Dilma reuniu-se com a senadora Moto-Serra. Será que ela proferiu as sábias palavras do presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), no qual afirma que que não faria mais sentido transformar novamente em floresta uma área totalmente plantada com soja ou cana, por exemplo. “Seria um desperdício econômico fantástico.” 

Agora é aguardarmos até o dia 25 de maio, curiosamente o dia do(a) Trabalhador(a) Rural, as vésperas do Dia Nacional da Floresta Atlântica (27 de maio).

Dilma tem até dia 25 deste mês para decidir sobre o novo Código Florestal

Foi protocolado nesta segunda-feira, 7, na Casa Civil da Presidência da República o texto do Código Florestal, aprovado em abril passado na Câmara dos Deputados. A presidente Dilma Rousseff terá até o dia 25 deste mês para se definir sobre o tema, pois o prazo de 15 dias úteis conta a partir de hoje, informou a Casa Civil.

O resultado da Câmara agradou à bancada ruralista e acabou impondo uma derrota para a presidente, que defendia o texto acordado no Senado Federal. Dilma ainda analisa vetar parcialmente o texto para impedir que produtores rurais deixem de recuperar parte da área desmatada, sobretudo às margens de rios

A presidente se encontrou nesta segunda-feira com a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), uma das representantes da bancada ruralista e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O tema do encontro não foi divulgado pelo Palácio e a senadora também não falou com a imprensa depois do encontro.

Um dos interlocutores mais próximos de Dilma, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse semanas atrás que o Palácio do Planalto vai analisar com “serenidade” e “sangue frio” os vetos ao texto do Código Florestal.

Em mensagem enviada ao Partido Verde (PV) após o primeiro turno das eleições de 2010, na tentativa de conquistar o apoio de Marina Silva, Dilma disse expressar “acordo com o veto a propostas que reduzam áreas de reserva legal e preservação permanente, embora seja necessário inovar em relação à legislação em vigor”. “Somos totalmente favoráveis ao veto à anistia para desmatadores”, afirmou Dilma, na carta.

Fonte: Estadao

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