You are currently browsing the tag archive for the ‘jornalismo ambiental’ tag.

Recebi um rosário longo de mensagens lamentando minha falta de patriotismo ao afirmar que o Brasil pensava que ia todo elegante para a Rio+20 mas que, na verdade, seguia nu em pelo. A idéia do post (para quem tem preguiça de ler o link acima) era de que meia dúzia de ações de marketing não consegue passar a borracha em todo um modelo de desenvolvimento que constrói a felicidade de parte da população sobre a dignidade e a qualidade de vida da outra. E o futuro de ambas.

Eu simplesmente adoro que alguém critique o meu patriotismo. Sabe por que? Por que não sofro desse mal.

Não amo meu país incondicionalmente, como não amo nada incondicionalmente. Mas gosto dele o suficiente para tentar entendê-lo e ajudar a torná-lo um local minimante habitável, através da narração e análise do que acontece, para a grande maioria da população. Gente deixada de fora do grande butim, que aparece sorrindo em propagandas oficiais, relatórios de sustentabilidae e folders de algumas organizações sociais para mostrar que o Brasil é dez. Mas que, no dia a dia, encaram a realidade da falta, da ausência, da fome, de um ar irrespirável ou de um rio desviado ou poluído.

Qual a melhor demonstração de respeito por um país? Vestir-se de verde e amarelo e se enrolar em uma bandeira enquanto canta o hino nacional em prantos? Contar mentiras sobre a realidade para fazer bonito lá fora?  Ou apontar o dedo na ferida quando necessário? Ama a si mesmo, por outro lado, os que se escondem do debate, usando como argumento um suposto “interesse nacional” – do petróleo (EUA) ao etanol (Brasil) – que, na verdade, trata-se de “interesse pessoal”. Se questionado, corre para trás da trincheira do patriotismo. Que, como disse uma vez o escritor inglês Samuel Johnson: “é o último refúgio de um canalha”.

E já que fico falando mal do meu país por aí, trago à tona uma lista, que organizei tempos atrás, de pontos que o governo não quer nem ouvir falar durante a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. O divertido é que reuni em cada ponto o discurso oficial ou oficialesco (tem tanto pelego por aí que vocês não imaginam…) para tratar do tema diante de críticas.

Uns podem chamar de ironia, outros de formas pouco ortodoxas de reinterpretar a realidade. Eu que já ouvi isso da boca de representantes do povo com estes ouvidos que a terra há de comer prefiro acreditar que era uma tremenda cara de pau mesmo.

Quando a pergunta é sobre a flexibilização do Código Florestal

…a resposta deve conter algo como: “Esse processo é um exemplo de como um país, que conta com uma boa legislação ambiental, pode melhorá-la ainda mais através de um Congresso Nacional compromissado com a qualidade de vida das futuras gerações”.

Quando a pergunta é sobre problemas na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte…

… a resposta deve conter algo como: “O licenciamento da usina foi um exemplo de como ouvir as comunidades impactadas por um empreendimento de geração de energia elétrica, pois o progresso de muitos não pode se sobrepor sobre a dignidade de alguns”.

Quando a pergunta é sobre greves e reclamações sobre a reforma e construcão de estádios para a Copa

… a resposta deve conter algo como: “A preparação para a Copa é um modelo de justa remuneração, de respeito à força de trabalho e de tratamento amigável da polícia frente ao pleito de operários e de planejamento para evitar impactos negativos ao meio ambiente”.

Quando a pergunta é sobre a forma através da qual foi feita a construção da Usina Hidrelétrica de Estreito…

… a resposta deve conter algo como: “A usina é um exemplo de reconhecimento das famílias atingidas e de rápida indenização das comunidades retiradas para a construção de uma obra”.

Quando a pergunta é sobre os impactos causados pela transposição de parte das águas do do São Francisco

… a resposta deve conter algo como: “Este é um modelo de como considerar a opinião dos diferentes stakeholders antes da implantação de um projeto de engenharia, levando em conta as realidades socioambientais regionais para a implementação de um empreendimento”.

Quando a pergunta é sobre problemas no Minha Casa, Minha Vida

…a resposta deve conter algo como: “O projeto de construcão de moradias é um exemplo de como não usar trabalho escravo na construção de imóveis em grandes cidades brasileiras e de como não usar madeira oriunda de desmatamento ilegal da Amazônia”.

