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A reportagem é da revista New Scientist, 22-10-2011 e reproduzida pelo sítio Inovação Tecnológica.
Além das ideologias
Conforme os protestos contra o capitalismo se espalham pelo mundo, os manifestantes vão ganhando novos argumentos.
Uma análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um pequeno número delas – sobretudo bancos – tem um poder desproporcionalmente elevado sobre a economia global.
A conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça.
Este é o primeiro estudo que vai além das ideologias e identifica empiricamente essa rede de poder global.
“A realidade é complexa demais, nós temos que ir além dos dogmas, sejam eles das teorias da conspiração ou do livre mercado,” afirmou James Glattfelder, um dos autores do trabalho. “Nossa análise é baseada na realidade.”
Rede de controle econômico mundial
A análise usa a mesma matemática empregada há décadas para criar modelos dos sistemas naturais e para a construção de simuladores dos mais diversos tipos. Agora ela foi usada para estudar dados corporativos disponíveis mundialmente.
O resultado é um mapa que traça a rede de controle entre as grandes empresas transnacionais em nível global.
Estudos anteriores já haviam identificado que algumas poucas empresas controlam grandes porções da economia, mas esses estudos incluíam um número limitado de empresas e não levavam em conta os controles indiretos de propriedade, não podendo, portanto, ser usados para dizer como a rede de controle econômico poderia afetar a economia mundial – tornando-a mais ou menos instável, por exemplo.
O novo estudo pode falar sobre isso com a autoridade de quem analisou uma base de dados com 37 milhões de empresas e investidores.
A análise identificou 43.060 grandes empresas transnacionais e traçou as conexões de controle acionário entre elas, construindo um modelo de poder econômico em escala mundial.
Poder econômico mundial
Refinando ainda mais os dados, o modelo final revelou um núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas – na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas.
Mais do que isso, embora este núcleo central de poder econômico concentre apenas 20% das receitas globais de venda, as 1.318 empresas em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo – as chamadas blue chips nos mercados de ações.
Em outras palavras, elas detêm um controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo.
E isso não é tudo.
Super-entidade econômica
Quando os cientistas desfizeram o emaranhado dessa rede de propriedades cruzadas, eles identificaram uma “super-entidade” de 147 empresas intimamente inter-relacionadas que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas.
“Na verdade, menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira,” diz Glattfelder.
E a maioria delas são bancos.
Os pesquisadores afirmam em seu estudo que a concentração de poder em si não é boa e nem ruim, mas essa interconexão pode ser.
Como o mundo viu durante a crise de 2008, essas redes são muito instáveis: basta que um dos nós tenha um problema sério para que o problema se propague automaticamente por toda a rede, levando consigo a economia mundial como um todo.
Eles ponderam, contudo, que essa super-entidade pode não ser o resultado de uma conspiração – 147 empresas seria um número grande demais para sustentar um conluio qualquer.
A questão real, colocam eles, é saber se esse núcleo global de poder econômico pode exercer um poder político centralizado intencionalmente.
Eles suspeitam que as empresas podem até competir entre si no mercado, mas agem em conjunto no interesse comum – e um dos maiores interesses seria resistir a mudanças na própria rede.
As 50 primeiras das 147 empresas transnacionais super conectadas:
Barclays plc
Capital Group Companies Inc
FMR Corporation
AXA
State Street Corporation
JP Morgan Chase & Co
Legal & General Group plc
Vanguard Group Inc
UBS AG
Merrill Lynch & Co Inc
Wellington Management Co LLP
Deutsche Bank AG
Franklin Resources Inc
Credit Suisse Group
Walton Enterprises LLC
Bank of New York Mellon Corp
Natixis
Goldman Sachs Group Inc
T Rowe Price Group Inc
Legg Mason Inc
Morgan Stanley
Mitsubishi UFJ Financial Group Inc
Northern Trust Corporation
Société Générale
Bank of America Corporation
Lloyds TSB Group plc
Invesco plc
Allianz SE 29. TIAA
Old Mutual Public Limited Company
Aviva plc
Schroders plc
Dodge & Cox
Lehman Brothers Holdings Inc*
Sun Life Financial Inc
Standard Life plc
CNCE
Nomura Holdings Inc
The Depository Trust Company
Massachusetts Mutual Life Insurance
ING Groep NV
Brandes Investment Partners LP
Unicredito Italiano SPA
Deposit Insurance Corporation of Japan
Vereniging Aegon
BNP Paribas
Affiliated Managers Group Inc
Resona Holdings Inc
Capital Group International Inc
China Petrochemical Group Company
Bibliografia:
The network of global corporate control
Stefania Vitali, James B. Glattfelder, Stefano Battiston
arXiv
19 Sep 2011
http://arxiv.org/abs/1107.5728
Fonte: IHU
Nestlé: além da doença vai vender a cura também
A companhia suiça Nestlé, através de sua divisão de Ciências da Saúde, adquiriu a empresa farmacêutica americana Prometheus Laboratories, especializada no diagnóstico e tratamento de enfermidades gastro-intestinais e oncológicas, por uma quantidade que não foi revelada, segundo informou o grupo em um comunicado.
