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por Cíntia Barenho
Lendo o Jornal do Comércio, me deparo com uma faceta que ainda não conhecida do ilustre cidadão pelotense João Simões Lopes Neto. Era um cidadão ativo e dono de uma visão progressista, que criou além da Sociedade Protetora dos Animais e também um o Clube Ciclista Pelotense em 1897.
A nota do Jornal, problematizando o midiático processo de aluguel de bicicletas que terá em Porto Alegre (apenas no centro da cidade, aluguel privado-publicitário com o investimento em ciclovias beirando ao 0%), homenageia João Simões Lopes Neto. O mesmo foi divulgador entusiasta das vantagens do “pequeno e engenhoso invento”. Segundo a nota “outra providência do escritor foi introduzir dispositivos sobre o uso do veículo no Código de Posturas Municipais. Constava no regulamento que “o velocípede deve trazer um aparelho avisador, que somente será utilizado nas ocasiões precisas e que possa ser ouvido em distância mínima de 50 metros”. Entre outros pontos, fazia um alerta: “Ao encontrar obstáculo à passagem, o ciclista desmontará, pedindo caminho franco, por meio do aparelho avisador”. Havia multas para os infratores. Pena que hoje não tenhamos mais nem mesmo o avisador.” (Jornal do Comércio).
Buscando na internet mais informações encontro um artigo do historiador por Mario Osorio Magalhães publicado AQUI
Enfim lutar pela mobilidade urbana “não dominada pelo império dos carros” e lutar por Banhados/zonas úmidas livres de empreendimentos e de fato preservadas-conservadas é algo “antigo”que segue contemporâneo!! Pelo menos agora a bicicleta é algo bem mais popular, que reflete a necessidade de uma classe trabalhadora, que não era o caso de quando chegaram as primeiras bicis em Pelotas. Enfim, seguimos num Pedalar para Preservar.
Abaixo reproduzimos texto:
Primeiras bicicletas eram velocípedes
Em Pelotas, as primeiras bicicletas apareceram em 1885, antes da invenção do pneu. É o que conta Matias de Albuquerque, num artigo publicado no Diário Popular de 20 de setembro de 1953.
Foram adquiridas pelo Visconde de Souza Soares, para os frequentadores do Parque Pelotense. Sua armação era metálica; as rodas, de madeira, chapeadas de ferro; seus pedais acionavam a roda anterior e tinham o comprimento de um metro e 80 centímetros.
No ano seguinte surgiu um modelo mais elegante: o velocípede. A roda dianteira tinha um metro e 20 de diâmetro, a de trás, 35 centímetros; eram de borracha maciça. Seu pedal, ao contrário das primeiras, era na roda da frente. O usuário subia nela correndo, depois de dar impulso e apoiar-se num suporte, que havia na roda traseira. Pertencia, esse, a Bernardo da Nova Monteiro.
Dez anos depois apareceram seis bicicletas da marca Clement, com pneus da fábrica Dunlop. Seus proprietários: dois irmãos Leivas Leite, dois irmãos Simões Lopes, dois irmãos Souza Soares. Esses, Leopoldo e Miguel, filhos do Visconde, dono do Parque, estudavam em Rio Grande e faziam sucesso quando saíam pelas ruas da cidade vizinha, onde ainda não havia bicicleta. Acumulava-se gente nas portas das casas, dos bares, das lojas, dos armazéns, para admirar a novidade e se divertir a valer, também, com a voracidade dos cães, que se jogavam às pernas desses pioneiros do ciclismo!
Em 1897, chegou aqui um modelo de outra marca, La Française, encomendado por Carino de Souza e acompanhado por dois trajes completos de ciclista.
Pouco depois surgiu a primeira “tandem” ou “dupleta”, de grande comprimento e com dois selins. Era montada pelos irmãos Le Coultre, relojoeiros suíços.
A seguir, Hermmann Von Huelsen, mecânico aqui estabelecido, aumentou a velocidade de sua bicicleta, adaptando a ela uma pinha e uma roda dentada maiores que o normal. Nesse veículo, desafiou o campeão rio-grandino da época e o venceu, em memorável corrida no Prado Pelotense. Disputou um “match”, mais tarde, com um cavalo (!?), saindo igualmente vencedor.
Só não menciona Matias de Albuquerque, nesse artigo, que em 14 de novembro de 1897 foi fundado, em Pelotas, um clube ciclista. Nem que o seu primeiro presidente foi João Simões Lopes Neto. Deixa de comentar, por isso, um desfile realizado em fevereiro de 1898, no qual se destacaram o senhor Heráclito Brusque, com “sua custosa e elegante vestimenta, de camiseta de seda, com listras ouro e preto, calção preto e meias de seda, cores também iguais à camiseta”, e o próprio capitão João Simões, que “ostentava belíssima borboleta presa ao guidom de sua bicicleta”.