Quando a pergunta é sobre o afrouxamento de alguns licenciamentos ambientais

… a resposta deve conter algo como: “O Ministério do Meio Ambiente tem conseguido ser um modelo de como um governo consegue resistir às pressões de grandes empreendimentos pela flexibilização das regras de licenciamento ambiental, garantindo a dignidade de indígenas, quilombolas, ribeirinhos, caiçaras e camponeses”.

Quando a pergunta é sobre problemas na construção da usina Hidrelétrica de Jirau

…a resposta deve conter algo como: “Jirau é um modelo de tratamento aos trabalhadores envolvidos na construcão de um empreendimento e de seu canteiro de obras e responder as suas reivindicações e direitos”.

Quando a pergunta é sobre o alto nível de enxofre nos combustíveis…

… a resposta deve conter algo como: “O Brasil é um exemplo de país que conseguiu reduzir suas taxas de enxofre no diesel para valores abaixo daqueles adotados na União Européia e Estados Unidos por se preocupar com a qualidade do ar que respiramos”.

Quando a pergunta é sobre os impactos em nossa biodiversidade…

…a resposta deve conter algo como: “Somos um exemplo de país que recompõe sua área florestal desmatada utilizando árvores nativas, brasileiras, como o eucalipto e o dendê”.

Quando a pergunta é sobre a violação de direitos das populações indígenas…

… a resposta deve conter algo como: “Nunca na história deste país o governo garantiu tantos direitos às populações tradicionais. Haja visto os guarani kaiowá no Mato Grosso do Sul que vivem felizes em suas terras”.

Quando a pergunta é sobre trabalho escravo na produção de etanol…

… a resposta deve conter algo como:  ”A produção de etanol contém algumas das melhores práticas na relação de trabalho, com a jornada de trabalho, com a condição de respeito ao direito do trabalhador. Durante muito tempo o etanol brasileiro foi acusado de utilizar trabalho escravo. Porque a forma de diminuir a importância do etanol como uma alternativa ao uso de combustíveis fósseis era fazer uma acusação socioambiental contra nós”.

Ouvindo os depoimentos de representantes do governo, o jogral está ensaiadinho. E se o jornalista for insistente, há sempre a saída de “o mundo vive uma crise e o Brasil não pode se dar ao luxo de perder empregos para garantir preservação ambiental. Primeiro temos que resolver essa instabilidade, para depois fazer as mudanças necessárias – e em conjunto com as outras nações – para uma economia verde global”.

Ou seja, empurrando com a barriga em nome de uma falsa dicotomia.

O problema é que, como diria Samuel Beckett, vamos esperando Godot.

Temos fé que Godot um dia venha.

Mas Godot não veio. Godot nunca vem.

Fonte: Blog do Sakamoto

Vale a pena conferir o último programa “Cidades e Soluções”, da Globo News, no qual é destaca o pioneirismo do jornalismo ambiental gaúcho, especialmente através do Núcleo de Ecojornalistas (NEJ). O importante trabalho jornalístico da Ecoagência, parceira do Blog do CEA, também é destacado. Além disso o programa aborda sobre os profissionais que trabalharam na cobertura da Rio 92 e que participarão do Rio +20, nos quais analisam as mudanças e diferenças entre os dois encontros.

Para assistir o programa é necessário ir diretamente nesse link.

 

Lilly Lutzenberger

A bióloga Lilly Lutzenberger, filha mais velha do ambientalista José Lutzenberger, esteve ao vivo nos estúdios da rádio Ipanema Comunitária para a edição semanal do Cidadania Ambiental desta terça-feira. O programa será retransmitido no próximo sábado, 6 DE AGOSTO, a partir do meio-dia, e depois colocado à disposição para escuta pelos interessados na página do Cidadania Ambiental.

