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Vazado pelo WikiLeaks, publicado pelo The Guardian, trazido pela Folha de S. Paulo desta quarta:

A Embaixada dos Estados Unidos em Paris aconselhou Washington a iniciar uma guerra comercial contra qualquer país da União Europeia que se oponha a safras geneticamente modificadas, de acordo com documentos divulgados pelo WikiLeaks.

No final de 2007, a França tomou medidas para proibir uma variedade de milho transgênico que foi criada pela Monsanto. Em resposta, o embaixador, Craig Stapleton, amigo e antigo sócio do ex-presidente George W. Bush, solicitou que Washington punisse a União Europeia.

“A equipe nacional de Paris recomenda que calibremos uma lista de alvos para retaliação que cause incômodo à União Europeia, já que se trata de um caso de responsabilidade coletiva, mas que também se concentre ao menos em parte nos principais culpados”, diz o texto.

“Caminhar na direção da retaliação deixará claro que o caminho atual tem custos reais para os interesses da União Europeia e pode ajudar a reforçar as vozes favoráveis à biotecnologia na União Europeia”, afirmou Stapleton no documento. Ele foi sócio de Bush no Texas Rangers, time de beisebol profissional sediado em St. Louis, nos anos 1990.

A discussão sobre organismos geneticamente modificados é ampla, vai dos possíveis efeitos para a saúde dos consumidores, passando pela perda de biodiversidade no meio ambiente até chegar ao monopólio de mercado – uma vez que há modificações desses grãos que não geram descedentes aptos para serem usados em um novo plantio. Ou seja, você fica refém de uma empresa, que também vai vender os agrotóxicos específicos para cada tipo de cultura.

Sem tirar o mérito dos problemas 1 e 2, preocupo-me especialmente com o terceiro. Pois, isso gera dependência entre produtores e grandes empresas. Se alguém tenta fugir ao pagamento dos royalties do uso das sementes, tem que responder na Justiça.

Há aqueles que tentam manter a produção de organismo tradicionais, mas a contaminação em silos ou no transporte têm desanimado mesmo os grandes produtores – vale lembrar que os não-transgênicos atingem preços melhores no mercado internacional.

Um breve comentário: da aprovação da Lei de Biossegurança, em 2005, ao início do ano passado, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) liberou quatro variedades de soja, 11 de milho e sete de algodão transgênicos. Nove variedades são da multinacional Monsanto, três da multinacional Bayer, quatro da multinacional Syngenta, duas da multinacional Dow Agroquímica, e uma da multinacional Basf (com parceria da nacional Embrapa). Em 2007, as liberações dos milhos transgênicos Liberty Link, da Bayer, e MON 810, da Monsanto (proibido na França, Áustria, Grécia, Luxemburgo, Hungria, Itália, Polônia e Alemanha), foram questionadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que apontaram erros nos pareceres técnicos que fundamentaram as aprovações. Claro, as liberações não foram revertidas, a despeito do risco que isso pode trazer à biodiversidade nacional. Enquanto isso, o Brasil rendeu à Monsanto, de acordo com a revista Exame, US$ 783,9 milhões em vendas em 2006, US$ 899,2 milhões em 2007 e US$ 954,8 milhões em 2008.

Uma característica da maioria dos conselheiros da CTNBio tem sido um posicionamento abertamente favorável às tecnologias transgênicas. Dados levantados por Verena Glass, da Repórter Brasil, apontam que, entre eles, há os que têm ou tiveram, pessoalmente, alguma relação com as empresas de biotecnologia ou com entidades financiadas pelas principais multinacionais do setor, como o Conselho de Informações sobre Biotecnologia e a Associação Nacional de Biossegurança, entidades de lobby pró-transgênicos que têm entre seus associados Basf, Bayer, Cargill Agrícola, Dow Agrosciences, DuPont do Brasil, Monsanto do Brasil, Pioneer Sementes Ltda, e Syngenta Seeds, entre outros).

Cada país tem direito de fazer a política que achar melhor se acreditar que determinado produto pode acarretar em danos para sua população, meio ambiente ou economia. Se outra nação se sentir prejudicada, há fóruns especiais para isso.

Mas com um negócio desse tamanho, sempre vale a pena ir à guerra. Contra a Europa ou qualquer um.

Fonte: http://blogdosakamoto.uol.com.br/2011/01/05/wikileaks-por-transgenicos-eua-deveriam-ir-a-guerra/

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Madri, 14 a 18 de maio 2010.

Amigos da Terra Internacional participa da Conferência do Povos, com representantes de diversos países, dentre  eles, Brasil, Uruguai, Costa Rica, Colômbia, Inglaterra, El Salvador, Guatemala, e Amigos da Terra Europa, com sede em Bruxelas.