Imagine-se o que não pensaria, assistindo a esse desfile, um tropeiro rude da Campanha, depois de conduzir a Pelotas uma tropa de gado recém-vendida na Tablada.
Fonte: DiarioPopular
Propaganda criativa, mas que gera questionamentos do porquê não ser tão explícita…
Aproveite o final de semana e participe do Fórum Mundial da bicicletas
Veja algumas fotos da Massa Crítica ocorrida ontem durante 3 horas nas ruas de Porto Alegre
Fonte: http://vadebici.wordpress.com/2012/02/11/va-de-galinha/
O primeiro Fórum Mundial da Bicicleta, que acontecerá em Porto Alegre de 23 a 26 de fevereiro de 2012, é um espaço para discutir o futuro das cidades e o papel da bicicleta nos âmbitos social, econômico, ambiental, esportivo e cultural. A iniciativa partiu da reunião de moradores de Porto Alegre que utilizam a bicicleta para a prática do esporte, transporte urbano, lazer, bem como empresários do setor de comércio e serviços.
A data para o Fórum Mundial da Bicicleta foi escolhida em virtude do aniversário de um ano do atropelamento intencional que ocorreu contra os participantes da Massa Crítica de Porto Alegre, em 25 de fevereiro de 2011, que gerou manifestações de solidariedade em diversas cidades do mundo e vem fomentado a discussão sobre a violência no trânsito.
A programação provisória do evento traz painéis com a participação de expoentes do cicloativismo e das áreas de mobilidade urbana, ciclismo de competição, turismo relacionado à bicicleta e o papel da bicicleta no fomento à economia, bem como oficinas autogestionadas sobre diversos assuntos relacionados ao ciclismo urbano, turístico e esportivo. A participação tanto nos painéis quanto nas oficinas é gratuita e aberta a toda a população.
A organização do Fórum Mundial da Bicicleta é completamente horizontal e conta com o apoio de diversas pessoas e instituições. Saiba mais AQUI
Todas as atividades do Forum são gratuitas e não há necessidade de inscrição. As salas 1 a 3 e o hall ficam no térreo da Usina do Gasômetro – os painéis acontecerão no mezanino da Usina do Gasômetro.
Confira a Programação
Excelente iniciativa, mas que precisa de apoio financeiro para se concretizar…
1º Fórum Mundial da Bicicleta
As vésperas do aniversário de um ano do trágico atropelamento de ciclistas, que ocorreu no dia 25 de fevereiro de 2011 – e que deixou 17 pessoas feridas –, um grupo de ciclistas de Porto Alegre que utilizam a bicicleta para diversos fins, assim como empresários do setor de comércio e serviços gerais, decidiu aproveitar a ocasião e debater com a sociedade o papel da bicicleta nos âmbitos social, econômico, ambiental, esportivo e cultural. Para isso, do dia 23 a 26 de fevereiro será realizado na capital gaúcha o 1º Fórum Mundial da Bicicleta, que contará com diversas atividades e oficinas relacionadas ao tema.
Segundo os seus idealizadores, “o Fórum Mundial da Bicicleta é uma saída criativa para um incidente trágico, que denuncia o quanto nossas cidades não estão estruturadas, e nossas culturas não estão voltadas para tomar cuidado com as pessoas. Pensando nisso, este será um momento para se discutir a bicicleta em todos os seus aspectos: mobilidade urbana, integração comunitária, bem-estar pessoal e social, como esporte, questões econômicas, etc”.
O 1º Fórum Mundial da Bicicleta será realizado na Usina do Gasômetro, sediando os mais variados painéis e oficinas. Somando a isso, a organização prevê também atividades paralelas como exposições e apresentações musicais em outros pontos da cidade.
A programação provisória do evento traz painéis com a participação de expoentes do cicloativismo e das áreas de mobilidade urbana, ciclismo de competição, turismo relacionado à bicicleta e o papel da bicicleta no fomento à economia, bem como oficinas autogestionadas sobre diversos assuntos relacionados ao ciclismo urbano, turístico e esportivo. A participação tanto nos painéis quanto nas oficinas é gratuita e aberta a toda a população.
Bicicletadas e passeios ciclísticos estão previstos na programação
Além das discussões e debates sobre a bicicleta como um meio de transporte alternativo e seus benefícios, passeios especiais também estão previstos nos dias do fórum.
Na abertura do evento, na quinta-feira (23), ocorrerá uma bike city tour, passando pelos principais pontos turísticos de Porto Alegre. Na sexta-feira (24), por se tratar da última do mês, o Fórum se junta à Massa Crítica, com concentração a partir das 18h15 no Largo Zumbi dos Palmares. Para o sábado (25) está programado um ato por cidades mais humanas na Rua José do Patrocínio, na Cidade Baixa, em protesto ao aniversário de um ano do atropelamento. E no domingo (26), ocorrerá um passeio reunindo os conhecedores das bicicletas reclinadas e demais ciclistas.
