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O Fórum Permanente da Agenda 21 de Rio Grande/RS, colegiado ambiental criado por decreto municipal, hoje coordenado pela OAB, na sua última reunião, em 31.05, deliberou por realizar diversas atividades durante a Semana Mundial do Meio Ambiente.

O objetivo é ressaltar a importância da Agenda 21 na gestão ambiental, bem como chamar a atenção de todos (coletividade e Poder Público) para a proteção da natureza, nas cidades e fora dela, com detaque para as Áreas de Preservação Permanente (APPs).

Veja a programação e participe !!!!

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por Rachel Duarte

Faltando pouco mais de uma semana para o início dos eventos oficiais da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou o papel dos brasileiros na promoção da sustentabilidade, principalmente nas iniciativas realizadas nas escolas. A declaração ocorreu na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no dia 5 de julho e que traz como tema “Economia Verde: Ela Te inclui?”.

O apelo da ministra se encontra com o tema do evento global a ser realizado no Brasil este mês, mas ao mesmo tempo apresenta possíveis contradições criticadas por ambientalistas. Enquanto se educa para mudar a cultura do consumo e da poluição, se discutirá em âmbito internacional como desenvolver uma nação sem ferir o ecossistema. A defesa dos especialistas é que não há como conciliar o interesse do capital na exploração dos recursos naturais. Diante de tantas concessões feitas pelo governo brasileiro nos últimos tempos, o Dia Mundial do Meio Ambiente não traz motivos de grandes comemorações, defendem.

Para a integrante do Centro de Estudos Ambientais (CEA) do Rio Grande do Sul, Cíntia Barenho, a problemática do meio ambiente e dos riscos à natureza é algo evidente há décadas e não pode ser tratado com uma visão econômica. “A Rio+20 traz até no próprio slogan a máxima do ‘crescimento’. É a visão da gestão brasileira que aposta no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que é destrutivo ao meio ambiente em alguns aspectos”, defende. Cíntia diz que o desenvolvimento não consegue conciliar os interesses macroeconômicos aos cuidados necessários para uma verdadeira preservação do ecossistema. “E já tivemos uma mostra na reforma do Código Florestal. O mote principal da Rio+20 será a visão mercantil de como os povos poderão explorar a natureza e ‘compensar a degradação’”, fala.

Cíntia organizou, junto a Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e um coletivo de chargistas gaúchos, uma forma diferente de sensibilizar a população sobre o debate da Rio +20 durante a Semana Estadual do Meio Ambiente. De 4 a 6 de junho, ocorre a exposição “Natureza em risco: A questão ambiental segundo os Cartunistas Gaúchos” em parceria com a Grafar – Grafistas Associados do RS. “Pensamos em unir ao trabalho de denúncia e conscientização que eles fazem com humor nas charges a possibilidade de alcançar a sociedade sobre a necessidade da consciência ecológica”, explica.

Crítica com humor

O chargista Santiago, conhecido pelo traço crítico, fala que o Meio Ambiente é um bom tema para ser explorado com desenhos. “É um tema bem presente no humor gráfico. Torna o desenho fácil. É bom desenhar a natureza, árvores, bichos, são símbolos que tocam as pessoas. Principalmente a falta destes elementos. Impacta”, falou o proprietário de um acervo de décadas nesta temática.

A possibilidade de criticar de forma mordaz os temas torna a charge um meio de comunicação ideal para veículos de imprensa. “O tema está até batido, porque aparece em todos os salões internacionais de desenho. Mas nossa vocação é a grande imprensa. O problema é que aqui (RS) é complicado porque não podemos falar das grandes plantações de eucaliptos, por exemplo, que estão aliadas às empresas de comunicação”, critica.

Na visão de Santiago, o tema da mobilidade urbana é outro que poderia ser constantemente abordado nos jornais e acaba restrito a notícias factuais devido à relação comercial. “Atrapalha o negócio das grandes montadoras. É um tema caro para todos. Porque na sociedade, o carro se tornou um vilão do meio ambiente. Mas, no mundo, o domínio das montadoras na publicidade é intransponível”, analisa.