A Nestlé destacou que a companhia com sede em San Diego apoia “totalmente” a ambição de sua divisão de Ciências de Saúde de ser pioneira em soluções nutricionais baseadas na ciência para oferecer uma melhor atenção médica personalizada aos doentes.
Asim mesmo, informa que ao redor de 500 empregados da Prometheus passarão a formar parte da Nestlé como consequencia da operação, que está pendente da aprovação dos reguladores. Además, sublinha que as vendas de Prometheus em 2012 estão previstas que alcancem os 250 milhões de dólares (177 milhões de euros).
O presidente e conselheiro delegado da Nestlé Health Science, Luis Cantarell, assinala que esta aquisição é um “movimento estratégico”, já que os conhecimentos da Prometheus e a experiência de seus visitadores médicos constituem uma “robusta” plataforma para acelerar seu atual e futuro negócio relacionado com o cuidado da saúde.
Por sua parte, o presidente e conselheiro delegado da Prometheus Laboratories, Joseph M. Limber, se mostrou encantado de poder unir-se a Nestlé e compartilhar seu compromisso com o cuidado da saúde personalizada. “Juntos, aceleraremos o desenvolvimento de nossas inovadoras plataformas de diagnóstico para oncología e gastroenteorologia”, destacou.
Fonte: http://www.insurgente.org
trad.português: P. Markes
Fonte: http://economiasocialistads.blogspot.com/2011/05/nestle-ja-tem-sua-propria-mutinacional.html
por Victor L. Bacchetta
Um mega-investimento em mineração de ferro começou a ter andamento ao som de pífaros e tambores, mas sem a informação, o tratamento e as normas adequadas para esse tipo de empreendimento. Antes com as monoculturas florestais e a celulose, em seguida com a soja e agora com a mineração, há estratégias de desenvolvimento que não são elaboradas no país, mas sim determinadas do exterior.
Com leves variantes, a informação entregue ao público é a seguinte: a empresa madeireira anglo-suíça Aratiri, com capitais hindus, avança com seu projeto de instalar-se no Uruguai com a finalidade de extrair minério de ferro do solo para exportá-lo à China, iniciativa que pode siginificar um investimento superior a 1,5 bilhões de dólares e a geração de mais de um milhar de novos empregos. Por meio de uma rápida pesquisa, vejamos qual é a realidade que está por trás desse anúncio.
Não há nenhuma empresa anglo-suíça de capitais hindus que se denomine Aratiri. Existe uma empresa com sede na Suíça com o nome de Zamin Ferrous, que é parte de outra empresa registrada em Londres com o nome de Zamin Advisors Ltd., e que é presidida pelo senhor Pramod K. Agarwai, de origem hindu. A sede dos escritórios e a nacionalidade do presidente hoje em dia não são dados relevantes para identificar a origem do capital de uma empresa registrada como sociedade por ações. “Nos últimos quatro anos temos criado uma companhia que poderá ser um sócio e provedor respeitável da indústria do aço. Na Zamin Ferrous temos uma equipe verdadeiramente de categoria mundial, capaz de operar, desenvolver e identificar minas de ferro, manganês e carvão em grande escala”, diz uma carta do presidente. Nada de atividades na área madeireira, e na mineração, que exige investimentos de longo prazo e grande volume, as empresas de quatro anos de existência são chamadas de “júnior”.
Empresas “júnior”: vantagens e riscos Nos últimos anos, em meio ao crescimento acelerado da indústria metalúrgica, que exige fornecimento constante de matéria prima e a descoberta de novas jazidas minerais, têm surgido numerosas empresas de pequeno e médio porte dedicadas à prospecção e exploração. As denominadas empresas “júnior” dedicam-se a descobrir e vender jazidas minerais para as empresas maiores, assumindo riscos que essas empresas de porte já estabelecidas costumam evitar.
Entre essas empresas “júnior”, algumas se dedicam somente à prospecção, e em seguida procuram acordos com as empresas maiores para explorar as jazidas. Ao descobrirem e avaliarem essas jazidas, prestam um serviço essencial às grandes empresas, que precisam renovar suas reservas. Outras vão mais adiante e tratam de tirar maior proveito de sua atividade, seja especulando com o vai-e-vem do mercado de “commodities” minerais, onde operam os gigantes financeiros, ou conseguindo obter uma posição de controle na operação da mina.