FMB contará com a participação de um dos idealizadores da Massa Crítica
Dentre os grandes nomes para a participação do Fórum Mundial da Bicicleta, está previsto a presença de um dos idealizadores da Massa Crítica – que aconteceu em São Francisco, EUA, em 1992 –, o cicloativista estadunidense Chris Carlsson. Além dele, já está confirmada a participação do bicampeão mundial de ciclismo paraolímpico, Soelito Gohr, o diretor geral da Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), Thiago Benicchio e o empresário e cicloativista catarinense Eldon Jung.
Entretanto, como o Fórum está sendo organizado por um coletivo auto-gestionário, cujos participantes trabalham de forma voluntária, para a realização plena do evento é necessário que seja arrecado um valor igual ou superior a R$ 3.500, que será destinado para o pagamento das passagens aéreas de Chris Carlsson, assim como para outros gastos do evento. Para custear tais despesas, a organização lançou uma campanha de crowdfunding no site Catarse, onde é possível fazer contribuições pela internet, a partir de R$ 10,00, até o dia 22 de fevereiro.
Até o fechamento desta matéria, 68 pessoas e entidades já haviam colaborado com a construção do evento, chegando a R$ 2.515 do montante necessário, faltando 21 dias para o prazo final.
Fonte: Sul21
Nesta sexta-feira (02/12) acontecerá mais uma Massa Crítica do Cassino ate o Campus Carreiros da FURG.
A concentração será no chapéu de palha, ao lado da cancha de bocha na Avenida Rio Grande, às 8h, no Balneário do Cassino.
O objetivo desse momento será o de “celebrar mais uma pedalada neste trecho caótico e bonito, que tem como cicatriz a RS-734”, informa a organização do vento.
Divulguem e participem. Pode ser pelos faces, orkuts, emails, blogs, msns e etc. Mas, a organização lembra que a Massa só existe se pedalarem todos junt@s.
Programação
Sexta- feira, 24/06
18h15 – Concentração para a Massa Crítica Intergaláctica no Largo Zumbi dos Palmares
19h – Início da Massa Crítica Intergaláctica
??h – Confraternização pós-massa crítica ao término do passeio.
Premiação da melhor fantasia e melhor bicicleta decorada.
Comida vegana com Vida Vegan: pão com chilli e chá gelado a preços módicos.
Sabado, 25/06
10h – Abertura.
Dia todo: Projeto Bicicletada Jardinaria – Jardinagem comunitária na Casa (traga suas mudas!).
Feira do Desapego – desapegue-se!
12h – Almoço Vida Vegan – Espetinho de Soja.
Abertura da Barraquinha de sanduiches Até o Talo.
14h30 – Oficina Comunitária: Mecânica Básica para Bicicletas.
17h – Banda Sonários.
18h – Bate-papo sobre Cicloturismo com Klaus Volkmann.
20h – Banda Rocartê.
21h – Festa Junina – Piquenique Comunitário com fogueira gigante (Tragam comidas típicas vegans!)
Domingo, 26/06
10h – Abertura
Dia todo: Feira do Desapego
Projeto Bicicletada Jardinaria – Jardinagem comunitária na Casa (traga suas mudas!).
12h – Almoço Vida Vegan – Almoço Recicle Sem Preço
Abertura da Barraquinha de sanduiches Até o Talo
14h – Oficina de Serigrafia com Isadora Brandelli e Naíla Sarkar – trazer tela e desenhos.
15h30 – Oficina de Comunicação Não-Violenta com Pedro Lunaris
17:30 – Banda Trio Vladimir
19h – Bate-papo Pedalando na Cidade com Segurança com os BiciAnjos
20h – Banda Electric Mind

Segundo Camilo Colling, o homem disse que estava com pressa e atirou o veículo contra as bicicletas Foto: Ramiro Furquim/Agência Freelancer/Especial para Terra
Ciclista diz ter pedido calma a homem antes dele atropelar 10
por Maurício Tonetto/Direto de Porto Alegre
Um dos ciclistas que participava do passeio do movimento Massa Crítica, que percorre as ruas do bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre (RS), na última sexta-feira de cada mês à noite, afirmou hoje que pediu calma ao motorista do Golf preto momentos antes de ele atropelar 10 pessoas do grupo e fugir sem prestar socorro. A polícia fazia buscas a Ricardo José Neif, 47 anos, identificado como proprietário do veículo após testemunhas anotarem a placa.
