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Três minutos de muito antropocentrismo que nos fazem refletir sobre que mundo queremos para 2013 em diante.
Nós do Coletivo pela Sustentabilidade, queremos seguir construindo um mundo de mais luta ecológica para menos antropocentrismo (racismo, machismo, especismo, homofobia etc e tal).
E para esse mundo possível e necessário, que queremos em 2013, preparamos um blog novinho para reforçar a luta ecológica
que se faz cada vez mais essencial!
Ficha Técnica
Roteiro e Direção: Steve Cutts // País: Inglaterra // Ano:2012
Música: In the Hall of the Mountain King by Edvard Grieg.
facebook.com/SteveCuttsArt
twitter.com/#!/Steve_Cutts
Fonte: Vista-se
Que 2013 seja de menos egoísmo, de menos antropocentrismo!!
Boa parte dessas fotos estavam expostas durante a Cúpula dos Povos, Rio+20, no Rio de Janeiro. A Cinelândia estava tomadas por fotos. Junto a elas, um imenso mapa mundi podia ser “pisado”para vermos diretamente em que local do planeta, tais fotos haviam sido feitas.
Born in Paris, France on March 13, 1946, Yann Arthus-Bertrand is a world-renowned photographer specializing in aerial photography. He didn’t fully realize his talents as a photographer until he was older (early thirties), spending three years in the late 70s, in Kenya living with the Massai tribe and studying the behaviour of a pride of lions. He thus discovered a new passion for photography and the beauty of landscapes when observed from above in hot air balloons. He understood the power of a picture and how to communicate using this means.
2. Tasmania, Australia
Photograph by YANN ARTHUS BERTRAND
3. Masai Mara National Park – Kenya, Africa
Photograph by YANN ARTHUS BERTRAND
4. Machu Picchu, Peru
Photograph by YANN ARTHUS BERTRAND
YANN ARTHUS-BERTRAND Continued…
Upon his return to France, he published in 1981 his first book Lions, first release of a series of 80 books. He also began a career as a reporter-photographer and closely worked with various naturalists including Dian Fossey and her mountain gorillas in Rwanda. His work was published in many internationally known magazines such as Paris Match, Geo, Life or National Geographic. In 1991, Yann created Altitude, the first photo agency specialized in aerial photography.
5. Coal Mines in South Africa
Photograph by YANN ARTHUS BERTRAND
6. Jengish, Kyrgyzstan
Photograph by YANN ARTHUS BERTRAND
7. Easter Island, Chile
Photograph by YANN ARTHUS BERTRAND
YANN ARTHUS-BERTRAND continued…
In the 90s, under the patronage of UNESCO, Yann embarked upon his most ambitious project: creating an image bank of the Earth seen from above. Yann’s aim was to create a record of the world’s environment for present and future generations. In 1999, his work was published and The Earth from Above, translated in 24 languages, became one of the best selling illustrated books with more than three million copies sold worldwide. The Earth from Above is also an open-air free access exhibition that travels in more than 100 cities around the world and has attracted to this date over 100 million visitors. But it is still a work in progress. Many countries remain to be visited, and geographical coordinates of every shot will allow other photographers and scientists to locate and document the evolution of these sites.
8. Military Cemetery – Verdun, France
Photograph by YANN ARTHUS BERTRAND
Veja mais fotos AQUI
Enquanto isso em Rio Grande uma certa maioria acha bonito a cidade enjaular ou “aquariar” animais silvestres dos biomas brasileiros num Oceanário em cima das dunas, ecossistemas que são protegidos por lei, ou seja….
Segundo nota do Governo, Tocantins não deve receber o safári com animais africanos
Em nota oficial, o governo do Estado de Tocantins diz que o safári não vai ser concluído (entenda o caso). A nota destaca as manifestações da sociedade através das redes sociais e de um abaixo-assinado virtual com quase 2.000 assinaturas – em um dia! – como um dos principais motivos para a decisão. O Tocantins quer investimento internacional, mas não dessa forma. Confira a nota na íntegra, enviada para o portal de notícias local “T1 Notícias”.
Nota
Tendo em vista o registro, nos últimos dias, de inúmeras reportagens de imprensa, bem como manifestações em redes sociais, sobre a implantação de um possível safári africano na região do Jalapão, o Governo do Estado do Tocantins presta os seguintes esclarecimentos:
Todo e qualquer empreendimento privado tem regras e regulamentação, até mesmo, prévias à discussão da sua implementação.
