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O Pampa por Marília de Medeiros-Sítio Ibiekos

A fotografia está na essência do Coletivo CEA! Desde que começamos o blog, há 4 anos atrás, recorremos as mais diversas imagens próprias ou não para ilustrarmos nossos posts. Sem esquecer, também da diversidade de cartuns/charges/caricaturas/HQs que já publicamos também.

Por isso que no próximo dia 17 de dezembro, dia dedicado ao Pampa (e também aniversário de Lutzenberger), voltaremos a promover uma Exposição Fotográfica Virtual.

Para tanto estamos convidando a todos e todas que curtem/trabalham com fotografia a enviar alguma de suas para que possamos publicar em nosso blog em alusão ao dia do Pampa. Nada melhor do que belas imagens para ressaltar a importância desse bioma, restrito ao Rio Grande do Sul (no caso do Brasil).

Envie as fotos até o dia 15/12, para email do  CEA <ongcea@gmail.com>. Podem ser enviadas até 3 (três) fotos, preferencialmente no tamanho 640 (640 x 426) ou 800 (800 x 533). Ao enviar indique mimamente o local, data do registro, bem como do autoria da imagem. Outras informações também serão bem-vindas.

Saudações Ecológicas

Em 2010 o CEA promoveu uma exposição virtual sobre fotos do Pampa, para vê-la acesse AQUI 

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Qual será a missão de Braulio Dias? Levar adiante a mercantilização e financeirização da natureza, da vida, e abrir as portas da economia verde, fazendo com que não haja mudanças da matriz econômica, consequentemente os tradicionais poluidores sigam na sua degradação e, nós, ricos em biodiversidade sejamos os bodes-expiatórios da economia verde…TEEB, REDD, ML, Serviços Ambientais, siglas que não podemos esquecer…

Afinal a biodiversidade sobe ao primeiro plano

É muito importante e bem-vinda para o Brasil a notícia de que o professor Bráulio de Souza Dias, secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, está ascendendo ao cargo de secretário executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica, a convite do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Competente e experimentado na área – onde atua há muito tempo -, Bráulio concorreu com outros 66 indicados para o cargo. Sua principal tarefa – dificílima – será levar à prática o protocolo assinado em Nagoya em 2010 que pede a ampliação, para 17% da superfície planetária, das áreas de conservação da biodiversidade em terra e para 10% das de ecossistemas marinhos e costeiros, incluídos os mangues. O protocolo, ao qual já aderiram 70 países, precisa ser ratificado por pelo menos 50 – mas somente seis já o fizeram.

Entre as metas para o período que vai até 2020 está a de chegar a um acordo entre países – e em cada um deles, entre empresas, cientistas e povos tradicionais que detêm o conhecimento – sobre repartição de benefícios em produtos derivados da biodiversidade. E também tornar prioritário o tema da biodiversidade, que o próprio secretário executivo reconhece que ainda não é relevante para as sociedades, principalmente em meio a uma crise econômica (Valor, 23/1). Talvez por isso mesmo, especialistas calculam entre US$ 2 bilhões e US$ 4 bilhões as perdas anuais nessa área. A perda líquida de florestas no mundo, por exemplo, chegou à média de 145 mil quilômetros quadrados anuais entre 1990 e 2005 (30/11, 2011), segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Ainda assim, no último ano as florestas correspondiam a 30% da superfície terrestre.

Mas, diz ainda a FAO, em 25% da superfície do planeta a desertificação é total, por causa de erosão do solo, degradação da água e perda da biodiversidade; em 8% a degradação é moderada; em 36%, “leve”. Como, nesse quadro, conseguir aumentar a produção de alimentos em 70% até 2050, para atender pelo menos mais 2 bilhões de pessoas e eliminar a fome de pelo menos 1 bilhão – sem falar que o investimento necessário para isso terá de ser de US$ 100 bilhões anuais? Nesse quadro, lembra o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) que já estamos consumindo recursos naturais 30% além da capacidade de reposição do planeta.

É uma riqueza enorme desperdiçada. Edward Wilson, um dos maiores especialistas na área, lembra que, embora saibamos muito pouco, já estão identificadas 280 mil espécies de plantas (que podem chegar a 320 mil), 16 mil de nematoides (que podem ser 15 milhões), 900 mil de insetos (talvez 5 milhões). Podemos ter de 5 milhões a 10 milhões de espécies. Em uma tonelada de terra fértil podem estar 4 mil de bactérias. O comércio mundial de produtos naturais já está perto de US$ 4 trilhões anuais (talvez um quarto do comércio total), o de medicamentos derivados de plantas, em US$ 250 bilhões/ano. Robert Costanza e outros economistas da Universidade da Califórnia calcularam em US$ 180 trilhões anuais (o triplo do PIB mundial) o valor dos serviços que a natureza presta gratuitamente – fertilidade do solo, regulação do fluxo hídrico, regulação do clima -, se estes tivessem de ser substituídos por ações humanas.