Camilo Colling, 31 anos, disse ter visto o atropelamento porque chegou ao encontro atrasado, ficando um pouco atrás do grupo principal. “Eu vi esse carro arrancando. Ele ameaçou os ciclistas, foi para cima da gente e freou. Depois, continou indo atrás e ameaçando”, afirmou. Camilo, ao ver a cena, bateu no vidro do carro e disse: “acho melhor o senhor manter a calma, pois é um passeio ciclístico. Há crianças e pessoas mais velhas, e o senhor terá que ter paciência”.
Antes de jogar o veículo para cima do grupo, o homem teria respondido a Colling: “sim, mas eu estou com pressa”. “Só deu tempo de puxar a bicicleta para o lado e ver as pessoas voando”, afirmou o ciclista. O atropelamento assustou quem passava pela rua e também os moradores do bairro. O funcionário da prefeitura Marco Antonio da Silva Leal, 49 anos, disse que levou um tempo para entender o que estava acontecendo. “Pensei até que era uma briga. Quando eu vi, tinha gente voando. Foi triste. Tava tudo certo, mas veio esse cara completamente maluco”, afirmou.
O major Maya, do 9° Batalhão da Brigada Militar (BM), também se surpreendeu com o atropelamento. “Em 30 anos de trabalho nessa área, nunca tinha visto isso”, disse. Segundo ele, a BM ainda está apurando uma outra versão: a de que o motorista raspou em um ciclista e os outros o fecharam, o que teria causado o atropelamento.
O incidente aconteceu por volta das 19h no cruzamento da rua José do Patrocínio com a Luiz Afonso. De acordo com a Brigada Militar, 100 ciclistas participavam do passeio. A maioria escapou do atropelamento, mas 10 ficaram feridos, sendo cinco com lesões, que foram encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro.
Quatro viaturas da BM e cinco ambulâncias fizeram o atendimento dos feridos. A rua foi bloqueada e um grupo de ciclistas fez um protesto exigindo segurança e a presença do delegado de trânsito. Segundo a polícia, a via deve ser liberada ainda hoje. O movimento Massa Crítica integra uma ação mundial que se reúne mensalmente para lutar pelos direitos dos ciclistas. O grupo combina passeios pela internet.
Na sua página no microblog Twitter, o Massa Crítica convocou as pessoas a ocuparem o local do acidente e afirmou que “isso não pode passar em branco”. “Acompanhe o noticiário local e difunda a notícia desta barbaridade. Por um trânsito sem assassinos e respeito a ciclistas e pedestres”, dizia o grupo, que também postou: “Ciclistas estão lavrando boletins de ocorrência e deverão, coletivamente e em grupo, processar o assassino”. O Terra entrou em contato com a Polícia Civil, mas não obteve retorno.
Fonte: TERRA
Aconteceu ontem em Porto Alegre, motorista criminoso atropelou os ciclistas que participavam do massa crítica de fevereiro. Cenas muito tristes e lastimáveis de pessoas feridas na rua José do Patrocínio. Pelo menos 8 pessoas foram parar no hospital. Muitas bicicletas completamente inviabilizadas. O que era para ser algo saudável, divertido e crítico ao uso de meios de transporte poluidores, virou cena de terror. Consternação geral!
Saiba mais AQUI
Notícia antiga, mas que vale a pena publicar. Estranho, não??
Pimenta Negra – A Monsanto acaba de comprar a Blackwater, e ao fazê-lo prepara-se para dominar o nascimento e a morte da vida.
Mais: com a panóplia de informadores, aparelhos e técnicas de espionagem da Blackwater, a maior empresa mundial de mercenários, a Monsanto fica em condições de controlar a acção dos activistas que, um pouco por todo o mundo, resistem à sua dominação no negócio do agro-industrial, nomeadamente na produção e comercialização de transgénicos.
A empresa Monsanto nasceu graças aos enormes lucros obtidos pelas indústrias que produziam armas químicas durante a duas Grandes Guerras Mundiais.
E é por demais conhecida a cruzada da Monsanto contra a natureza e a agricultura tradicional, e os seus esforços incessantes de criar um modelo de agricultura dependente da química e da petroquímica.
Para alcançar os seus objectivos a Monsanto não hesita em fazer uma guerra política e jurídica contra os agricultores e os ecologistas que lhe resistam. Não é pois de espantar o interesse estratégico da Monsanto na aquisição e compra da maior empresa militar privada, a Blackwater. Desta forma, a Monsanto ficará numa posição privilegiada para se servir das técnicas, redes e informações propiciadas pelo complexo militar-industrial, de que a Blackwater é um do pilares, para levar a cabo a sua guerra contra quem resiste ao império Monsanto.
Consultar:
Blackwater’s Private Spies
http://foodfreedom.wordpress.com/2010/09/16/monsanto-blackwater-and-gm-crop-saboteurs/
http://pecangroup.org/2010/09/monsanto-hires-blackwater-mercenaries/
Fonte: Diario da liberdade
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