Apenas pela rejeição provocada nos meios ambientas federais e pela própria sociedade, o Governo não vê viabilidade na implementação do referido projeto como ele foi aventado.
Tendo em vista a participação de empreendedores internacionais, o governo espera que os mesmos mantenham sua disposição em investir no Tocantins, desde que em projetos viáveis e em consonância com a sustentabilidade e respeito ao meio ambiente.
Fonte: Vista-se
Além de cruéis para os bichos, os testes em animais são péssimas referências para produtos desenvolvidos para humanos
Em recente publicação no site da Revista Super Interessante (leia aqui), o autor José Lopes alertou que a comunidade médica e científica está concluindo que os testes em animais podem não ser tão precisos como se imaginava. Citando a alimentação demasiada e o sedentarismo dos roedores, o texto explica que estes animais têm pré-disposição a doenças e que os resultados de pesquisas realizadas com eles podem não ser confiáveis.
Ainda que admita que os testes são duvidosos, em nenhum momento o autor cita a questão ética e comenta, inclusive, que a solução deva ser a utilização de outras espécies em larga escala, como macacos. Testes alternativos, que não utilizam animais, também ficaram fora das opções do autor para uma ciência mais eficaz.
Fonte: Vista-se
A banda punk, Arch Enemy , lançou, seu mais novo vídeo-clipe, no qual traz imagens de animais sendo usados para testes em laboratórios e a própria vocalista, Angela Gossow (que é vegana), ensanguentada e gritando a forte letra da música “Cruelty Without Beauty” (Crueldade Sem Beleza).
Crueldade Sem Beleza
Arch Enemy
Câmara de tortura desinfectada
Um matadouro científico
A morte deles é o preço de seu progresso
Se estas paredes pudessem falar, elas gritariam
Sem empatia
Sem dignidade
Crueldade sem beleza
Crueldade sem beleza
Retórica arcaica sua defesa fraca
Suas vítimas não têm escolha, nem voz
Olhe em seus olhos, ainda faz sentido?
Um saco plástico é seu vestido fúnebre
Sem empatia
Sem dignidade
Crueldade sem beleza
Crueldade sem beleza
Um legado do mal é o que você perpetua
O sangue deles não pode ser lavado
Em meus olhos o destino brutal que você merece
Em seus sonhos você vai ouvi-los gritar
Fonte: Vista-se
Imagens fortes abaixo…
Esta pobre gata foi torturada e morta em experimentos inúteis
A PETA, ONG norte-americana, publicou nesta quarta-feira (12/09) uma página especial que reúne cenas dramáticas em vídeo e fotos do triste destino de uma gata chamada “Double Trouble” (“Problema Duplo”, em português).
Ela teve seu crânio perfurado para colocação de eletrodos. Os dispositivos electrônicos foram implantados também nos ouvidos. Foi deixada sem comida por vários dias para torná-la dócil e cooperativa, recebendo pequenas quantidades de alimentos durante os experimentos. E foi mantida imobilizada em um saco para que não pudesse coçar a cabeça e tocar os aparelhos.
No final, os pesquisadores decidiram que a experiência não foi útil e resolveram matá-la, decapitá-la e analisar seu cérebro.
O horror de “Double Trouble” aconteceu há apenas 3 anos, mas os testes em animais são uma triste realidade há décadas e existem, neste momento, bilhões de vítimas gritando de dor em laboratórios do mundo todo, inclusive no Brasil.
No caso da Universidade de Wisconsin, os próprios vivisseccionistas tiraram fotos para documentar a experiência, mas, desta vez, o material vazou.
Envie uma mensagem para que parem com estes experimentos
No site dedicado ao caso, a PETA disponibilizou uma página para que você, automaticamente, envie uma mensagem às instituições que patrocinam estes experimentos na Universidade de Wisconsin, dizendo que você não quer que isso continue acontecendo. Clique aqui para enviar.
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www.vista-se.com.br/testes
Se você é estudante, saiba que você não é obrigado a matar animais em seu curso
Conheça a “Objeção de Consciência”, clique aqui.
