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Além de cruéis para os bichos, os testes em animais são péssimas referências para produtos desenvolvidos para humanos
Em recente publicação no site da Revista Super Interessante (leia aqui), o autor José Lopes alertou que a comunidade médica e científica está concluindo que os testes em animais podem não ser tão precisos como se imaginava. Citando a alimentação demasiada e o sedentarismo dos roedores, o texto explica que estes animais têm pré-disposição a doenças e que os resultados de pesquisas realizadas com eles podem não ser confiáveis.
Ainda que admita que os testes são duvidosos, em nenhum momento o autor cita a questão ética e comenta, inclusive, que a solução deva ser a utilização de outras espécies em larga escala, como macacos. Testes alternativos, que não utilizam animais, também ficaram fora das opções do autor para uma ciência mais eficaz.
Fonte: Vista-se
A banda punk, Arch Enemy , lançou, seu mais novo vídeo-clipe, no qual traz imagens de animais sendo usados para testes em laboratórios e a própria vocalista, Angela Gossow (que é vegana), ensanguentada e gritando a forte letra da música “Cruelty Without Beauty” (Crueldade Sem Beleza).
Crueldade Sem Beleza
Arch Enemy
Câmara de tortura desinfectada
Um matadouro científico
A morte deles é o preço de seu progresso
Se estas paredes pudessem falar, elas gritariam
Sem empatia
Sem dignidade
Crueldade sem beleza
Crueldade sem beleza
Retórica arcaica sua defesa fraca
Suas vítimas não têm escolha, nem voz
Olhe em seus olhos, ainda faz sentido?
Um saco plástico é seu vestido fúnebre
Sem empatia
Sem dignidade
Crueldade sem beleza
Crueldade sem beleza
Um legado do mal é o que você perpetua
O sangue deles não pode ser lavado
Em meus olhos o destino brutal que você merece
Em seus sonhos você vai ouvi-los gritar
Fonte: Vista-se
Neurocientista explica por que pesquisadores se uniram para assinar manifesto que admite a existência da consciência em todos os mamíferos, aves e outras criaturas, como o polvo, e como essa descoberta pode impactar a sociedade.
“Não é mais possível dizer que não sabíamos”, diz Philip Low
por Marco Túlio Pires
O neurocientista canadense Philip Low ganhou destaque no noticiário científico depois de apresentar um projeto em parceria com o físico Stephen Hawking, de 70 anos. Low quer ajudar Hawking, que está completamente paralisado há 40 anos por causa de uma doença degenerativa, a se comunicar com a mente. Os resultados da pesquisa foram revelados no último sábado (7) em uma conferência em Cambridge. Contudo, o principal objetivo do encontro era outro. Nele, neurocientistas de todo o mundo assinaram um manifesto afirmando que todos os mamíferos, aves e outras criaturas, incluindo polvos, têm consciência. Stephen Hawking estava presente no jantar de assinatura do manifesto como convidado de honra.
Leia mais: Entenda o manifesto que afirma a existência da consciência em todos os mamíferos, aves e até polvos
Low é pesquisador da Universidade Stanford e do MIT (Massachusetts Institute of Technology), ambos nos Estados Unidos. Ele e mais 25 pesquisadores entendem que as estruturas cerebrais que produzem a consciência em humanos também existem nos animais. “As áreas do cérebro que nos distinguem de outros animais não são as que produzem a consciência”, diz Low, que concedeu a seguinte entrevista ao site de VEJA:
Estudos sobre o comportamento animal já afirmam que vários animais possuem certo grau de consciência. O que a neurociência diz a respeito? Descobrimos que as estruturas que nos distinguem de outros animais, como o córtex cerebral, não são responsáveis pela manifestação da consciência. Resumidamente, se o restante do cérebro é responsável pela consciência e essas estruturas são semelhantes entre seres humanos e outros animais, como mamíferos e pássaros, concluímos que esses animais também possuem consciência.