Uma investigação internacional sobre as perspectivas da mineração (1), preparada para a Cume Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, realizada em Johannesburgo em 2002, constatou que, embora existissem empresas de porte intermediário e “júnior” comprometidas com os melhores índices de desempenho social e ambiental, a maioria delas ressaltava suas habilidades em encontrar jazidas, acreditando que o desenvolvimento sustentável era “assunto para as grandes empresas”.
Entre essas “júnior”, há empresas que apontam mais para o comércio e a especulação dentro do fabuloso mercado mundial da mineração, e também existem outras sub-capitalizadas submetidas a uma forte pressão para ter êxito. De acordo com o estudo mencionado, é nesses casos que, “com uma capacidade limitada de fazer frente a falhas ou outros acontecimentos imprevistos, suas operações contém um grande risco de gerar situações ambientais e sociais negativas”
A Zamin Ferrous quer associar-se
O presidente da Zamin se apresenta como ex-presidente da Gerald Metals Inc. (comercializadora de metais nos EUA) e “com 30 anos de experiência no comércio internacional de matérias primas”. Entre as diretorias restantes da empresa, predomina um perfil profissional associado aos bancos de investimentos – alguns grandes atores da crise, como Merril Lynch, Lehman Brothers e JP Morgan – e, numa medida menor, ligados à atividade extrativa propriamente.
Quanto à estratégia corporativa, além de desenvolver a mineração e ampliar sua relação com o Brasil, Peru e Uruguai, Zamin se propõe a “identificar grandes ativos que requeiram uma grande infra-estrutura em locais que outras empresas de mineração ignoraram no passado, devido a condições menos favoráveis para o mercado de ferro, manganês e carvão que as que atualmente existem e que se espera que continuem nas próximas décadas”.
Fica claro que a Zamin não fará os investimentos principais. Insiste que procura “associar-se com as principais empresas produtoras de aço”, ou seja, quer a colocação antecipada da produção.Tampouco se responsabilizará pelas obras de infra-estrutura necessárias requeridas pela operação, para o que planeja “estabelecer acordos inovadores para a construção de infra-estrutura, que permitam minimizar as necessidades financeiras”. Ou seja, que a paguem os governos dos países onde se encontram as jazidas.
“Temos minério de ferro de boa qualidade, e o que estamos tratando de determinar é se há o suficiente para justificar um investimento”, declarou à imprensa o engenheiro Fernando Puntigliano, gerente uruguaio da Aratiri. Isso quer dizer: se o Estado outorgar as concessões de terras necessárias para extrair o volume de minério que o transforme em um negócio aceitável para os investidores. A superfície necessária para a exploração foi estimada em perto de 110 mil hectares.
Sem estratégia nem base legal
A Zamin Ferrous não é nova no Uruguai, onde apareceu em 2007, um ano depois de criada. Só que, em vez de aparecer como Zamin, o fez com outros nomes escolhidos ao acaso, tais como Arabelo, Belavy, Caicara, Gartow e Aratiri. Essa estratégia de empresas que surgem umas da outras faz parte de uma engenharia jurídica usada para driblar regulamentações incômodas. Para isso, a Zamin pôde contar com um conhecido escritório uruguaio especializado na criação de sociedades anônimas.
Desde então, a Zamin solicitou autorização para pesquisar a existência de ferro, ouro, prata, cobre, chumbo, zinco, cromo, níquel, paládio, mármore,diamantes e rochas calcáreas nos departamentos de Cerro Largo, Durazno, Lavalleja, Florida e Treinta y Três. Aproveitando o início do novo governo, a empresa lançou uma ofensiva por que tinha algumas solicitações aprovadas em Florida e Treinta y Três. Para uma mineradora “júnior”, dois anos sem arranhar algum negócio é muito.
Ao mesmo tempo, os produtores rurais da região manifestaram sua preocupação e, em poucos dias, o projeto da Zamin e do porto no litoral de Rocha apareceram em todos os meios da imprensa. Contudo, o tratamento informativo ao tema não corresponde à sua complexidade e seriedade. Até o senador Fernández Huidobro, entre a ira e o desconsolo, escreveu em uma de suas colunas: “O Uruguai não deveria construir portos ou terminais “no grito”, mas isso ainda é assim”. (sic).
Pela lei atual, o dono das terras não o é do subsolo, e os produtores rurais ficam à mercê das decisões do governo e da empresa de mineração. Contudo, não se trata somente de um “conflito de interesses” entre a mineração e a agropecuária, por que os efeitos sobre o meio ambiente não são privados, mas sobre toda a sociedade. Terá chegado o momento de definir a estratégia e as normas que regem esse tipo de projetos ou mais uma vez deveremos nos resignar?
