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Aproveitamos o interesse geral, no mês de março, pelo uso da água, divulgamos um vídeo produzido pela Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO), da Organização das Nações Unidas (ONU), com uma forte influencia antropocêntrica, mas que revela, em parte, como se da o consumo desse elemento natural, essêncial a vida, não só humana.

Dia 11 de Dezembro de 2011, foi o Dia Internacional das Montanhas. Já passou, mas as montanhas, ainda, estão ai.

O  Dia Internacional das Montanhas, visa criar consciência sobre a importância das montanhas para a vida, destacar as oportunidades e constrangimentos no desenvolvimento das áreas montanhosas e construir parcerias que trarão mudanças positivas para as montanhas e terras altas do mundo.

Florestas de montanha saudáveis são cruciais para a saúde ecológica do mundo. Elas protegem as bacias hidrográficas que abastecem de água doce para mais da metade da população mundial. São também o lar de inúmeros animais selvagens, fornecem alimentos e outros insumos para o povo da montanha e são importantes fontes de madeira e produtos não-madeireiros. No entanto, em muitas partes do mundo florestas de montanha , ( como é o caso da Bacia Hidrográfica do Caçador  no estado de São Paulo)    estão sob a ameaça como nunca antes e desmatamentos em florestas tropicais de montanha continuam a um ritmo espantoso. Proteger estas florestas e ter certeza que elas são cuidadosamente geridas é um passo importante para o desenvolvimento sustentável das montanhas.( Fonte: FAO)

Proposta Rio+20 por Iguassu Iterei Centro de Referência do Movimento da Cidadania pelas Águas Florestas e Montanhas: http://www.uncsd2012.org/rio20/content/documents/713UNcsd2012ITEREI.pdf

Resumo

1. PES incentivos para a preservação de todas as zonas de montanha naturais

2. Alerta com dependência e vício aos  mecanismos de compensação

3. Sustentabilidade baseada em ecoturismo, pesquisa, arte, artesanato, sem indústrias poluentes, agroecologia e o conhecimento tradicional de montanha

4. Aumentar o diálogo entre os setores do governo e os níveis de governo

5. Apoiar uma sociedade civil mais forte

6. Aumentar o diálogo inter-institucional

7. Maior institucionalização de instrumentos de participação

8. Sensibilizar para as questões de montanha as agendas políticas

9. Consolidar ou criar iniciativas  específicas para montanhas  quando apropriado

10. Melhorar a mobilidade sustentável e a tecnologia sustentável para infra-estrutura nas regiões montanhosas

11. Melhorar os sistemas de conhecimento e informação

12. Melhorar os dados sobre desastres naturais da montanha

13. Aumentar a disponibilidade do conhecimento acadêmico e tradicional para determinados fins SMD ( Desenvolvimento Sustentavel de Montanhas) e  procesos de decisão

14. Coordenar as prioridades de pesquisa para a implementação SMD ( Desenvolvimento Sustentavel de Montanhas)

15. Consolidar ou criar iniciativas específicas para montanhas nacional e/ou regionalmente

16. Investigação e monitoramento dos mecanismos de adaptação às alterações climáticas, especialmente no que diz respeito à disponibilidade de água

17. ALERTA: A compensação financeira  ou a plantação de árvores não poderá  nunca  reproduzir o único delicado e altamente complexo sistema biológico natural de montanhas

Fonte: Iguassu Iterei Centro de Referência do Movimento da Cidadania pelas Águas Florestas e Montanhas e CEA.

Montanhas em Palms Springs, California, E.U.A, próximo ao Chino Canyon. Santa Rosa e San Jacinto Mountains National Monument. Foto: Antonio Soler/CEA

 

A Amazônia é a maior fonte de vapor continental do planeta, produzindo 7 trilhões de toneladas de vapor por ano. Grande parte da chuva que cai na América do Sul tem origem na floresta. Segundo o físico Paulo Artaxo, do Laboratório de Física Atmosférica da USP, quando o desmatamento atingir 20% da floresta, ela pode entrar em regressão. Sem floresta e sem umidade, as chuvas diminuirão. Parece claro. Porém, a visão mais comum no agronegócio brasileiro é a floresta como um inferno verde, que não produz nada. A marcha dos insensatos segue em marcha acelerada. O artigo é de Najar Tubino.

Najar Tubino

É uma marcha acelerada e envolve a produção de comida no planeta. O Brasil como um dos batedores, líder no agronegócio, com destaques para produção de soja e carnes, além de cana-de-açúcar (etanol). Um mercado que gerou US$88,3 bilhões de agosto de 2010 a agosto de 2011. Somente nos oito meses deste ano, foram US$61,5 bilhões, em exportações. O agronegócio é 40% do PIB se pegarmos todas as cadeias produtivas reunidas, enfim, vale mais que US$1 trilhão. E conta com uma bancada no Congresso Nacional poderosa. O mundo precisa de alimentos, muito embora quase a metade da produção de grãos brasileira – 148 milhões de toneladas no ano passado – seja de soja, a leguminosa mais influente do Planeta, de origem chinesa e que se espalhou pelo Brasil, a partir da região Sul, na década de 1970, e hoje se alastra pela Amazônia, tomando o sul do Amazonas.

Em termos mundiais o óleo de soja perde para o dendê (óleo de palma), 40 milhões de toneladas contra 45 milhões. O dendê é a soja da Ásia. Assim como o Brasil planta quase 25 milhões de hectares, a Indonésia planta 6 milhões de hectares de dendê, com projeto de chegar aos 20 milhões até 2020. Mesmo ano que a Índia espera ter 14 milhões de hectares de pinhão manso. Todos os três entram na composição de combustíveis vegetais. 

