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Entre os dias 25 a 28 de setembro acontecerá o IV Encontro e Diálogos com a Educação Ambiental (IV EDEA) e, juntamente com ele, o Colóquio de Pesquisadores em Educação Ambiental da Região Sul (V CPEASul), na Universidade Federal do Rio Grande (FURG), em Rio Grande/RS.
O objetivo é contribuir para a integração e desenvolvimento de diferentes saberes e práticas de pesquisadores que compõem a Educação Ambiental enquanto campo do conhecimento, segundo os seus organizadores.
O Encontro e Diálogos com a Educação Ambiental – EDEA surgiu da iniciativa dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental – PPGEA/FURG, que sentiram a necessidade de refletir sobre o quefazer do educador ambiental.
Na sua última edição, o EDEA ocorreu de 11 a 14 de maio de 2011, no CIDEC-SUL, do Campus Carreiros da FURG. A temática do evento, Semeando Ideias, Colhendo Diálogos foi um convite ao diálogo continuado, que transcenda o espaço universidade para ser colhido no dia-a-dia das relações ambientais. O evento contou com a participação de mais de 400 ouvintes, com apresentações orais de 68 trabalhos e 70 pôsteres, resultando em um livro já publicado e em um livro de anais com mais de 800 páginas, material disponível online.
Diversas pessoas ligadas a EA e instituições, como é o caso do CEA, estarão presentes. Já confirmaram:
Me. Antônio Soler, do Centro de Estudos Ambientais;
Esp. Felipe Amaral – Coordenador de EA da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul – FZB/RS
Profª. Drª. Isabel Carvalho – PUC/RS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Me. José Silva Quintas – Analista e Educador Ambiental – aposentado do IBAMA
Profa. Mag. Laura Barcia – Coordenadora da ReNEA – Red Nacional de Educación
Profª. Drª. Michèle Sato – UFMT – Universidade Federal do Mato Grosso
Prof. Dr. Sirio Lopes Velasco – FURG – Universidade Federal do Rio Grande
Veja lista completa em: http://cpeasul.blogspot.com.br/p/convidados.html
Também acontecerá a 1ª Mostra Internacional de Humor sobre Educação Ambiental, com inscrições até dia 15 de Setembro.
por Sirio Lopez Velasco*
A “Rio + 20” (Conferência das NaçõesUnidas sobre Desenvolvimento Sustentável) foi um megaevento organizado pela ONU no Rio de Janeiro, de 13 a 22 de junho de 2012, para comemorar os 20 anos da “Rio 92”, e que culminou com uma declaração de 49 páginas assinada pelos 193 países participantes, intitulada “Ofuturo que queremos”.
No evento participaram 120 Chefes de Estado e mais de 17 mil delegados; a delegação brasileira contou com 300 representantes governamentais e mais 300 convidados; na parte da delegação sob responsabilidadedo Ministério da Educação, vários docentes universitários representarama Educação Ambiental, dentre eles os professores doutores José Vicente de Freitas, Vanessa Hernandez Caporlíngua, Elisabeth Brandão Schmidt e Sirio Lopez Velasco, do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da FURG (Universidade Federal do Rio Grande).
A parte oficial do evento aconteceu no Riocentro, fora da cidade. Ali, antes da inauguração da parte que contou com a presença dos Chefes de Estado realizaram-se os “Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável”; em uma das suas sessões os delegados oficiais e representantes da sociedade civil indicaram mediante votação aos Chefes de Estado três sugestões:
1) incluir os danosambientais como valores negativos no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e apreciar os projetos pelo seu índice de desenvolvimento social,
2) promover pela educação (ambiental) um entendimento holístico do desenvolvimento sustentável, tendo em mente os aspectos ambientais, econômicos, políticos esociais, e,
3) que os Governos façam as suas compras considerando os padrões de sustentabilidade dos respectivos produtos.
