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Se aproxima do dia 21 de setembro, , e somos supreendidos com tal notícia. Na verdade começa a ficar um pouco mais esclarecido o destino dos desertos verdes no Pampa. Felizmente tal Bioma não é o mais o local de excelência para a ampliação dos desertos verdes, seja por conta da crise, seja por conta de toda luta e resistência feita por nós. 

No entanto, a luta e resistência segue, uma vez que o governo estadual não tem cumprido o Zoneamento Ambiental da Silvicultura (ZAS), bem como exigido prazos para regularização das áreas com plantios de eucaliptos  junto à FEPAM. Pelo jeito a CMPC está pouco preocupada com tal situação, até porque recentemente, foi noticiado que o governo do Estado vai apoiar ampliação da Celulose Riograndense

Para quem não lembra,  a CMPC Celulose Riograndense (empresa chilena apesar da pinta gaúcha), adquiriu, em dez/2012, a fábrica de celulose que pertencia à Fibria – união entre Aracruz e Votorantim Celulose e Papel – em Guaíba (RS).

Para quem pouco conhece a tal CMPC, seu dono, o bilionário Eliodoro Matte, acumula sua fortuna às custas do expansão dos desertos verdes sobre o território ancestral do Povo Mapuche (maior etnia originária chilena). No Chile a luta e resistência é forte, apesar do governo chileno invocar lei antiterrorista (lei 18.314), promulgada durante a ditadura militar de Pinochet, para reprimir tal luta.  Sistematicamente tem ocorrido uma onda de incêndios “florestais” (Chile: incêndios e repressão, o legado do modelo florestal), nos quais os Mapuches estão sendo acusados de serem os criminosos, mas ja há indícios da empresa querer recorrer ao seguro (aguardando material para publicação), por causa da atual crise.

Grupo chileno anuncia compra de parte de floresta (monocultura de eucalipto) no Rio Grande do Sul

O valor da negociação, firmada entre a CMPC com a a Fibria Celulose, será de 302 milhões de dólares

O grupo florestal e industrial chileno CMPC (Companhia Manufatureira de Papeis e Cartões) anunciou nesta segunda-feira (10/09) a compra de cerca de 100 mil hectares de floresta (monocultura de eucalipto) brasileira por 302 milhões de dólares.

A área adquirida pela CMPC fica localizada no Rio Grande do Sul e tem 38 mil hectares de plantação de eucaliptos.

Os termos da negociação, realizada com a carioca Fibria Celulose, permitem que a empresa administre e explore a região como achar melhor. Cerca de 1.300 hectares também foram arrendados de pequenos proprietários locais.

Em nota enviada à Superintendência de Valores e Seguros chilena, a companhia destacou que a concretização do negócio ainda depende da aprovação de autoridades competentes do governo brasileiro, no caso o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Para emitir sua decisão sobre vendas de terras a empresas estrangeiras, a entidade avalia a porcentagem de capital nacional da companhia e o tamanho do terreno em relação ao município.

“A CMPC Riograndense [um dos braços da companhia] assinou este acordo com o objetivo de completar as necessidades de madeira para a sua indústria de celulose e especialmente para o projeto Guaíba Linha II, atualmente em estudo e que se refere à construção de uma nova linha de produção de celulose.”

Dessa maneira, a companhia investe em seu plano de expansão no Brasil, um dos sete países onde atua na América Latina, além do Chile.

A Fibria Celulose, por sua vez, também emitiu comunicado sobre o assunto por meio da BM&FBov. Fonte: OperaMundi

Saiba mais sobre os Desertos Verdes no Pampa AQUI

Bom para conhecermos o atual “papeleiro” chileno do estado.

O bilionário chileno que investe no RS

Eliodoro Matte, presidente da CMPC, ressalta que expansão vai ser ditada pela oportunidade e recuperação do mercado

Com fortuna estimada em US$ 7,9 bilhões que o transforma no empresário mais rico do Chile, Eliodoro Matte é um homem simples. Pelo menos é o que dizem as pessoas que conhecem na intimidade o presidente da Compañía Manufacturera de Papeles y Cartones (CMPC), um grupo do ramo de papel que, no final do ano passado, adquiriu, por US$ 1,43 bilhão, a unidade de Guaíba da Fibria (ex-Aracruz). Descendente de uma família que, desde meados do século 19, já deu ao Chile reitores, ministros, banqueiros, empresários, diplomatas e senadores, Matte tem o hábito de dirigir o próprio carro e verificar se seus executivos têm horários disponíveis na agenda antes de solicitar reuniões com eles.

Aos 64 anos, casado, pai de três filhos e formado em engenharia civil, dirige uma companhia fundada em 1920 por seu tio-avô Luiz Matte Larrain. A holding é o guarda-chuva que abriga diveempresas do ramo de madeira, papel e celulose, além de banco e mineradora, entre outras. Nesta entrevista, Matte, que estará na Capital em abril, no 23º Fórum da Liberdade, fala sobre a perspectiva para seus investimentos no país.

