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‘Espero mais das ONGs do que da Rio+20’, diz Fritjof Capra
abril 4, 2012 in Ecologia Política, Educação Ambiental (EA) | Tags: Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do RS (APEDeMA/RS), Biodiversidade Ameaçada, Biodiversity, Código Florestal, Cimara Correa Machado, Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20), Deforestation, Ecoalfabetização, Edi Fonseca, Fórum Social Mundial, Fritjof Capra, Fundação Gaia (POA), Lara Lutzenberger, ONG Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN), ONG Centro de Estudos Ambientais (CEA) Pelotas / Rio Grande / RS, Ponto de Mutação, Rio + 20, Tao da Física, United Nations Conference on Sustainable Development (Rio + 20) | Deixe um comentário
Em janeiro de 2003, a Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente (Apedema/RS) com apoio de outras instituições, trouxe Capra ao Brasil e ao RS, para participar do III Fórum Social Mundial. Veja foto.
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Confira a entrevista concedida por Capra ao jornal Folha de São Paulo
Folha – O sr. participou da Eco 92. Pretende voltar para o Rio+20?
Fritjof Capra – Não. Como estou ficando velho, decidi que vou agora me concentrar em escrever, inspirar pessoas e deixar a atuação política para os mais jovens, que são muito melhores nisso do que eu.
É só por isso ou o sr. não espera muito do encontro?
Infelizmente, não tenho grandes expectativas. Não espero quase nada do encontro oficial, mas teremos dois Rio+20, como tivemos duas Eco92. Um é o Rio+20 oficial, outro é o da comunidade, das ONGs.
Espero muito mais de movimentos como o ‘Occupy’, que estará no encontro. Eles terão um microfone para falar ao mundo, que estará olhando para o Rio de Janeiro, o que é muito importante.
O sr. acha que os três pilares da sustentabilidade (ambiente, sociedade, economia) estão bem representados no encontro?
Sim. O problema é que a questão climática foi barrada, por causa da força dos Estados Unidos. As companhias de petróleo compraram os políticos norte-americanos, há uma corrupção enorme e conseguiram fazer com que essa questão urgente não seja nem discutida.
Se deixarmos para discutir depois, será muito tarde?
Talvez já seja muito tarde. Mas, primeiro, eu não sei se já é tarde mesmo e, segundo, eu não penso nisso. Se eu me preocupasse, ficaria paralisado. Prefiro trabalhar, ensinar as pessoas, escrever livros, ser ativo e criativo, em vez de ficar pensando se há ou não tempo para fazer algo.
Fonte: Folha Uol
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