Lilly relata como está o trabalho diuturno na organização do acervo do pai, em vias de doação à PUC-RS, aonde poderá ser colocado à disposição da comunidade. Também conversou com o apresentador, jornalista João Batista Aguiar, sobre os primeiros anos da militância do pai no Rio Grande do Sul, que assistiu e participou. Destaca a importância do resgate para colocação à disposição de inúmeros acervos mantidos em ONGs ambientalistas gaúchas e mesmo em residências particulares. Falou também sobre o trabalho de recuperação da residência construída pelo Arquiteto José Lutzenberger e mantida pelo filho ambientalista José Antônio Lutzenberger, e agora pelas filhas Lilly e Lara, em Porto Alegre.

Cidadania Ambiental é transmitido todas as terças-feiras, entre 20 e 21 horas, e retransmitido aos sábados, entre 11 e 12 horas. Na mesa de som, Lothar Gutierrez.

Para contatos: radio@ipanemacomunitaria.com.br.

Fonte: http://ipanemacomunitaria.blogspot.com/search/label/CIDADANIA%20AMBIENTAL

Lara Lutzenberger, no Rincão Gaia, durante o Projeto Ambientalistas Educadores organizado pelo CEA e GAMBA, com apoio do MMA e UNESCO, em 2009. Foto: Cíntia Barenho / CEA

O United Nations International Strategy for Disaster Reduction, secretariado da Organização das Nações Unidas, foi criado em dezembro de 1999 e tem como propósito  assegurar a implementação de uma estratégia internacional para a redução de desastres ambientais.

Tratando da relação da mídia quanto a estes fatos, o secretariado lançou o Manual Disaster through a different lens: behind every effect, there is a cause. Trata-se de uma compilação feita por jornalistas e especialistas na área,  que afirma a importância dos jornais, rádio, televisão e outros meios de comunicação na sensibilização e divulgação de informações sobre riscos e desastres ambientais.

O manual defende que os diversos veículos de comunicação podem fazer a diferença real na maneira como as pessoas pensam e agem, especialmente agora, quando o fenômeno das mudanças climáticas é reconhecido como um grande desafio que irá agravar a nossa vulnerabilidade.

Para baixar diretamente o livro, clique aqui.

Para conhecer a página do ISDR, clique no link: Disaster through a different lens: behind every effect, there is a cause – UNISDR.

Fonte: Aldeia Comum

Artigo bem interessante e crítico para além do jornalismo dito agrícola propriamente.

por Wilson da Costa Bueno

Parece que o efeito estufa não anda apenas afetando a agricultura em nosso País, porque algo está provocando impacto dramático na cobertura da agropecuária em nossos principais jornais e revistas. Pouco  a pouco ela anda definhando de tal modo que, em alguns momentos, praticamente desaparece da mídia ou assume certas formas ou desvios que merecem ser assinalados.

O abalo mais contundente pode ser visto (ele se manifesta já há algum tempo) no veículo emblemático da área: o Suplemento Agrícola do jornal O Estado de S. Paulo, que anda tão magrinho que chega a dar dó. A edição que saiu no dia 5 de janeiro de 2011 basicamente não trazia notícias, resumindo-se praticamente à página central e à última página, com algumas cartas e uma notinha isolada na página 3, de um caderno com 8 páginas, formato tablóide. Pra quem já foi referência na cobertura agropecuária e que se sustenta galhardamente por 57 anos e quase 2.900 edições, é de chorar.

O suplemento agrícola do Estadão já foi gordo, robusto, mas está sofrendo de alguma doença grave, que pode ser a falta de compromisso do jornal com a cobertura agropecuária, a falta de anunciantes (o pessoal da fazenda parece que não gosta mesmo de material jornalístico e prefere o marketing de produtos e serviços) e talvez até gente especializada para dar conta deste trabalho.

No fundo, o que acontece com o Estadão se reflete nos outros principais jornais do País (vide Folha de S. Paulo, O Globo etc) que sofrem de uma síndrome cujo tratamento parece fugir da alçada de editores e de empresários da comunicação: interesse por notícias não comerciais que venham do campo. Sim, porque quando há pressão dos lobbies e acordos não muito transparentes, a divulgação de produtos e serviços ganha corpo, como se pode ver nas páginas de economia, generosa na badalação de transgênicos, agrotóxicos e de florestas (que de floresta não tem nada!) plantadas de eucalipto (que horror!), uma aberração contra o meio ambiente e o espírito crítico.