Abaixo, algumas imagens que vazaram da Universidade de Wisconsin (EUA) Continue lendo »
por José Eustáquio Diniz Alves
O Holoceno é um termo geológico para definir o período que se estende de 12 ou 10 mil anos – quando terninaram os efeitos da última glaciação – até a contemporalidade. A população humana no início do período Holoceno era de cerca de 5 milhões de habitantes (menor do que o número atual de moradores da cidade do Rio de Janeiro). Mas o Holoceno propiciou as condições climáticas para o desenvolvimento do ser humano, pois foi neste período que a humanidade começou e expandiu as atividades agrícolas, a domesticação dos animais e a construção de cidades. Foi também o período que as migrações se multiplicaram por todos os cantos do Planeta.
A densidade populacional e econômica chegou a níveis bastante elevados, sendo que diversos analistas consideram que as atividades antrópicas já ter ultrapassado os limites do Planeta. A população passou de 5 milhões para 7 bilhões de habitantes, um aumento de 1400 vezes. Mas a economia e o consumo cresceram muitas vezes mais, explorando e sugando os recursos naturais, ao mesmo tempo em que descartava as sobras do consumo em forma de lixo, esgoto e outros resíduos poluentes. Somente para alimentar os sete bilhões de habitantes do mundo são mortos cerca de 60 bilhões de animais todos os anos.
O prêmio Nobel de Química de 1995, o holandês Paul Crutzen, avaliando o grau do impacto ambientalmente destruidor das atividades humanas afirmou que o mundo entrou em uma nova era geológica: a do ANTROPOCENO. Este termo, que tem antigas raízes etimológicas gregas significa “época da dominação humana” e representa um novo período da história da Terra em que o ser humano se tornou a causa da escalada global da mudança ambiental.
A humanidade tem afetado não só o clima da Terra, mas também química dos oceanos, os habitats terrestres e marinhos, a qualidade do ar e da água, os ciclos de água, nitrogênio e fósforo, alterando os diversos componentes essenciais que sustentam a vida no planeta. Cerca de 30 mil espécies são extintas a cada ano. A humanidade está provacando a redução da biodiversidade da Terra.
O biólogo E. Wilson considera que a humanidade é a primeira espécie na história da vida na Terra a se tornar numa força geofísica destruidora. Nas últimas seis décadas, na medida em que o PIB mundial crescia e os recursos naturais eram canalizados para o desfrute do consumo e do bem-estar humanos, houve uma investida exponensial sobre todos os ecossistemas do Planeta. O progresso humano tem significado regresso ambiental.
Este compasso é insustentável. O Antropoceno é uma Era sem futuro, pois no ritmo atual, o caminho trilhado vai levar à destruição do Planeta, ao ecocídio e mesmo ao suicídio daqueles que estão provocando a depleção ambiental. É urgente substituir o Antropocento pelo Ecoceno, ou seja, uma era em que haja harmonia entre todas as espécies vivas da Terra, com a eliminação da exploração e da dominação de uma espécie sobre as demais. Para tanto, é preciso superar a maneira de pensar antropocêntrica e adotar e respeitar os princípios ecocêntricos
Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2012/08/08/holoceno-e-antropoceno-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/
A ação da polícia é resultado de incansáveis protestos da população italiana, que repudia testes em animais.
O mundo tem assistido a uma saudável onda de protestos que vêm acontecendo na Itália contra o Green Hill, maior criadouro de cães para testes do país. No primeiro protesto, mais de mil italianos foram às ruas e invadiram o local, chamando atenção ao caso e resgatando alguns animais, relembre. No segundo protesto, a surpresa: mais de 10 mil pessoas se juntaram ao movimento para fechar o criadouro Green Hill, veja aqui.
O resultado de toda essa mobilização dos cidadãos italianos começou a ser mostrado na manhã desta quarta-feira, 18.
A polícia lacrou o criadouro e recolheu documentos e computadores para investigar maus tratos aos animais, após inúmeras denúncias. Cerca de 2.500 cães da raça beagle estão neste momento dentro das instalações do Green Hill e seu destino ainda é incerto. O certo é que não faltarão italianos dispostos a adotá-los quando a polícia finalmente conseguir retirá-los legalmente da empresa.
Por enquanto, o criadouro está apenas sob investigação, mas há fortes indícios de que será definitivamente fechado.