Se por um lado sente-se a falta da crítica por parte dos formadores de opinião de modo geral, o ambientalista Darci Bergmann avalia como positiva a abordagem da mídia sobre o meio ambiente no século 21. “Houve um avanço sobre a importância do tema. Não há quem não aborde o assunto. E percebo matérias aprofundadas. Creio que o trabalho dos ecojornalistas se popularizou e contribuiu para isso”, acredita.

“Maquiagem verde” na Rio+20?

Ativista antigo na causa, Bergmann não ignora que a ‘maquiagem verde’ ainda existe nas coberturas jornalísticas ou mesmo em alguns comentários nos meios de comunicações. “O Novo Código Florestal nunca foi apresentado em sua íntegra. A versão de que as mudanças na legislação afetariam a produção de alimentos é descabida e foi reproduzida por alguns jornalistas. Porém, cana de açúcar não é comida, assim como o fumo. Além do que, o verdadeiro vilão da agricultura é as mudanças climáticas. E o que causa isso?”, indaga.

Sobre a Rio+20, o ambientalista de São Borja, interior do Rio Grande do Sul, é do grupo dos céticos. “Eu estive na Rio 92 e foi superficial, com muita retórica. Tivemos pouco avanço em nível global. Serviu, assim como servirá a Rio+20, para troca de experiências e um pouco mais de proximidade entre os povos sobre o tema. Mas, o controle de natalidade, por exemplo, que se discutiu na agenda 21, anos atrás, não se aplicou. Ainda vemos um família sem ter o que beber tendo uma penca de filhos. Sabemos o impacto ambiental de cada ser vivo no planeta e temos que regular isso”, defende.

O debate proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU) para este Dia Mundial do Meio Ambiente, a ‘economia verde’, é, para o coordenador do Ingá Estudos Ambientais, Vicente Medaglia, um jogo de palavras. “Há um marketing das corporações e do governo para afirmar que as políticas empresariais estão no caminho da sustentabilidade. Este termo já se esgotou. Já se ultrapassou todos os limites de convivência harmoniosa entre o capital e o meio ambiente”, aponta.

Ele argumenta que o poder público não prioriza a preservação do meio ambiente e atua de forma despreparada no enfrentamento da questão. “Há uma precarização brutal dos órgãos ambientais. Técnicos mal valorizados no setor privado ou com falta de condições de trabalho no serviço público. Burocracia e falta de prioridade é comum. Por outro lado, há uma falta de informação no sentido ecológico mesmo. Aqui no Rio Grande do Sul temos o exemplo de Cascata, em que há um projeto para oito pequenas hidrelétricas onde o poder público não sabe dizer os limites da vazão do rio de formar a preservar os impactos”, acusa.

Cintia Barenho. Foto: CEA

Leia completo em: http://sul21.com.br/jornal/2012/06/dia-mundial-do-meio-ambiente-mais-desafios-do-que-comemoracao

Hoje (o5.06), considerado o Dia Mundial do Meio Ambiente, pela ONU, a crise ecológica crescente, nos distancia da comemoração e nos aproxima mais de uma reflexão ativista…do ativismo ecológico !! Também faz pensar que as Conferências e Convenções da ONU, motivadoras, em grande medida (difícil dizer em qual tamanho), do nosso Direito Ambiental e da nossa Educação Ambiental, tem falhado no combate a degradação da natureza e as injustiças sociais. Se fosse diferente, teríamos muito o que comemorar, não?

Falamos aqui de um ativismo original, e não de “ativismos” oportunistas, como vemos por ai de parte da imprensa, de parte de  governos, de parte de empresas assumidas como empresas, de empresas de consultorias, disfarçadas de ONGs, de Universidades, de professores… a lista vai longe.