Quais animais têm consciência? Sabemos que todos os mamíferos, todos os pássaros e muitas outras criaturas, como o polvo, possuem as estruturas nervosas que produzem a consciência. Isso quer dizer que esses animais sofrem. É uma verdade inconveniente: sempre foi fácil afirmar que animais não têm consciência. Agora, temos um grupo de neurocientistas respeitados que estudam o fenômeno da consciência, o comportamento dos animais, a rede neural, a anatomia e a genética do cérebro. Não é mais possível dizer que não sabíamos.
É possível medir a similaridade entre a consciência de mamíferos e pássaros e a dos seres humanos? Isso foi deixado em aberto pelo manifesto. Não temos uma métrica, dada a natureza da nossa abordagem. Sabemos que há tipos diferentes de consciência. Podemos dizer, contudo, que a habilidade de sentir dor e prazer em mamíferos e seres humanos é muito semelhante.
Que tipo de comportamento animal dá suporte à ideia de que eles têm consciência? Quando um cachorro está com medo, sentindo dor, ou feliz em ver seu dono, são ativadas em seu cérebro estruturas semelhantes às que são ativadas em humanos quando demonstramos medo, dor e prazer. Um comportamento muito importante é o autorreconhecimento no espelho. Dentre os animais que conseguem fazer isso, além dos seres humanos, estão os golfinhos, chimpanzés, bonobos, cães e uma espécie de pássaro chamada pica-pica.
Quais benefícios poderiam surgir a partir do entendimento da consciência em animais? Há um pouco de ironia nisso. Gastamos muito dinheiro tentando encontrar vida inteligente fora do planeta enquanto estamos cercados de inteligência consciente aqui no planeta. Se considerarmos que um polvo — que tem 500 milhões de neurônios (os humanos tem 100 bilhões) — consegue produzir consciência, estamos muito mais próximos de produzir uma consciência sintética do que pensávamos. É muito mais fácil produzir um modelo com 500 milhões de neurônios do que 100 bilhões. Ou seja, fazer esses modelos sintéticos poderá ser mais fácil agora.
Qual é a ambição do manifesto? Os neurocientistas se tornaram militantes do movimento sobre o direito dos animais? É uma questão delicada. Nosso papel como cientistas não é dizer o que a sociedade deve fazer, mas tornar público o que enxergamos. A sociedade agora terá uma discussão sobre o que está acontecendo e poderá decidir formular novas leis, realizar mais pesquisas para entender a consciência dos animais ou protegê-los de alguma forma. Nosso papel é reportar os dados.
As conclusões do manifesto tiveram algum impacto sobre o seu comportamento? Acho que vou virar vegetariano. É impossível não se sensibilizar com essa nova percepção sobre os animais, em especial sobre sua experiência do sofrimento. Será difícil, adoro queijo.
O que pode mudar com o impacto dessa descoberta? Os dados são perturbadores, mas muito importantes. No longo prazo, penso que a sociedade dependerá menos dos animais. Será melhor para todos. Deixe-me dar um exemplo. O mundo gasta 20 bilhões de dólares por ano matando 100 milhões de vertebrados em pesquisas médicas. A probabilidade de um remédio advindo desses estudos ser testado em humanos (apenas teste, pode ser que nem funcione) é de 6%. É uma péssima contabilidade. Um primeiro passo é desenvolver abordagens não invasivas. Não acho ser necessário tirar vidas para estudar a vida. Penso que precisamos apelar para nossa própria engenhosidade e desenvolver melhores tecnologias para respeitar a vida dos animais. Temos que colocar a tecnologia em uma posição em que ela serve nossos ideais, em vez de competir com eles.