Amigos da Terra participaram do Tribunal Permanente do Povos, este ano abordando temas relacionados à União Européia e as transnacionais na América Latina: políticas, instrumentos e atores cúmplices das violações e dos direitos dos povos. O Tribunal ocorre nos dias 14, 15 e 17 de maio, quando sairá a sentença contra as 28 empresas acusadas por violação de direitos humanos, impactos ambientais, corrupção e associação com políticos locais, obtenção de privilégios, dentro outros.

Três empresas foram denunciadas por Amigos da Terra, sendo estas:

Holcim – empresa produtora de cimento, com sede na Suíça, acusada por causar prejuízos ambientais e sociais, por dua atividade de mineração  na cidade de Bogotá (Colômbia), no município de San Juan de Sacatepequéz (Guatemala) e no município de Atotonilco de Tula (México). Responsáveis pela acusação: Otros Mundos Chiapas – Amigos da Terra México, Censat Água Viva – amigos da Terra Colômbia.

Stora Enso – celulose e papel – com sede na Finlândia, acusada por danos ambientais, deterioração das condições dos trabalhadores, e envolvimentos com políticos de Eunápolis, na Bahia, por conta das atividades da fábrica Veracel Celulose, da qual Stora Enso possui 50%, sendo os outros 50% de propriedade da Fíbria.  No Rio Grande do Sul, enfrentou processos judiciais, relacionados à compra de terras na faixa de fronteira entre 2006 e 2009, e conflitos diretos com movimentos sociais campesinos.  No Uruguai, a empresa hoje é a maior proprietária de terras, tendo comprado o projeto da fábrica de celulose da Ence, e formado uma joint venture com a Arauco, assim nasceu a Montes del Plata. Responsáveis pela acusação: Amigos da Terra Brasil (NAT) e Amigos da Terra Uruguai (REDES), Cepedes (Centro de estudos e pesquisas para o desenvolvimento do extremo sul da Bahia), Via Campesina Brasil, Instituto Biofilia (Brasil), Centro de Estudos ambientais (CEA- Brasil), Sindicato dos empregados em empresas de assessoramento, perícias, informações, pesquisas e fundações etaduais do RS, Sindicatos dos bancários e trabalhadores no sistema financeiro do extremo sul da bahia, CIMI – Conselho indigenista missionário, Centro Agroecológico do extremo sul da bahia e WRM – Movimento Mundial pelos Bosques. E apoio de Amigos da Terra Finlândia e Suécia.

União Fenosa – gás natural – com sede na Espanha, acusada por causar graves impactos na Colômbia, Guatemala, Nicarágua e México. No setor energético obteve privilégios com a privatização neste países. responsáveis pela acusação: Red nacional de usuários de servicios publicos y del centro de estudios para la justicia social “Tierra Digna”(Colômbia), Associación para la promoción y del desarrolo de la comunida Ceiba – (Amigos da Terra Guatemala),  Frente nacional de lucha (Guatemala), Associon dàmistad amb el poble de Guatemala y observatorio de la deuda en la globalización (ODG) Espanha, Sindicato Mexicano de eletricistas (SME), Centro de derechos humanos Tepeyac del Istmo de Tehuantepec (México), Alianza mexicana por la Autodeterminación de los pueblos (AMAP), Unión de comunidades indígenas de la zona norte del istmo (UCIZONI) México e Movimento social nicaraguense Otro mundo es possible.

Para ouvir os testemunhos do tribunal visite AQUI

UN INFORME DE LA UNIVERSIDAD DE LA PLATA PROBO QUE LA PLANTA DE BOTNIA EMITE NONILFENOL

La sustancia detectada en las aguas aledañas a la pastera está prohibida en la Unión Europea desde 2005. En altas dosis puede alterar el sistema hormonal de personas y animales. La contaminación se originó en un enorme derrame de pulpa de celulosa.

Por Fernando Cibeira
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La planta de Botnia tuvo una falla en enero de 2008 que produjo un derrame de pulpa de celulosa.

Un informe reciente realizado por el especialista Juan Carlos Colombo, que dirige el Laboratorio de Química Ambiental de la Universidad Nacional de La Plata, arrojó contundentes pruebas de que la planta de Botnia emite nonilfenol en las aguas del río Uruguay. El nonilfenol es una sustancia prohibida en la Unión Europea desde 2005, dado que está comprobado que en altas dosis puede alterar el sistema hormonal tanto de las personas como de mamíferos y peces. Según especulaban en el gobierno argentino, el conocimiento de la existencia de este informe fue lo que habría motivado días atrás la llamativa salida de Uruguay, cuando denunció que los funcionarios argentinos habían adulterado documentos que presentaron ante la Corte Internacional de La Haya.