Por aqui mesmo a questão é grave, com a perda de florestas na Amazônia ainda acima de 7 mil quilômetros quadrados anuais, o Cerrado já sem vegetação em 50% da área (85 mil km2 perdidos em sete anos) – no país que tem entre 15% e 20% da biodiversidade planetária. Uma esperança está no fato de que o governo federal recolhe em consulta pública sugestões da sociedade (academia, governos, populações tradicionais, segmentos sociais) para um plano estratégico destinado a implementar até 2020 as recomendações da convenção. E também estuda como avançar na complicada questão da repartição dos frutos da exploração da biodiversidade. Pensa-se até em criar uma taxa de 3% sobre o faturamento público – as empresas não concordam (O Globo, 22/1).

É preciso correr. Como lembra Bráulio, a cada ano estamos descrevendo em média mil espécies novas no Brasil, que se somam às 41.121 espécies vegetais já conhecidas, 9.100 marinhas, 2.600 de peixes, dezenas de milhares de animais: “Estamos sentados em um baú de ouro e não sabemos o que fazer com ele” (Estado, 2/9/2010). Mas em Nagoya se calculou que serão necessários US$ 300 bilhões anuais (cem vezes mais do que hoje) em financiamentos dos países industrializados aos demais para cuidarem da biodiversidade. Porque em cem anos 75% da biodiversidade de plantas alimentares já se perdeu – 22% das espécies de batata, feijão, arroz ainda podem ser perdidas. Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, chega a propor que o capital natural seja incluído nos cálculos do produto interno bruto (PIB) de cada país.

A posição brasileira será única se isso acontecer. Como já tem sido lembrado aqui, além da maior biodiversidade, temos 13% da água superficial do mundo, território continental, possibilidade de matriz energética “limpa” e renovável. O Brasil pode ser uma “potência ambiental”, diz Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento no Ministério da Ciência e Tecnologia – chamando a atenção para as questões graves na Amazônia e no Cerrado. Às quais é preciso acrescentar as que sobrevirão se o novo Código Florestal aceitar muitas das propostas que estão na mesa; se o governo não prestar atenção à proposta do professor Aziz Ab’Saber de criar, em lugar dele, um Código da Biodiversidade específico para cada bioma, cada região; se continuar esquecida a proposta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) de desmatamento zero na Amazônia e forte investimento, ali, na formação de cientistas para trabalharem com a biodiversidade.

Caminhos há, certamente. E a ascensão de um brasileiro à secretaria executiva da Convenção sobre Diversidade Biológica pode dar forte impulso a eles.

*Washington Novaes é jornalista.

Leia também: Bráulio Dias deixa secretaria de biodiversidade para assumir cargo na ONU

Bráulio Dias deixa secretaria de biodiversidade para assumir cargo na ONU

Bráulio Dias deixa secretaria de biodiversidade para assumir cargo na ONU

O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, deixa o cargo amanhã (10) para assumir a função de secretário executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas. A convenção é responsável pela conservação e o uso sustentável da biodiversidade.

“Encaro como o reconhecimento de como o Brasil está tratando as questões ambientais”, disse logo após coletiva no Ministério do Meio Ambiente. “O Brasil, com a maior biodiversidade do mundo, tem várias oportunidades e soluções para enfrentar os desafios, tanto do Poder Público como do próprio setor privado, com a mobilização da sociedade civil e organizações não governamentais”, completou.

Ainda não há nomes indicados para substituir Bráulio Dias na pasta.

Fonte: Agência Brasil

O CEA estará participando de tal atividade, na qual estarão em debates os documentos:

Caso você, Leitor (a) do blog do CEA queira colaborar com o debate, deixe seu comentário no post.

“Biólogo: um equilibrista entre a urbanização e suas problemáticas”

Rio de Janeiro, 06 de junho de 2011.

Através desta carta convocatória, viemos convidar a todos os estudantes de Biologia do Brasil para participar do XXXII Encontro Nacional de Estudantes de Biologia. Este ano o evento acontecerá de 23 a 30 de Julho, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mais precisamente, na Faculdade de Letras da UFRJ, localizada na Ilha do Fundão, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.
O Encontro vem proporcionar uma integração entre os estudantes de Biologia do país inteiro, permitindo, assim, uma troca de experiências e opiniões entre os participantes acerca dos mais diversos temas que envolvem o estudante de Biologia na atualidade. É notória a incrível diversidade encontrada no Brasil: cada região do país possui suas próprias mazelas, suas próprias problemáticas, assim como seus próprios costumes, sotaques e festividades. Durante o encontro, essa mistura é ainda mais explicitada e, ao conhecer melhor cada ponto de vista, o participante acaba por conhecer mais a sua própria realidade, reparando como existem tantas proximidades mesmo com muitas diferenças.
O ENEB existe para suprir a ausência de debates acerca de determinadas questões que envolvem o estudante de Biologia que geralmente não são tratadas em outros espaços como a Universidade, Congressos e Encontros Científicos. Além disso, fortalece a relação entre os alunos de Biologia de todo o Brasil.
O tema escolhido para esse ano é a urbanização descontrolada e a falta de planejamento das cidades. Durante esses oito dias de encontro, o assunto será amplamente abordado e debatido através de mesas redondas, grupos de discussão e vivências em locais da cidade do Rio de Janeiro e arredores. Ao tratar de diversas problemáticas existentes na cidade, é possível comparar as múltiplas realidades encontradas no restante do País. Dessa forma o estudante pode pensar em possíveis maneiras de intervir na sua comunidade como indivíduo, ou através de coletivos.

