia echinata) é uma árvore da Mata Atlântica, bioma brasileiro que só possui cerca de 8% de sua formação original (Atlas da Mata Atlântica). Assim como a Mata Atlântica corre risco de desaparecer, ainda mais com a atual mudança Código Florestal, também o Pau-Brasil está seriamente ameaçado. O mesmo encontra-se desde 1992 listado na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção – CITES . Pouco conhecido, a CITES \regulamenta a exportação, importação e reexportação de animais e plantas, suas partes e derivados, através de um sistema de emissão de licenças e certificados que são expedidos quando se cumprem determinados requisitos. Um dos requisitos para expedição de licenças é se determinado tipo de comércio prejudicará ou não a sobrevivência da espécie. No caso do Pau-Brasil, o mesmo está listado na Portaria 37/92, na categoria de ameaçada, e sua exploração deve estar de acordo com o que determina a Resolução Conama nº 278/2001 e Resolução Conama nº 317/2002. Como ainda não foram estabelecidos critérios técnicos, cientificamente embasados, sua exploração está proibida e, em conseqüência, a exportação também.
Assim como o Pau-Brasil segue correndo risco de extinção, cada vez mais corre tal risco a profissão de Archeteiro. A Archeteria é a arte de fabricação artesanal de arcos, profissão e condição indispensável para apreciarmos uma boa música advinda de um instrumento de cordas que utiliza arco.
O documentário evidencia a relação intrínseca entre natureza-arte-música, no qual muitos negam, inclusive advogando contra e mudando leis de preservação e conservação florestal. Sem pau-brasil não há arcos com a qualidade necessária, consequentemente não haverá boa música. Nessa mundão da tecnologia, não há substituto para a nossa árvore símbolo. Em tempo de mudança do código florestal, segue mais um vídeo aliado da luta ecológica, inclusive fazendo com que archeteiros do mundo inteiro mobilizem-se para preservar também sua espécie…um pouco antropocêntrico, mas necessário.
Abaixo apresentamos o trailer do documentário, visto na tv a cabo e não encontrado completo na internet para disponibilizarmos aqui.
Saiba mais no Blog do documentário premiado ou no site da Interface Filmes
Excelente artigo que trata do que para nós, do CEA, denomina-se e adjetiva-se como Educação Ambiental Crítica, Emancipatória e Transformadora, linha teórica que referências em Marx, Paulo Freire, Carlos Frederico B. Loureiro, BoaVentura de Sousa Santos, para ficar só em alguns. Já que ontem foi dia das/os profissionais em Biologia, cabe aqui tal reflexão tanto para aqueles que atuam com Educação Ambiental, como aqueles que atuam diretamente com licenciatura.
Caminos hacia una educación para la sostenibilidad
La educación de las y los menores se considera una de las piezas esenciales de todo sistema cultural y sociopolítico. No es casualidad que, en el ejercicio del monopolio educativo, la escuela haya dejado fuera modos de aprender más cercanos a la tierra, a la familia, a la comunidad, al trabajo o al mantenimiento de la vida.
Nuestras escuelas han quedado recluidas en un espacio cerrado y vallado donde un grupo de especialistas —el profesorado titulado y sólo este— controla y enseña a menores —organizados en grupos de edad— determinados conocimientos seleccionados por el poder dominante, que excluyen los saberes populares.
A lo largo de la historia han sido muchas las experiencias que se han enfrentado a estos reduccionismos en cuanto a espacios, tiempos, agentes y conocimientos. La propuesta de educación sin escuelas de Ivan Illich, las escuelas itinerantes del Movimiento de los Sin Tierra, los Consejos de la Infancia promovidos por Francesco Tonucci, los sindicatos de niños y niñas trabajadoras (en Perú, India…), las escuelas libertarias, la escuela de “O Pelouro”, en Pontevedra, las escuelas Waldorf, las Escuelas del Bosque en países escandinavos, el movimiento de la Educación Popular —del que Paulo Freire es el teórico más conocido [1]—, la Escuela Moderna de Celestin Freinet, la universidad Madres de la Plaza de Mayo, la Institución Libre de Enseñanza, las Escuelas del Movimiento de Trabajadores Desocupados en Argentina, las Escuelas Autónomas Zapatistas y muchas más.
Las ideas que siguen se apoyan en estas propuestas, pero también se inspiran en los criterios de sostenibilidad de la naturaleza: al fin y al cabo, la maestra más estable del planeta y a la que debemos la vida.
Siete posibles caminos hacia una educación para la sostenibilidad
Los ejes de intervención que proponemos, uno a uno, son incapaces de cambiar el rumbo insostenible por el que avanzamos pero, unidos a transformaciones en los modos de habitar, de producir, de consumir, de distribuir y ejercer el poder, podrían arrojar alguna luz en el futuro.
Colocar la vida en el centro de la reflexión y de la experiencia
Los sistemas educativos están diseñados desde las grandes urbes. Más de la mitad de la población mundial vive en ciudades. En este contexto es fácil dar protagonismo a la tecnosfera e incluso presentarla como el suelo esencial que nos mantiene. Al colocar la vida en el centro, buscamos una comprensión del mundo más acorde con nuestra realidad: somos seres vivos antes que usuarios de telefonía móvil o conductores de automóvil, dependemos de los tomates y del trigo en mucha mayor medida que de un reproductor de música. Bajo el asfalto tendrá que surgir la huerta.
Desde la educación podemos hacer repaso de elementos naturales esenciales. Habrá que reaprender que el sol es el origen de toda la energía, comprender cómo se ha almacenado esta y cuál es la situación actual de estos depósitos. Preguntarnos cómo y para qué la usamos, hablar de su despilfarro, de los grandes negocios y las guerras asociadas a su extracción. Recordar en qué medida somos agua y conocer los conflictos relativos a su uso. Estudiar el aire, conocer las partículas tóxicas que contiene en las ciudades. Trabajar la tierra, saber en qué época fructifica cada planta y qué consecuencias tiene forzar la producción con agroquímicos.