Tradução do espanhol: Renzo Bassanetti
Vazado pelo WikiLeaks, publicado pelo The Guardian, trazido pela Folha de S. Paulo desta quarta:
A Embaixada dos Estados Unidos em Paris aconselhou Washington a iniciar uma guerra comercial contra qualquer país da União Europeia que se oponha a safras geneticamente modificadas, de acordo com documentos divulgados pelo WikiLeaks.
No final de 2007, a França tomou medidas para proibir uma variedade de milho transgênico que foi criada pela Monsanto. Em resposta, o embaixador, Craig Stapleton, amigo e antigo sócio do ex-presidente George W. Bush, solicitou que Washington punisse a União Europeia.
“A equipe nacional de Paris recomenda que calibremos uma lista de alvos para retaliação que cause incômodo à União Europeia, já que se trata de um caso de responsabilidade coletiva, mas que também se concentre ao menos em parte nos principais culpados”, diz o texto.
“Caminhar na direção da retaliação deixará claro que o caminho atual tem custos reais para os interesses da União Europeia e pode ajudar a reforçar as vozes favoráveis à biotecnologia na União Europeia”, afirmou Stapleton no documento. Ele foi sócio de Bush no Texas Rangers, time de beisebol profissional sediado em St. Louis, nos anos 1990.
A discussão sobre organismos geneticamente modificados é ampla, vai dos possíveis efeitos para a saúde dos consumidores, passando pela perda de biodiversidade no meio ambiente até chegar ao monopólio de mercado – uma vez que há modificações desses grãos que não geram descedentes aptos para serem usados em um novo plantio. Ou seja, você fica refém de uma empresa, que também vai vender os agrotóxicos específicos para cada tipo de cultura.
Sem tirar o mérito dos problemas 1 e 2, preocupo-me especialmente com o terceiro. Pois, isso gera dependência entre produtores e grandes empresas. Se alguém tenta fugir ao pagamento dos royalties do uso das sementes, tem que responder na Justiça.
Há aqueles que tentam manter a produção de organismo tradicionais, mas a contaminação em silos ou no transporte têm desanimado mesmo os grandes produtores – vale lembrar que os não-transgênicos atingem preços melhores no mercado internacional.
Um breve comentário: da aprovação da Lei de Biossegurança, em 2005, ao início do ano passado, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) liberou quatro variedades de soja, 11 de milho e sete de algodão transgênicos. Nove variedades são da multinacional Monsanto, três da multinacional Bayer, quatro da multinacional Syngenta, duas da multinacional Dow Agroquímica, e uma da multinacional Basf (com parceria da nacional Embrapa). Em 2007, as liberações dos milhos transgênicos Liberty Link, da Bayer, e MON 810, da Monsanto (proibido na França, Áustria, Grécia, Luxemburgo, Hungria, Itália, Polônia e Alemanha), foram questionadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que apontaram erros nos pareceres técnicos que fundamentaram as aprovações. Claro, as liberações não foram revertidas, a despeito do risco que isso pode trazer à biodiversidade nacional. Enquanto isso, o Brasil rendeu à Monsanto, de acordo com a revista Exame, US$ 783,9 milhões em vendas em 2006, US$ 899,2 milhões em 2007 e US$ 954,8 milhões em 2008.
Uma característica da maioria dos conselheiros da CTNBio tem sido um posicionamento abertamente favorável às tecnologias transgênicas. Dados levantados por Verena Glass, da Repórter Brasil, apontam que, entre eles, há os que têm ou tiveram, pessoalmente, alguma relação com as empresas de biotecnologia ou com entidades financiadas pelas principais multinacionais do setor, como o Conselho de Informações sobre Biotecnologia e a Associação Nacional de Biossegurança, entidades de lobby pró-transgênicos que têm entre seus associados Basf, Bayer, Cargill Agrícola, Dow Agrosciences, DuPont do Brasil, Monsanto do Brasil, Pioneer Sementes Ltda, e Syngenta Seeds, entre outros).
Cada país tem direito de fazer a política que achar melhor se acreditar que determinado produto pode acarretar em danos para sua população, meio ambiente ou economia. Se outra nação se sentir prejudicada, há fóruns especiais para isso.
Mas com um negócio desse tamanho, sempre vale a pena ir à guerra. Contra a Europa ou qualquer um.
Fonte: http://blogdosakamoto.uol.com.br/2011/01/05/wikileaks-por-transgenicos-eua-deveriam-ir-a-guerra/
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