Fonte: http://animaisnossosirmaos.wordpress.com/2012/07/19/nao-e-mais-possivel-dizer-que-nao-sabiamos/

Cobaia Mulher, Londres, 2012. Fonte: Daily Mail
Uma mulher se voluntariou, em Londres, na Inglaterra, para participar de um procedimento idêntico ao vivido pelos animais que sofrem diariamente como cobaias nos laboratórios. O intuito foi sensibilizar as pessoas a respeito da crueldade dos testes que usam animais. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
Ela foi arrastada por uma corda pelo pescoço e colocada sentada em um banco. Era hora de Jacqueline Traide comer, e pelas suas feições, seu medo era real.
Primeiro, sua boca foi aberta com dois grampos de metal, anexados a um elástico em torno de sua cabeça. Um homem, em um avental branco, a segurou pelo seu rabo de cavalo e a puxou até que sua cabeça fosse para trás.
A jovem de 24 anos vivenciou um procedimento onde cosméticos são pingados em olhos de animais.
Por 10 horas, esta atraente artista de 24 anos levou injeções, teve sua pele esfoliada e melada com loções e cremes – e então teve um parte de seu cabelo raspado em frente à consumidores atônitos em uma das ruas mais movimentadas de Londres.
E em algum lugar do mundo, talvez em um laboratório que esteja conduzindo testes para um novo rímel, um animal indefeso está sendo sujeito ao mesmo tratamento.
A diferença é que Jacqueline – publicamente humilhada, tremendo de frio e com a pele vermelha nas bochechas – foi para casa depois que o experimento terminou.
Um animal teria tido uma morte terrível.
Jacqueline teve parte de seu cabelo raspado, o que é comum em animais de laboratório. A Sociedade Humana Internacional e a Lush juntaram forças para lançar uma campanha global contra teste em animais.
Jacqueline se voluntariou para participar da performance chocante, para chamar atenção à dor e crueldade sofridas pelos animais em laboratórios.
Talvez o momento mais surpreendente foi quando uma parte do seu cabelo foi raspado – prática comum em laboratórios quando monitores ou eletrodos precisam ser colocados na pele de um animal.
Passageiros de ônibus e pedestres tiravam fotos da demonstração – antes de assinar a petição ou simplesmente ir embora.
Jacqueline, que parecia nervosa antes da apresentação, permaneceu calada durante toda a demonstração – mas pelas suas feições, seu sofrimento foi muito real.
Ela disse: “espero que isso plante uma semente de consciência nas pessoas, para que elas comecem a pensar sobre o que elas compram e consumem, e o que acontece quando um produto é produzido”.
Momentos depois, ela teve uma corda amarrada ao seu pescoço.
Alguns dos instrumentos usados em Jacqueline são usados em animais em laboratório em todo o mundo
O gerente da campanha Tamsin Omnond disse: “O irônico é que, se fosse um beagle na vitrine passando por isso, a polícia e a Sociedade Protetora estariam aqui em minutos. Mas em algum lugar do mundo, um animal é submetido a este teste. A diferença é que o público não vê. Nós precisamos lembrar as pessoas que isto ainda acontece. Cientistas têm usados animais em laboratórios para testes de medicamentos e cosméticos, e não pararam.”
Embora testes em animais para cosméticos tenham sido banidos na Comunidade Europeia há 3 anos atrás, ainda é legal na Grã-Bretanha a venda de cosméticos que foram testados em animais em outras partes do mundo, incluindo Canadá e Estados Unidos. Na China, estes testes são um requerimento.
A porta-voz da Sociedade Humana Wendy Higgind disse que “é moralmente impensável que empresas de cosméticos continuem a lucrar com o sofrimento animal”, adicionando que não há nenhuma justificativa para submeter animais à dor, só para produzir um batom ou uma sombra de olho.
Assine a petição que já tem quase 200 mil assinaturas.
Fonte: ANDA
Boicote Avon
Ligue e fale 0800 7082866 que participa da Campanha de #BoicoteAvon pelo fim aos testes em animais.
Diga não aos Testes em Animais!
Acesse: http://www.peta.org/living/beauty-and-personal-care/companies/default.aspx
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