Encaminhado por Marcelo Gomes de Oliveira

O filme é institucional e de promoção  da Fundação Slow Food para Biodiversidade, no entanto algumas coisas neles traduzem bem o que pensamos quando o assunto é biodiversidade.

http://blogfestadabiodiversidade.files.wordpress.com/2011/05/cartaz_completo.jpg

Saiba mais AQUI

Publicado por Thiago Beleza em Hornos a Chiapas

Notícia retirada daqui.

País dá exemplo ao mundo

A Bolívia está em vias da aprovar a primeira legislação mundial dando à natureza direitos iguais aos dos humanos. A Lei da Mãe Terra, que conta com apoio de políticos e grupos sociais, é uma enorme redefinição de direitos. Ela qualifica os ricos depósitos minerais do país como “bençãos”, e se espera que promova uma mudança importante na conservação e em medidas sociais para a redução da poluição e controle da indústria, em um país que tem sido há anos destruído por conta de seus recursos, informa oCelsias.

Na Conferência do Clima de Cancun, a Bolívia destoou da maioria quando declarou que todo o processo era uma farsa, e que países em desenvolvimento não apenas estavam carregando a cruz da mudança do clima como, com novas medidas, teriam de cortar também mais suas emissões.

A Lei da Mãe Terra vai estabelcer 11 direitos para a natureza, incluindo o direito à vida, o direito da continuação de ciclos e processos vitais livres de alteração humana, o direito a água e ar limpos, o direito ao equilíbrio, e o direito de não ter estruturas celulares modificadas ou alteradas geneticamente. Ela também vai assegurar o direito de o país “não ser afetado por megaestruturas e projetos de desenvolvimento que afetem o equilíbrio de ecossistemas e as comunidades locais”.

Segundo o vice-presidente Alvaro García Linera. “ela estabelece uma nova relação entre homem e natureza. A harmonia que tem de ser preservada como garantia de sua regeneração. A terra é a mãe de todos”.  O presidente Evo Morales é o primeiro indígena americano a ocupar tal cargo, e tem sido um crítico veemente de países industrializados que não estão dispostos a manter o aquecimento da temperatura em um grau. É compreensível, já que o grau de aquecimento, que poderia chegar de 3.5 a  4 graus centígrados, dadas tendências atuais, significaria a desertifição de grande parte da Bolívia.

Esta mudança significa a ressurgência da visão de um mundo indígena andino, que coloca a deusa da Terra e do ambiente, Pachamama, no centro de toda a vida. Esta visão considera iguais os direitos humanos e de todas as outras entidades. A Bolivia sofre há tempos sérios problema ambientais com a mineração de alumínio, prata, ouro e outras matérias primas.

O ministro do exterior David Choquehuanca disse que o respeito tradicional dos índios por Pachamama é vital para impedir a mudança do clima. “Nossos antepassados nos ensinaram que pertencemos a uma grande família de plantas e animais. Nós, povos indígenas, podemos com nossos valores contribuir com a solução das crises energética, climática e alimentar”.  Segundo a filosofia indígena, Pachamama é “sagrada, fértil e a fonte da vida que alimenta e cuida de todos os seres viventes em seu ventre.”

O Centro Acadêmico de Biologia tem o prazer de convidar-los a participar de mais uma Semana Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas da FURG: “Ano Internacional da BiodiveRSidade”, de 4 à 8 de outubro.
Em breve mais informações sobre as inscrições, envio de tabalhos, minicurso e divulgação da programação completa.
Qualquer dúvida estamos a disposição: cabiofurg@yahoo.com.br

Centro Acadêmico de Biologia – CABio 2010

Universidade Federal do Rio Grande – FURG
Campus Carreiros- Av. Itália, Km 8
Rio Grande – RS

CEA e outros sobem ao palco, no show do "O Teatro Magico" com Pedro Munhoz durante a Feira Brasil Rural Contemporâneo = Música Livre do Jabá, Pampa Livre do Eucalipto e Mulher Livre do Machismo! Foto de Lucio Uberdan

CEA e outros sobrem ao palco, no show do "O Teatro Magico" com Pedro Munhoz durante a Feira Brasil Rural Contemporâneo = Música Livre do Jabá, Pampa Livre do Eucalipto e Mulher Livre do Machismo!

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Frase

“De tanto postergar o essencial em nome da urgência, termina-se por esquecer a urgência do essencial.” Hadj Garm'Orin

Apresentação

O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.

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