Na inauguração oficial do evento (em 20/06) destacaram-se as falas dos representantes dos grupos de trabalho das mulheres, jovens, indígenas, camponeses e das ONGs; nelas apontaram-se as carências do documento oficial final assinado pelos Chefes de Estado no que diz respeito a objetivos, metas, prazos e recursos financeiros (que deveriam vir principalmente dos países ricos) para se resolver graves questões sócio-ambientais como a miséria, a pobreza, a desigualdade entre países, classes e gêneros (reivindicando-se os direitos da mulher, incluindo osreprodutivos), o desarmamento nuclear de todas as nações, a segurança alimentar baseada na agricultura orgânica familiar-cooperativa, o respeito ao direito de cada povo ao uso dos seus recursos naturais, as ocupações dignas e verdes, e ocombate à devastação e à poluição que ameaçam muitas espécies e a qualidade daterra, das águas e do ar.
A parte oficial incluiu, além das falas antes citadas e aquelas dos representantes de cada país participante, a realização de dezenasde mesas de debate sobre diversos aspectos da sustentabilidade. Paralelamente à parte oficial aconteceram no Parque dos Atletas e em diversos pontos da cidade muitas atividades de grande repercussão que contaram com muito público. A mais concorrida delas foi a “Cúpula dosPovos por justiça social e ambiental em defesa dos bens comuns”, realizada no Aterro do Flamengo. Ali, milhares de jovens de muitos países e várias etnias (muitas delas indígenas) e ocupações (professores, estudantes, camponeses,trabalhadores) expuseram suas propostas, lutas, experiências e produtos sustentáveis, e protagonizaram muitas mesas de debate (dentre outros temas, sobre os direitos dos povos indígenas, a agricultura familiar, as energias limpas e o ecossocialismo) e também diversas passeatas em defesa de uma sociedade sustentável libertada do capitalismo (isto é, livre da exploração entre os seres humanos e caracterizada por uma convivência respeitosa-cuidadosaentre eles e o restante da natureza). Nos armazéns do porto (um deles rebatizado para a ocasião “Armazém da Utopia”) realizou-se uma exposição dedicada às inovações sustentáveis, patrocinada pela FINEP; nela foram mostrados muitosprodutos brasileiros que ajudam na construção de uma sociedade sustentável (como, dentre muitos outros, um barco solar para o transporte escolar na Amazônia e um ônibus mixto elétrico-etanol); a FURG teve nessa exposição um estande dedicado ao uso da anchoita para a merenda escolar. Num anexo desmontável ao Forte de Copacabana aconteceu a exposição “Humanidade 2012”, a qual com a ajuda demuitos recursos áudio-visuais e sensoriais familiarizou os visitantes com a aventura humana sobre a terra, mostrando os seus impactos sócio-ambientais elançando perguntas-desafios direcionadas para uma sociedade sustentável. ]
Outros pontos da cidade (como o Jardim Botânico, a Assembleia Legislativa e o Museu deArte Moderna) acolheram diversos eventos paralelos. Por sua vez, o Parque dos Atletas (vizinho ao Riocentro) abrigou uma grande exposição sobre projetos sustentáveis desenvolvidos por Municípios, Estados e instituições públicas brasileiros; muitos países também montaram ali cada um o seu estande (às vezes com caráter meramente empresarial-turístico).
O último dia da Conferência esteve marcado pela mobilização da UNASUL (União das Nações Sulamericanas) paraapoiar o Presidente Lugo e a jovem democracia paraguaia confrontados a um Golpede Estado branco. Passada a “Rio + 20” fica claro que é nos milhares de jovens que participaram das suas atividades oficiais e paralelas,nos outros milhares de escolares que frequentaram as diversas exposições, e nos milhões de cidadãos que no Brasil e no mundo aprofundaram seu compromisso com a construção de uma sociedade sustentável, que está a garantia de que haverá consequências duráveis e transformadoras da Conferência.