Estamos assistindo uma revolução na Itália. É o início do fim dos testes em animais por lá.
Leia também: Italianos invadem criadouro e salvam Beagles de testes
Justiça determina retirada de beagles usados em testes na UEM
Fonte: VIsta-se
Da Gazeta do Povo | Depois da proibição de uso de animais em experimentos no Biotério Central da UEM, animais são liberados para adoção.
Uma decisão judicial da 5ª Vara Cível de Maringá determinou na tarde desta quinta-feira (26) a retirada dos seis cães da raça beagle que permaneciam há pelo menos cinco anos no Biotério Central da Universidade Estadual de Maringá (UEM) para experimentos do curso de Odontologia da Instituição.
A informação foi confirmada pela presidente da Associação Anjos Animais, Eloisa Murta, que foi autorizada pela liminar concedida pelo juiz Fábio Bergamin Capela a retirar os cães do local.
Eloisa explica que nos próximos dias médicos veterinários irão avaliar o estado de saúde dos cachorros. “Aparentemente eles estão bem, estão correndo em volta de mim.”
A presidente da Associação afirma que os seis beagles deverão ser colocados para adoção.
Assista a um vídeo (no Facebook), com um trecho da ação, clique aqui.
Fonte: Vista-se
Leia também: Italianos invadem criadouro e salvam Beagles de testes
Em livro e documentário, Wilfried Huismann acusa a organização ambientalista de cooperar com alguns dos maiores destruidores do meio ambiente no mundo, dando a eles uma imagem verde. O WWF refuta as acusações.
O urso panda é a marca registrada da organização ambientalista WWF e significa sustentabilidade e proteção ambiental. Na Europa, ele também estampa diversos produtos, desde iogurtes até peixe congelado, e é considerado uma das “marcas mais confiáveis do mundo”, como escreve o jornalista e documentarista alemão Wilfried Huismann em seu novo livro Schwarzbuch WWF – Dunkle Geschäfte im Zeichen der Panda (O livro negro do WWF – Negócios obscuros em nome do panda, em tradução livre).
Justamente por isso, diz o autor, ele se irritou ao ver a marca do WWF na embalagem de um salmão de uma empresa norueguesa. Segundo suas pesquisas, ela seria responsável por uma gigantesca imundície ambiental. Em entrevista à Deutsche Welle, Huismann afirma ter descoberto isso em 2009, quando estava no Chile para rodar um filme sobre a criação de salmão.
“Toneladas de antibióticos e substâncias químicas foram lançadas ao mar e populações de peixes foram dizimadas para transformá-las em alimentos para os salmões em cativeiro”, afirma Huismann. Os princípios de preservação ambiental são deixados de lado quando o panda do WWF aparece em produtos de firmas que agem dessa maneira, conclui. Desde então, o autor está em pé de guerra com a organização ambientalista.
Cooperação com os principais destruidores?
No ano passado, Huismann provocou uma grande polêmica com o documentário Pakt mit dem Panda (Pacto com o panda). Neste ano, renovou suas acusações em forma de livro. Segundo o autor, o WWF coopera com os grandes destruidores do meio ambiente no mundo, como a Monsanto (maior empresa de biotecnologia do planeta) e as petrolíferas BP e Shell, dando a elas uma imagem verde.
O WWF rejeita com veemência essas acusações. À Deutsche Welle, o porta-voz da organização na Alemanha, Jörn Ehlers, disse que o autor tem todo o direito de expressar suas opiniões sobre o WWF. “Mas quando ele ultrapassa esse limite e espalha falsas suposições pelo mundo, é claro que reagimos de forma enérgica.”
A organização ambientalista entrou com um pedido de liminar contra o Livro negro do WWF no Tribunal Regional de Colônia. O tribunal demonstrou compreensão com algumas objeções apresentadas, mas ao mesmo tempo assinalou que a ONG deve saber aceitar críticas. Agora as partes conflitantes tentam encontrar uma solução extrajudicial. Ehlers admite ser complicado fornecer provas que refutem cada uma das acusações feitas por Huismann.
Como exemplo, menciona as declarações de Huismann sobre o trabalho do WWF na Indonésia. Lá florestas estão sendo derrubadas para dar lugar a plantações de palmas para a produção de azeite de dendê. Segundo a crítica de Huismann, o WWF dá-se por satisfeito com a proteção de uma pequena parte da floresta e “fecha os olhos” para o resto. Essa situação acaba afetando o habitat dos orangotangos – animais que o WWF usa para arrecadar doações.