Zero Hora – O Brasil tem uma economia bem mais regulada do que a chilena. Isso não o amedronta?
Matte – O Brasil é um grande país, atrativo para desenvolver negócios, que tem um sistema econômico sério, com regras claras, e onde há apoio da sociedade para a empresa. As autoridades estão empenhadas em facilitar e empurrar a iniciativa privada e isso é o que favorece a chegada de novos investidores. No entanto, verificamos que em determinadas áreas há excesso de regulamentação, que, simplificada, não há dúvida, estimulará ainda mais a inovação e o empreendedorismo.

ZH – Quais as suas perspectivas para a economia brasileira?
Matte – É um país que conta com um enorme potencial e tem feito progressos notáveis. O desempenho da economia na última crise tem sido a recompensa de introduzir e manter reformas por um longo período. Esperamos que essa estabilidade também dê retorno e gere mais efeitos positivos.

ZH – A estrutura tributária brasileira pode significar algum atraso em seus investimentos?
Matte – As questões tributárias no Brasil requerem atenção e planejamento cuidadoso. Mas, uma vez assimilada a estrutura e a forma de operar, não parece que deva tornar-se um obstáculo.

ZH – Na opinião do senhor, quais são os pontos fortes e fracos da economia?

Matte – Ter instituições sólidas e regras claras são pontos fortes. Assim como contar com profissionais de qualidade comprovada. O Brasil ainda deve resolver problemas em diversos âmbitos, como a maioria dos países. Nossa visão dos fundamentos da economia é otimista a longo prazo. Especialmente se seguir avançando em torná-la mais aberta e competitiva.

ZH – Quais são os seus planos para a unidade adquirida da Fibria? O que pretende investir na fábrica?
Matte – A CMPC colocará seu foco na integração, no desenvolvimento e na sustentabilidade das aquisições das unidades de Guaíba e da empresa Melhoramentos, em São Paulo, atingindo a eficiência em cada um de seus processos, estabelecendo relações de longo prazo com as comunidades vizinhas e criando sinergias com as outras operações que a companhia detém. A expansão do nosso negócio no Rio Grande do Sul será ditada pela recuperação e oportunidade que nos seja entregue pelo mercado.

ZH – Quais são os próximos passos do grupo CMPC no Brasil?
Matte – Sempre estamos olhando as oportunidades. Nos últimos anos, o esforço tem sido colocado no negócio de tissue na região e isso teve um grande avanço. Agora o fazemos em celulose, após a apresentação de uma oportunidade muito boa. Assim seguiremos. Não temos limites para avançar o trabalho. Estamos muito satisfeitos e felizes de chegar ao Brasil, sobretudo tendo em conta sua importância continental. Sabemos que aqui temos uma grande oportunidade de crescimento e desenvolvimento.

(Por Maria Isabel Hammes, Zero Hora, 14/02/2010)

Abaixo seguem materiais, informações, notícias e diferentes conteúdos relevantes na temática, mas que não foi possível publicarmos antes.

  • A monocultura que vai terminar na pobreza <aqui>
  • Aracruz: a “uma GM e meia” dá adeus ao RS <aqui>
  • Hum Bilhão de Árvores para a Amazônia e… o Primeiro Deserto Verde do “Bioma”<aqui>
  • Chilena CMPC retomará o plantio em janeiro <aqui>
  • Bolha Verde, Deserto Verde <aqui>
  • Dr. Eucalipto, da Aracruz, foi pro saco <aqui>
  • Grupo chileno retoma plantio de árvores <aqui>
  • Por onde passam, florestas de eucalipto criam desertos verdes e afetam biodiversidade <aqui>
  • Mudanças climáticas na ante-sala da Suzano Papel e Celulose, artigo de Mayron Régis <aqui>
  • Vereadores realizam inspeção e acusam a Suzano de provocar desequilíbrio ambiental em Mucuri <aqui>
  • Mata atlântica, mico-leão, eucalipto, transgênico <aqui>

Enfim a grande “promessa” pro RS vai para uma empresa chilena. Grande preocupação com a responsabilidade social seguem tendo o setor da celulose e papel…

Celulose no Pampa by Cintia Barenho por você.

cmpcA papeleira Aracruz Celulose confirmou ONTEM a asssinatura de contrato de venda da fábrica de celulose em Guaíba para a empresa chilena CMPC. O negócio foi fechado por UM BILHÃO QUATROCENTOS E TRINTA MILHÕES de dólares. A venda inlcui a fábrica de celulose e as terras e monoculturas de eucalipto da Aracruz. O dinheiro será utilizado na redução do endividamento da Fibria empresa que resultou da fusão entre a Aracruz e a Votorantim Celulose. A dívida da empresa chega a TREZE BILHÕES E QUATROCENTOS MILHÕES de reais.

Fonte: Agência Chasque

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“De tanto postergar o essencial em nome da urgência, termina-se por esquecer a urgência do essencial.” Hadj Garm'Orin

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O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.

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