Ser conscientes del nacimiento, el crecimiento o la muerte; hablar de ellos. No ocultar esta realidad tampoco a niñas y niños. Aprender el respeto a los animales de otras especies. Denunciar la violencia injustificada contra ellos. Seguir el recorrido de las hormigas, de las golondrinas o de las moscas. Continue lendo »

Boaventura na Cúpula dos Povos em debate com Paul Singer (Secretário Economia Solidária). Foto Cíntia Barenho/CEA
Para Boaventura de Sousa Santos, a RIO + 20 demonstra que a sociedade não tem razões para ter esperanças nos governos e que o momento é de união de agendas entre as esquerdas.
Cumprindo uma extensa agenda de compromissos na Cúpula dos Povos desde o dia 14 de junho, quando participou da oficina ‘Saúde, sustentabilidade e bien vivir’ promovida pela Universidade Popular de Movimentos Sociais em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos participou de duas atividades de conversa com os participantes do evento no Aterro do Flamengo nesta terça-feira (19). Quem foi ao Clube Boqueirão, na mesa organizada pela ONG italiana A SUD, e em seguida à tenda da Economia Solidária pôde ouvir um balanço antecipado da conferência oficial e seus (fracos) resultados, assim como uma reflexão sobre as esquerdas no cenário político atual. Para Boaventura, os movimentos sociais e organizações que atuam em defesa da justiça ambiental e social precisam, mais do que nunca, se unir em agendas agregadoras expressadas por meio de campanhas únicas.
Rio + 20
Para Boaventura, a conferência oficial das Nações Unidas foi capturada por interesses privados, que travam a discussão e pode ser comparada ao Fórum Econômico Mundial, baseado em Davos na Suíça, que reúne todos os anos chefes de Estado e grandes empresários. “A novidade de 2012 em relação à 2001 é que naquele ano, o Fórum Econômico Mundial se realizou em Davos, enquanto que Porto Alegre sediava a primeira edição do Fórum Social Mundial. Hoje, o Fórum Econômico está acontecendo no Riocentro e o Fórum Social no Aterro do Flamengo. Entre nós, um oceano de morros e táxis, um oceano de apartheid social que o Rio turístico esconde”, criticou.
O sociólogo comparou a principal proposta da ONU para a Rio + 20 – que prevê mecanismos de financeirização da natureza e é conhecida como economia verde – ao presente de gregos a troianos. “É um Cavalo de Tróia instalado na praia, é invisível e enorme. A economia verde é a cortina de fumaça que estão estabelecendo a nossa volta, porque é a melhor maneira para o capital global, financeiro, sobretudo, ter acesso à gestão dos recursos globais”.
Seguindo a conturbada negociação do documento da Rio + 20, intitulado ‘O futuro que queremos’, Boaventura acredita que o texto sai esvaziado. “Nem as propostas do G77 [bloco formado pelos países em desenvolvimento] mais China vão poder ser aprovadas. O grande Fundo do Desenvolvimento Sustentável foi recusado. O acesso universal à saúde foi recusado pelos Estados Unidos. A alteração dos sistemas de governo do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional, do Conselho de Segurança obviamente nem a Europa nem os Estados Unidos querem ouvir falar”, enumerou, completando: “Penso que é um retrocesso em relação à 1992, que produziu compromissos obrigatórios, se seguiram as convenções e por outro lado as responsabilidades comuns diferenciadas, isto é, os países ricos têm que pagar mais porque poluem mais e há mais tempo, nada disso é neste momento pacífico.
Por todas essas razões, o sociólogo português sustenta que não temos muitas razões para ter esperanças no plano intergovernamental e destaca o papel que a Cúpula dos Povos desempenha para dar voz às demandas e críticas da sociedade civil mundial. “O que mudou de positivo em relação à 92 é o que se passa na Cúpula dos Povos. Nós temos hoje consciência socioambiental, existem organizações, movimentos mais fortes do que antes. Por exemplo, a agenda socioambiental começa a ser transversal e entra em movimentos como o Sintagma na Grécia, dos indignados em Madrid, dos jovens urbanos da Inglaterra e também no Ocuppy Wall Street. Em todos eles, a questão ecológica aparece de maneira profunda, como o Bem Viver. A maneira como se organiza a vida cotidiana nos acampamentos é um testemunho de outra maneira de viver e estar com a natureza, um modelo que tem como horizonte a justiça social e ambiental”, destacou.
Leia completo em: http://www.epsjv.fiocruz.br/index.php?Area=Noticia&Num=663
Maíra Mathias – Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz)

A Marcha dos Povos por Justiça Social e Ambiental reuniu nas ruas do Rio de Janeiro mais de 80 mil pessoas. Foto: Cíntia Barenho/CEA
Hoje tem Assembleia dos Povos, onde serão apresentados os resultados das 5 plenárias acerca das Soluções reais e novos paradigmas dos povos. As plenárias foram Plenária 1: Direitos, por justiça social e ambiental, Plenária 2: Defesa dos bens comuns contra a mercantilização, Plenária 3: Soberania alimentar, Plenária 4: energia e indústrias extrativas, Plenária 5: Trabalho — por uma outra economia e novos paradigmas de sociedade.
Cíntia Barenho do CEA, estará apresentando os resultados dos debates realizados na plenárias em defesa dos bens comuns e contra a mercantilização
Entre no site da Cúpula dos Povos e acompanhe os debates ao vivo. Veja a programação AQUI
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