É triste perceber na cobertura de veículos de prestígio, como o Valor Econômico, a influência nefasta de grandes exportadores, de tal modo que o jornal prefere chamar agrotóxico (que é veneno mesmo) de defensivo agrícola para agradar os produtores e a Andef que não querem ver a sua imagem arranhada, mesmo tendo a certeza, como nós, de que o agrotóxico emporcalha o meio ambiente, mata milhares de pessoas em todo o mundo e de remedinho de planta não tem nada.

Vai lá: pode até aumentar a produtividade mas à custa da nossa saúde e da degradação ambiental: não existe almoço grátis nessa área e alguém paga a fatura (você tem dúvida de que somos nós!) que nos encaminham a todo momento.

O jornalismo agrícola anda capenga em nosso País e a situação parece contraditória porque temos uma produção agrícola importante, dependemos em grande parte da exportação de commodities (o que não quer dizer que o modelo não deveria ser outro), e porque há muita gente que depende do campo em nosso País.

Essa falta de postura crítica (os lobbies funcionam mesmo e a falta de conscientização dos nossos veículos e empresários é lamentável!) faz com que a mídia, com raras exceções, ignore os problemas sociais decorrentes da ação de grandes empresários (trabalho escravo, agressão ambiental, mortes decorrentes de acidentes e contaminação por agrotóxicos, pressão de empresas sobre produtores, concentração da terra e avanço de estrangeiros sobre o nosso território, desmatamento etc etc).

Apenas algumas reportagens isoladas denunciam os abusos mas eles morrem no esquecimento porque as autoridades e os parlamentares são reféns das grandes corporações agrícolas, que transitam livremente em Brasília, e de políticos que são subsidiados pelos grandes proprietários de terras, a bancada ruralista que, mesquinhamente, defende apenas os seus interesses.

A imprensa não investiga a fundo a anistia dada aos latifundiários (que sempre renovam suas dívidas) e vive à mercê de fontes comprometidas que gostam de  falar mal dos órgãos de fiscalização, dos ambientalistas, e propagar os benefícios da agricultura respaldada na química e na mecanização acelerada, enquanto os problemas sociais e ambientais se aprofundam, sem qualquer solução.

É preciso considerar na cobertura da agropecuária os vários momentos (antes, dentro e depois da porteira), mas parece que a imprensa gosta mesmo, financiada e/ou influenciada pelo lobby das empresas, é de proclamar os benefícios da “moderna” agricultura, dando as costas aos seus impactos e às mazelas sociais decorrentes da implantação de grandes projetos agroindustriais. Você já percebeu como a mídia brasileira, sobretudo os jornalões, sem qualquer postura crítica, só vê vantagens nesses projetos que impactam brutalmente o meio ambiente e os pequenos produtores rurais, como o que acontece na implantação de novas fábricas para produção de papel e celulose (estão transformando o Rio Grande do Sul num grande eucaliptal!). Os indígenas do Espírito Santo sabem como foi deletéria a ação da Aracruz (ganharam até processo dela) e os trabalhadores rurais continuam sendo brutalmente explorados em madeireiras, usinas de  açúcar, fazendas de café etc, sem que o Governo aja com rigor e presteza para evitar esses abusos inaceitáveis.

A imprensa ignora o processo nefasto de concentração na produção de sementes, a apropriação da água doce, a relação espúria entre a CTNBIO e as empresas de biotecnologia, a pressão dos produtores de agrotóxicos sobre a ANVISA e o IBAMA e a ação deletéria de representantes comerciais espalhados por esse Brasilzão afora, empurrando todo tipo de veneno aos agricultores que se sentem seduzidos por vantagens que logo se dissipam. Quem pode ignorar o efeito deletério do uso do glifosato pela pressão insustentável da Monsanto que quer apenas vender a sua tecnologia Round up?

A cobertura da agropecuária infelizmente está comprometida com os grandes interesses e será necessário reinventá-la para que ela possa efetivamente cumprir sua função social, libertando-se do jugo das grandes corporações agrícolas que visam apenas aumentar os seus lucros. As exceções confirmam a regra, não é assim mesmo?