De tan nuevo, el informe de Colombo no llegó a formar parte de las carpetas que el equipo legal argentino que encabezó Susana Ruiz Cerruti presentó en las últimas audiencias en La Haya, que culminaron el 2 de octubre pasado. Sin embargo, la noticia de que una explosión producida en Botnia en enero de 2008 derivó en un derrame de pulpa de celulosa con altos índices de nonilfenol apareció en el diario El Día, de Gualeguaychú, el 11 de octubre pasado. La “filtración” –en sus dos vertientes, la del diario y la de la planta–, consideran en la Casa Rosada, alteró la habitual parsimonia uruguaya, que reaccionó denunciando a su contraparte.

Pulpa amarga

Antes de las audiencias, el 30 de junio, el equipo de especialistas argentinos presentó las carpetas con los trabajos realizados por técnicos de la Universidad Nacional de La Plata y de la UBA, que estudiaron durante un año y medio las variantes producidas en las aguas del río Uruguay. Allí aseguraban que había quedado acreditado del análisis del sedimento y de las algas del río “restos de nonilfenoles y lindano”, un veneno parecido al Gammexane. Con todo, este nuevo informe elaborado por Colombo y sus colaboradores es todavía más contundente.

El origen fue una grave falla ocurrida en Botnia en enero de 2008, cuando se averió una de las tuberías de la fábrica y provocó un enorme derrame de la pulpa de celulosa. Cuestión de no dejar rastros, la empresa resolvió enterrar la pulpa dentro del terreno mismo de la fábrica. Sin embargo, gracias a algunos buenos contactos, el gobierno argentino pudo acceder a una muestra de esa sustancia que fue analizada por Colombo, en los laboratorios que la Universidad de La Plata tiene en Florencio Varela. Se trata del único equipo que existe en el país para analizar muy bajos niveles de contaminantes orgánicos.

El informe, al que accedió Página/12, demostró que esta nueva muestra de pulpa tenía niveles de nonilfenoles notablemente más elevados que las anteriores extracciones analizadas. Luego de seis pruebas, esta segunda muestra dio una concentración de 962 ng/g (nanogramos por gramo) de nonilfenol en pulpa contra los 144 que había arrojado la primera. Por otro lado, el documento destaca las diferencias según el lugar donde se haga la extracción. “En las muestras de agua y partículas extraídas de la zona cercana a Botnia se observa que las concentraciones de nonilfenoles son siempre altas, mientras que las mismas disminuyen aguas abajo y especialmente en la Bahía de Ñandubaysal”, explica. La afirmación despeja cualquier duda respecto de cuál es el lugar de emisión de la sustancia.

En Europa no se consigue

El nonilfenol y sus derivados suelen utilizarse para pesticidas, pero también son componentes de elementos de uso común como detergentes, pinturas y lubricantes. Aunque sólo por aquí. En la Unión Europea está prohibido desde enero de 2005, cuando se dispuso que sus estados miembro no podían comercializarlo por considerarlo una “sustancia peligrosa”.

La comisión del Parlamento Europeo que analizó los trabajos realizados sobre las consecuencias de la utilización del nonilfenol concluyó que “los riesgos de envenenamiento acuático, terrestre y secundario son inaceptables, siendo el medio acuático el más sensible”. Añade que la sustancia “tiende a acumularse en los organismos vivos” y que “su liberación en el medio ambiente debe ser limitada al máximo”.

En los trabajos se comprobó que en ríos de Europa expuestos a la contaminación por nonilfenol disminuía la cantidad de peces debido a que el macho no producía espermatozoides. Interrumpido el uso de la sustancia los peces volvieron a reproducirse con normalidad.

Pero, en grandes cantidades, también puede generar consecuencias a quienes viven sobre tierra. Entre otras graves consecuencias, en los hombres podría ocasionar cáncer de testículo, de próstata, disminución del nivel de testosterona y en la calidad del esperma. En las mujeres, cáncer de mama, endometriosis y hasta muerte embrionaria o fetal. Estas enfermedades, además, podrían transmitirse a los hijos que engendren.

“Esto prueba que es mentira lo que dice Botnia, que están utilizando en Fray Bentos la última tecnología que se usa en Europa. En verdad están utilizando lo que allá ya no puede usarse”, afirmaba una fuente argentina con acceso a la causa. El nuevo trabajo, sostenía la fuente, vendría a certificar los datos que los funcionarios argentinos llevaron a La Haya, aunque debido a que se terminó luego de las audiencias no se podrá agregar. Para que se incorpore al expediente es necesario que se produzca un hecho nuevo. Se calcula que la Corte dará a conocer su fallo en el primer semestre del año que viene.

Enviado por mail por Alfredo Martin.

transgenicos2Na Europa estão proibindo, porém vai sobrar para “alguém”esse monte de sementes transgênicas…

O governo anunciou que vai proibir o cultivo de organismos geneticamente modificados no país.A Irlanda é o NONO país da União Européia com proibições ao cultivo de transgênicos. O governo anunciou também que vai rotular os alimentos livres de transgênicos.

Fonte: Agência Chasque

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O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.

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