Enormes pressões
O biodiesel brasileiro é produzido com soja (80 %), em segundo lugar, com sebo bovino, que teve seu preço completamente alterado no mercado do boi, em função desse aproveitamento. São negócios paralelos, cada vez mais reforçam o poder da leguminosa. Seu subproduto mais conhecido é o farelo, usado na ração de aves e suínos, criados no sistema industrial, confinados, com produção intensiva – ciclos de 40 a 180 dias. Os chineses, em 2010, compraram 30 milhões de toneladas em grão do Brasil – 15% da exportação.

A China cresceu, trouxe trabalhadores do campo para a cidade, a renda se elevou, e o consumo de carnes deu um salto. Em 1980, o consumo médio era de 13,7kg, em 2005 foi de 59,5kg, a maior parte de carne suína, embora os chineses tenham importado recentemente 400 mil toneladas de carne de boi. Entretanto, a média mundial também subiu: de 30 kg para 41,2kg, no mesmo período, segundo os dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação).

A produção de carne mundial atingiu 228 milhões de toneladas em 2010. A previsão para 2050 é que duplique – 463 milhões de toneladas, com uma população de 9 bilhões de habitantes. Isso significa que o rebanho bovino crescerá de 1,5 bilhão para 2,6 bilhões de cabeças e o de ovinos e caprinos de 1,7 para 2,7 bilhões de cabeças. A FAO também divulgou um relatório sobre os impactos da pecuária sobre os ecossistemas do Planeta:

– Haverá enormes pressões sobre a saúde dos ecossistemas, a biodiversidade, os recursos em terras e florestas e na qualidade das águas. Os governos devem adotar medidas para reduzir o custo ambiental da expansão da pecuária… Os preços atuais das terras, da água e dos alimentos usados na produção de carne não refletem o verdadeiro valor destes recursos.

Rumo norte
Além disso, 18% dos gases estufa, principalmente o metano (CH4), liberado pelos animais no processo de digestão, serão originários da pecuária. O índice foi considerado exagerado pelas entidades setoriais do agronegócio e provocou um reboliço, na tentativa de contestar os dados. 

Na realidade, o economista inglês, Nicholas Stern, elaborou um relatório sobre a situação do Planeta comparando os vários setores da economia e projetando os impactos sobre os sistemas naturais, atribuiu o índice de 30% sobre a agropecuária, como resultado do crescimento até 2030. O problema é simples: ocupar espaço, derrubar floresta, mudar a condição do solo, usar adubos nitrogenados (todo o modelo agrícola está baseado no tripé Nitrogênio, Fósforo e Potássio, de origem química), implantando monoculturas e grandes criações.

Trata-se literalmente da marcha para o oeste que no meio do caminho pegou o rumo do Norte, simplesmente porque não há mais o que ocupar no oeste. A cana tomou o espaço da pecuária em São Paulo, e os rebanhos foram subindo em direção ao cerrado. Hoje, existem 70 milhões de cabeças nos três estados do Centro-Oeste, somente nos dois Mato Grosso, são mais de 50 milhões. A partir daí, os rebanhos entraram floresta adentro. O Pará em 10 anos, mais que dobrou o rebanho de 6 para 12,8 milhões (segundo dados do censo agropecuário realizado pelo IBGE em 2006). O número já deve ser muito maior. Aqui cabe uma explicação. O Brasil até a década de 1960 tinha um rebanho inexpressivo para o tamanho do país, com exceção do Rio Grande do Sul, onde o gado europeu estava bem adaptado.

Maior invasão
A grande mudança na pecuária brasileira também começou na década de 1960, quando um grupo de criadores do Triângulo Mineiro (Uberaba) foram à Índia, atrás de reprodutores zebuínos. Trouxeram várias raças, mas a que mais evoluiu foi a Nelore, de Masdra, sul da Índia. Entraram oficialmente até 1962, quando as importações foram proibidas, menos de 10 mil reprodutores. Porém, os zebuínos suportam o calor dos trópicos. São capazes de parir todos os anos, alguns tem uma vida reprodutiva acima de 20 anos. A segunda parte desta história está ligada a disseminação das braquiárias, um capim com muitas variedades, que tomou conta do cerrado e cresce onde ninguém consegue sobreviver. Elas vieram da África. Foram melhoradas pela Embrapa e fechou-se o motor do salto no rebanho, que atualmente beira os 200 milhões de cabeças.

Leia todo o artigo em: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18709

O próximo dia 21 de setembro será celebrado o Dia Internacional de Luta contra as Plantações (monoculturas) de Árvores. Várias atividades serão realizadas pelo mundo.

O Movimento Mundial pelas Florestas (WRM) organizará uma série de ações e também produzirá algumas ferramentas que serão úteis para aqueles que realizaram m atividades nesse dia ou próximo a esse dia.

Este ano foi declarado o Ano Internacional das Florestas pela Organização das Nações Unidas (ONU). A WRM iniciou uma campanha que impugna a definição de “floresta” usada pela Food and Agriculture Organization (FAO). Entre outras atividades, foi elaborada uma carta (abaixo), para a qual estão sendo coletadas assinaturas de profissionais em diferentes áreas relacionadas com o estudo da natureza. A carta será apresentada à FAO no próximo dia 21 de setembro.

Quem quiser aderir à mesma, basta enviar um email para: forest@wrm.org.uy (incluindo seu nome, disciplina, instituição e país) ou visite: http://www.wrm.org.uy/bosques/Carta_aberta_a_FAO.html

Divulgue esta carta. Continue lendo »

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Frase

“De tanto postergar o essencial em nome da urgência, termina-se por esquecer a urgência do essencial.” Hadj Garm'Orin

Apresentação

O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.

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