O impacto que a mesma teve no mundo através da mídia e de muitos eventos simultâneos realizados em todos os continentes, reforça a esperança de um mundo sustentável. Na construção desse futuro (o futuro que queremos) caberá uma grande tarefa à educação ambiental (que segundo as Diretrizes Nacionais de Educação Ambiental recentemente aprovadas no Brasil, deve permear todos os níveis e modalidades deensino); ali residem novos e grandes desafios para todos os cursos da FURG (e em especial para as licenciaturas e o PPGEA).
*Sirio Lopez Velasco é Professor da FURG (lopesirio@hotmail.com)
Sirio López Velasco
(Filósofo – FURG – Brasil- lopesirio@hotmail.com)
Ha nacido en Caracas la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC), con la participación de 33 Estados y sin la presencia de EEUU ni Canadá. Por primera vez A. Latina y el Caribe se dan un espacio que los abarca sin la presencia directa de potencias imperialistas, para discutir su presente, coordinar su futuro, y plantarse como un bloque unido en el mundo. La próxima cumbre de la CELAC se realizará en Chile en 2012, y la siguiente ocurrirá en Cuba en 2013. El neoliberal Presidente de Panamá ofreció a su país para sede de la Secretaría Permanente de la nueva comunidad, invocando el hecho de que Bolívar había elegido ese territorio como lugar para realizar el Congreso Anfictiónico que según el Libertador debería poner la piedra fundamental de la Patria Grande latinoamericana. La Presidenta de Argentina dijo que la integración debe pasar por acuerdos concretos. Evo Morales abordó entonces, en la segunda plenaria de los Jefes de Estado, varios temas que consideramos fundamentales para el futuro concreto de esa integración. Dijo que necesitamos asumir una posición común en el tema del cambio climático, que a todos afecta y que en la Conferencia de la ONU que en estos días se celebra en Durban conoce un impasse debido a la renuencia de los países capitalistas centrales en renovar el Protocolo de Kyoto, que obliga a la reducción cuantificada de emisiones de gases causantes del efecto invernadero; advirtió que los científicos predicen, si ese compromiso no es renovado y reforzado, un aumento de 4 grados hasta 2020 en la temperatura del Planeta, con una elevación del nivel del mar que perjudicará a 60 millones de personas, y con una creciente falta de agua potable para 2 mil millones de humanos. Dijo Evo (mirando al Presidente de Colombia) que no es admisible que haya bases norteamericanas (o extranjeras, en general) en algún país latinoamericano-caribeño, pues ellas sirven para promover Golpes de Estado y oprimirnos, y que es urgente crear una nueva doctrina para las Fuerzas Armadas de la región, basada en la identidad y dignidad, ya que la actual, forjada en escuelas y eventos controlados por los EEUU, sólo ha servido para que esos ejércitos sean instrumento de represión y humillación contra nuestros pueblos. Propuso además Evo que se fortalezca un sistema financiero propio, para que financie los proyectos productivos de las comunidades, de los pequeños productores y de los Estados; el Presidente Chávez reiteró entonces su opinión de que los Estados de la región deberían repatriar sus reservas monetarias para un Fondo regional, en vez de tenerlas en Bancos de Europa o los EEUU (¿acaso confiamos más en esos bancos que en nosotros?, preguntó). Evo exigió también la creación de medios de comunicación regionales (que se sumen a Telesur y Radiosur) para divulgar información veraz, pues los actuales grandes medios privados son herramientas manipuladoras, defensoras de los intereses de los grandes empresarios (y de los EEUU), que no vacilan en montar y apoyar Golpes contra gobiernos populares. Y el Presidente boliviano concluyó expresando su convicción de que sólo tenemos futuro en el socialismo que algunos llaman comunitario, y otros “del siglo XXI”, del buen vivir, o del vivir bien (y que por mi parte veo apuntando al horizonte ecomunitarista).
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