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A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, em maio do ano passado, o maior estudo sobre os efeitos da radiação dos celulares no organismo. Foram pesquisadas 10.751 pessoas de 30 a 59 anos em 13 países. Concluiu-se que o uso de celulares por até dez anos não aumenta o risco de tumor cerebral. “Há muitas formas de cozinhar os dados de uma pesquisa e invalidá-los”, diz a americana Devra Davis. No livro Disconnect, a ser lançado nesta semana nos Estados Unidos, Davis destaca pesquisas que afirmam provar o risco dos celulares. A agência americana de telecomunicações (FCC) estabelece um limite máximo de absorção dessa radiação. Davis diz que o limite é furado. Nas crianças de 10 anos, a absorção é 60% maior que nos adultos, de acordo com uma pesquisa do brasileiro Álvaro Salles citada por Davis.
ÉPOCA – A senhora usa celular?
Devra Davis – É claro!
ÉPOCA – Mas a senhora afirma que o celular pode fazer mal à saúde?
Davis – É por isso que eu uso fones de ouvido com ou sem fio. Nunca colo o celular ao ouvido. Sempre o mantenho a alguns centímetros de distância de minha cabeça. Nunca o carrego no bolso. Quando não estou falando ao celular, ele fica na bolsa ou sobre a mesa.
ÉPOCA – Mas os fones de ouvido não são práticos para falar na rua.
ÉPOCA – Essa restrição é só para o iPhone?
ÉPOCA – Por quê?
Davis – Celulares são aparelhos que emitem e captam ondas de rádio. Há muitas formas de ondas. As de maior potência são os raios X. Eles podem danificar o DNA das células de qualquer ser vivo, com efeitos sabidamente cancerígenos. A potência da radiação das micro-ondas de um celular é muito menor que a radiação de uma máquina de raio X. O problema dos celulares reside em sua exposição prolongada ao corpo humano, especialmente sobre os neurônios cerebrais. Quantos minutos ao dia falamos ao celular, 365 dias por ano, por anos a fio? O poder cumulativo dessa radiação pode alterar uma célula e torná-la cancerígena.
ÉPOCA – Mas as pesquisas nunca provaram que usar celular pode provocar câncer.
Eu uso fones de ouvido. nunca colo o celular ao ouvido. sempre o mantenho longe da cabeça. e nunca o carrego no bolso, só dentro da bolsa
ÉPOCA – Qual foi a conclusão de Salles?
ÉPOCA – Como o FCC chegou a esse limite máximo de absorção?
Davis – Tenho documentos para provar que existe um esforço sistemático e concentrado da indústria de telecomunicações para desacreditar ou suprimir pesquisas cujos resultados não lhe favorecem, como a do professor Salles provando o risco dos celulares para as crianças. Quando um estudo assim é publicado, a indústria patrocina outros estudos para desmenti-lo. Não há dúvida de que a maioria dos estudos publicados sobre a radiação de radiofrequência e o cérebro não mostra nenhum impacto. A maioria das evidências mostra que a radiação dos celulares tem pequeno impacto biológico. Mas há diversas formas de cozinhar os dados de uma pesquisa para invalidá-los ou evitar que se chegue ao resultado desejado.
ÉPOCA – Se a senhora estiver correta, o que deverá ser feito para mudar isso?
Davis – A indústria de telecomunicações é uma das poucas que continuam crescendo no momento atual. Ela paga muitos impostos e gasta muito em publicidade. Usa as mesmas táticas dos fabricantes de cigarros e bebidas. A indústria de telecomunicações é grande, poderosa e rentável. Contra isso, a única arma possível é a informação. É o que estou fazendo com meu livro. Abandonei uma carreira acadêmica consagrada de 30 anos porque é hora de impedir que, no futuro, o mau uso do celular cause um mal maior. Os especialistas que me ajudaram na coleta de dados, muitos secretos, nunca revelados, o fizeram porque são pais e avós que querem o melhor para seus filhos e netos.
Davis – Não. Os vídeos são falsos. A potência de um forno de micro-ondas é milhares de vezes superior à de um celular. Os vídeos foram criados para brincar com um assunto muito sério.
Apple dispensa selo ambiental dos EUA – Empresa pede para tirar nome de registro de produtos com baixo impacto ambiental por não atender exigências
A Apple retirou seus aparelhos do sistema de certificação ambiental a produtos eletrônicos dos EUA. Chamado EPEAT, o sistema recebe fundos do governo federal e de fabricantes. Seu selo de aprovação é dado a produtos que são recicláveis ou projetados para ter o mínimo impacto ambiental possível. Por Redação Link / O Estado de S.Paulo.
O EPEAT informou em seu site que recebeu aviso da Apple avisando que “está retirando seus produtos do registro e que não irá mais submeter seus produtos à classificação ambiental da EPEAT.”
A empresa de Cupertino teria pedido para tirar da lista da EPEAT 39 computadores desktop, monitores e laptops, incluindo modelos do MacBook Pro e MacBook Air. As informações são do Wall Street Journal.
De acordo com Robert Frisbee, CEO do EPEAT, um funcionário da Apple teria dito a ele que “a orientação de design da empresa não era mais compatível com as exigências da EPEAT. Eles eram apoiadores importantes e estamos decepcionados que não queiram mais que seus produtos sejam medidos por esses parâmetros.”
Para que os padrões do EPEAT sejam cumpridos, recicladores tem que conseguir desmontar os produtos com ferramentas comuns e separar os componentes tóxicos, como baterias. Os parâmetros foram definidos pelas empresas participantes do projeto, incluindo a Apple, ao lado de agências governamentais e ONGs ativistas.
Segundo Kyle Wiens, cofundador do site iFixit.com, que dá dicas para usuários consertarem seus próprios aparelhos, o MacBook Pro é quase impossível de desmontar. A bateria fica colada na carcaça externa e a tela Retina fica colada na bateria. “Se a bateria está grudada na carcaça, significa que você não pode reciclar a carcaça nem a bateria”, disse Frisbee.
O Wall Street Journal disse que a Apple, como é de praxe, não quis se pronunciar oficialmente. A assessoria teria dito apenas que no site da empresa existem relatórios sobre o impacto ambiental de seus produtos, além de diversas opções de programas de reciclagem.
Ainda segundo o WSJ, o certificado do EPEAT é exigido nos computadores comprados por empresas como Ford e HSBC, por agências do governo americano e pelas principais universidades daquele país.
“Lamentamos que a Apple não irá mais registrar seus produtos no EPEAT. Esperamos que eles decidam voltar a fazê-lo no futuro”, disse a nota do site do EPEAT.
Fonte: EcoDebate
Leia também: http://ilikeapplept.blogspot.com.br/2012/07/apple-responde-ao-abandono-da.html
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