Será necessário, para reverter este quadro triste, dispormos de fontes independentes (a maioria faz o jogo das grandes empresas), de parlamentares corajosos (nem me falem do Aldo Rabelo, o comunista que apóia a destruição do Código Florestal!) e de autoridades que consigam colocar-se à margem destes lobbies (até quando o Ministro da Agricultura continuará sendo indicado pelos grandes interesses, hein?) e que levem a sério a reforma agrária pra valer.

É hora de o jornalismo agrícola acordar para a nova realidade, valorizando a agricultura familiar, a agricultura orgânica, dando voz e vez aos pequenos agricultores que andam sem crédito, pressionados pelos bancos (que exigem contrapartida que só os grandes produtores conseguem dar) e colocando o meio ambiente e a questão social como prioridades.

Os cursos de jornalismo precisam formar profissionais que saibam perceber a realidade do mundo rural e que não se deixem seduzir por propaganda enganosa de empresas de biotecnologia, de papel e celulose, agroquímica, do tabaco (essas matam sem dó milhões de pessoas em todo mundo e chegam a ganhar prêmio de sustentabilidade de revistas brasileiras!) ou de alimentos (que as empresas de fastfood deixem em paz as nossas crianças e não as entupam de porcaria, como gostam de fazer impunemente!).

Reinventemos o jornalismo agrícola. O Brasil precisa acordar para a realidade que é menos cor-de-rosa como pintam alguns veículos a soldo de grandes corporações. Precisamos ouvir as minorias, os quilombolas, os indígenas, os mateiros, os movimentos sociais demonizados pela mídia tradicional.

Em tempo:  Você anda lendo o que a embaixada americana andou fazendo para pressionar a União Européia visando derrubar os vetos de alguns países aos transgênicos, para favorecer sobretudo a poderosa Monsanto? O WikiLeaks revelou o esquema e ele só confirma o que temos dito por aqui e em todo lugar: cuidado com essas corporações que têm laços estreitos com os governos, especialmente nos EUA.

Aliás, você ainda não viu o filme O mundo segundo a Monsanto? Ele evidencia a relação espúria entre a Monsanto e as autoridades norte-americanas, uma “amizade” que rende lucros e royalties para todos eles. Tem livro também publicado no Brasil com o mesmo título, uma obra primorosa de investigação jornalística de Marie Monique Robin (consulte o Google e encontrará informações valiosas sobre o seu trabalho), que denuncia a ação predatória desta empresa, gigante das sementes, da biotecnologia e da contaminação química (você precisa saber que o glifosato é nefasto e que está contribuindo para aumentar as pragas que atacam a soja!).

Não confie em empresas apenas porque elas têm santo no nome . Aliás, Freud explica estes deslizes, como você pode observar nas gigantes de tabaco que tem “Cruz” e ” Morris” em sua razão social. O diabo veste Prada, mas também alimenta empresas agroquímicas e de tabaco. Ah, como entendem de veneno. Sai lá prá, Satanás!

Fonte: Portal Imprensa


Um toque de humor e reflexão para o domingo encontrado no blog Somos Andando.
A propósito, para quem não sabe, o CEA faz jornalismo crítico, autônomo e, especialmente, ambiental sem precisar de diploma de jornalismo…


midialivre

arte2

BannerForum120x240

codigoflorestal22

Assine e receba as atualizações do Blog do CEA por email. Basta clicar no link acima, ao abrir uma janela, coloque seu email, digite o código que aparece e confirme. Será enviado um email solicitando sua confirmação. Obrigad@.

Frase

“De tanto postergar o essencial em nome da urgência, termina-se por esquecer a urgência do essencial.” Hadj Garm'Orin

Apresentação

O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.

Acessos desde 04/11/08

  • 1.276.985 Visitas

Campanhas e Parcerias

Flickr PIT 531 - Logotipo Pedal Curticeira - Pedal Curticeira2 um-carro-a-menos_outra2 Flickr

Flickr

Flickr

Visitantes on-line

Países Visitantes

free counters

Pesquise por Temas

Direito à Informação Ambiental

As publicações elaboradas e publicadas pelo CEA, bem como suas fotos são de livre reprodução, desde que não haja fins econômicos, que sejamos informados através do mail ongcea@gmail.com e com expressa citação da fonte nos termos a seguir: Fonte: Blog do Centro de Estudos Ambientais (CEA).