Assim, hoje é um dia que pode sim, ser considerado, um dia de luto:

– pelas florestas e outros biomas, como pampa, que “ganharam” a diminuição de sua proteção legal, no mês passado, e mesmo assim a bancada ruralista e a especulação imobiliária urbana ainda quer diminuir mais ainda a singela proteção que sobrou;

– pela Rio + 20, que se apresenta como um fracasso maior que em Johanesburgo (a Rio + 10);

– por que a democracia ambiental vem encolhendo, como, p. ex., no CONAMA, com seu novo Regimento Interno que seiva a participação ativa da sociedade civil crítica, ou no COMPAM, em Pelotas/RS, cujo respectivo governo municipal quer mudar a lei do Fundo para que não seja mais gerenciado por tal colegiado ambiental  ou no COMDEMA/Rio Grande, cuja direção sistematicamente não observa o Regimento Interno e nem a lei de sua criação, justamente nos aspectos atinentes a transparência a e participação;

– pelo vazio da política ambiental no RS;

– luto pelas árvores cortadas nas cidades como em Formosa (GO), pela Igreja ou em Rio Grande, no Parque Marinha, pela CORSAN;

– porque os preceitos constitucionais que tutelam o ambiente são constantemente desrespeitados;

– pela situação dos órgãos de controle ambiental, quando não cooptados pelos degradadores, são incapazes de enfrentá-los na medida legal;

Porém, reconhecer esse cenário não significa negativismo ou desistência, mas sim um olhar da situação crítico de um processo econômico que só faz aumentar a crise ecológica e a necessidade de que cada vez mais a cidadania ambiental se levante e e resista, aos oportunistas, aos degradadores, aos egoístas.

Boa luta a todas as ONGs ecológicas, em especial as que forma a histórica Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do RS (APEDeMA/RS),  as quais fazem uma luta ecológica transformadora e, portanto, não antropocêntrica e nem pautada pelo mercado.

A atividade conta com o apoio do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA), de Rio Grande/RS, o qual aprovou, na sua ultima Reuniao Ordinaria, no dia 29.05.12, a utilizacao de recursos do FMMA para tal fim.

Organização ambiental tem sede derrubada em Porto Alegre Crédito: Bruno Alencastro

Total indignação com o desrespeito ao bem público que a prefeitura de POA vem exercendo em detrimento de interesses privados. Porque floriculturas e pizzarias são muito parecidas…

Temos PPP – Parcerias “Público” Privadas – por todos os lados de POA: é a coca-cola que se adonou que Mercado Público; é a Pepsi que toma conta da Orla do Guaíba e de parte do Parque Farroupilha; é a Wallmart que privatizou parcialmente o Brique da Redenção. Não satisfeitos também patrocinam a Semana de Meio Ambiente de POA…nada mais sensato.

Nossa solidariedade ecológica a AGAPAN!

Demolição foi feita por funcionários da empresa Peruzzato e Kindermann

Em plena vigência da Semana Mundial do Meio Ambiente, uma das entidades mais representativas de atuação nesta área, de Porto Alegre, sofre um dos maiores golpes de sua existência. A sede da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), localizada na esquina das avenidas Aureliano de Figueiredo Pinto e Praia de Belas, foi destruída na tarde de segunda-feira. A demolição foi feita por funcionários da empresa Peruzzato e Kindermann, que informaram que no local seriam construídas uma pizzaria e uma floricultura.

O prédio da Agapan foi totalmente destruído. O material que restou da demolição foi colocado em caminhões e levado pela empresa. A situação levou ao local membros da organização, que espalharam e-mails denunciando a questão. A secretária-geral da Agapan, Eliara Manfredi, disse que a ONG tem concessão da prefeitura da Capital para utilizar o espaço, concedida há mais de 10 anos pela prefeitura.

Essa autorização, segundo ela, tem vigência de 20 anos. Ela disse que há cerca de cinco anos os voluntários se reuniam lá semanalmente para discutir questões do meio ambiente.

Eliara contou, ainda, que a sede estava sendo adaptada para uma construção auto-sustentável e já tinha, inclusive, um telhado ecológico. A secretária lamentou que todo o trabalho da organização tenha sido destruído junto com o prédio.

O titular da Smic, Valter Nagelstein, disse que foi alertado da situação no fim da tarde, e disse que a determinação para demolição da sede da Agapan não partiu da Secretaria. Nagelstein toma nesta terça-feira providências para identificar de onde surgiu a ordem de derrubada. A diretoria da Agapan registrou ocorrência na Polícia Civil.

Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=302278

Saiba mais e veja fotos Aqui: Destruição da sede da Agapan gera sindicância na Smic

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Frase

“De tanto postergar o essencial em nome da urgência, termina-se por esquecer a urgência do essencial.” Hadj Garm'Orin

Apresentação

O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.

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