O WWF apresentou imagens de satélite para refutar a acusação, mas Ehlers diz que é muito difícil comprovar isso detalhadamente. Fica, então, “uma palavra contra a outra”.
Imagem verde para a indústria?
Outro ponto de discórdia é a presença do WWF em mesas redondas com representantes da indústria, por exemplo a Round Table Palm Oil (mesa redonda do óleo de dendê). Esses debates têm por função elaborar critérios e padrões para a certificação da produção de óleo de dendê sustentável. “Puro engodo”, afirmou Huismann. Segundo ele, não existe produção de óleo de dendê sem desmatamento. Outras organizações ambientalistas se recusam a participar de tais mesas redondas com a indústria.
O porta-voz do WWF alemão não aceita a acusação de que se trata de uma “cooperação com destruidores da natureza, como alegado por Huismann”. Segundo ele, o objetivo em tais debates é estabelecer padrões mínimos para poupar a natureza e não dar “algum tipo de carta-branca para o desmatamento”. O mesmo vale para as negociações com a indústria da soja na América Latina, mesmo que tal indústria aposte na tecnologia genética, acresceu.
Ehlers reconhece, porém, que há o perigo de que a participação de uma organização ambientalista como o WWF em tais mesas-redondas sirva apenas para dar uma imagem verde para a indústria. “Estamos cientes desse risco. Discutimos intensamente se isso nos traz algum benefício. Mas achamos que, dessa forma, alcançaremos muito mais do que se nos retirássemos”, afirmou o porta-voz.
Outras organizações têm todo o direito de pensar diferente, diz Ehlers. “Temos que esperar para ver qual a estratégia será, em última análise, a mais bem-sucedida”, acresceu.
Frente à pergunta se a criação de um plano global de uso da terra pelo WWF não representaria uma “prestação de serviços para a indústria”, o porta-voz responde: “Bobagem, isso é típico de Huismann”. Segundo ele, o jornalista distorce os fatos, “como se o WWF fosse o responsável por toda a destruição ambiental no planeta.”
Diferentes abordagens sobre a proteção ambiental
Apesar das diferenças, as partes conflitantes quase chegaram a um acordo nos últimos dias – até o WWF liberar uma nota para a imprensa, que não havia sido acertada com o grupo editorial Random House, sobre o acordo. Nela, o WWF afirma que também a nova edição do livro apresenta uma “caricatura” baseada em declarações falsas. Em consequência, a editora encerrou as conversações.
Se o livro de fato contivesse difamações e declarações falsas, como afirmou o WWF, as respectivas passagens teriam sido proibidas pela Justiça, argumentou a editora.
O acirramento do conflito mostra que a “maior e mais influente organização ambientalista na Alemanha”, como o WWF se define, leva as denúncias a sério. A credibilidade e a imagem da ONG do panda estão em jogo e, com isso, também sua receita. Mas na disputa entre WWF e Huismann trata-se também de diferentes abordagens sobre a proteção ambiental.
Enquanto o Greenpeace e outras organizações ambientais apostam no protesto, o WWF está convencido de que somente através do diálogo com a indústria pode-se proteger o meio ambiente. Até agora, isso foi pouco comunicado ao público pela organização, afirma Ehlers.
Essa é a grande lição da controvérsia com o Livro negro, diz. “Nós decidimos seguir esse caminho porque acreditamos que assim podemos alcançar mais. Talvez devêssemos explicar melhor por que fazemos essas coisas, para que as pessoas possam entender.”
Com o Livro negro do WWF, Huismann queria desencadear um amplo debate sobre o movimento ambientalista. Esse objetivo parece ter sido alcançado – tanto dentro quanto fora do WWF. Ao menos nesse ponto, organização ambientalista e autor estão de acordo.
Os doadores do WWF e os consumidores que confiavam no símbolo do panda continuam inseguros. E enquanto as conversas entre o WWF e a editora permanecem suspensas, as vendas do livro – já em segunda edição – prosseguem.
Autora: Irene Quaile (ca)
Revisão: Alexandre Schossler
Matéria da Agência Deutsche Welle, DW, publicada pelo EcoDebate.
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