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Vereador Beto Moesch (PP).

A questão das compensações ambientais dos empreendimentos públicos e privados em Porto Alegre será debatida em reunião promovida pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam), a ocorrer no dia 21 de agosto (terça-feira), às 14 horas, na sala 303 da Câmara Municipal (Av. Loureiro da Silva, 255 – 3º andar). O evento é aberto ao público.

“Na ocasião, vamos averiguar se as compensações estão sendo devidamente estabelecidas e efetuadas. Mas já constatamos que houve diminuição dos plantios e mudança nos critérios para remediar e mitigar os impactos à biodiversidade, nem sempre levando em consideração o que é melhor para o meio ambiente”, salienta o vereador Beto Moesch, presidente da Cosmam.

Fonte: Gabinete do Vereador Beto Moesch

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Corte de árvores centenárias causam polêmica em Viamão
Crédito: Pedro Revillion

(Atualizado)

por Cíntia Barenho*

Lendo os jornais da semana no RS fica evidente que nossas árvores estão com os dias cortados, digo, contados. Aquela que deveria ser a exceção está assumindo feições de regra, uma vez que além do descumprimento da lei, especialmente por parte do poder público, a flexibilização e precarização da legislação que defende a qualidade ambiental das cidades está na pauta.

Porto Alegre é um dos exemplos, no mesmo ano que promulga a Lei dos Túneis Verdes, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente já se estuda flexiblizar as podas, ou seja, nem os túneis verdes estarão tão imunes ao corte. 

Lendo a reportagem de determinado jornal  (infelizmente só achamos link desse jornal pouco recomendável) ficamos “boquiabertos” na falta de qualquer compromisso com o bem público, uma vez que admitindo haver carência de servidores para prestar o serviço necessário à comunidade, o gestor entrevistado, ao invés de mostrar a necessidade de qualificar o serviço público, remete a mudança da legislação para “sanar” o problema. Imagina se isso “cola” para os serviços de saúde, de justiça…é melhor nem pensarmos.

Para piorar, a reportagem reproduz as palavras do gestor público que afirma “as vezes assaltantes ou usuários de drogas podem se esconder sobe a vegetação e assim a Brigada Militar não os vê”, declaração mais patética, na qual defende que a grande criminalidade existente em nossas cidades tem como culpada as árvores. Triste destino desses tão necessários seres que embelezam, abrigam outros seres (não humanos), purificam o ar, ajudando a controlar a qualidade térmica e atmosférica. Claro que, com um pensamento desses, a munícipe que é entrevistada, só pode reproduzir o papel anti-ecológico (logo Porto Alegre que se auto-intitula Cidada da Educação Ambiental, como vê-se no site SMAM) reforçando a ideia de que com muitas árvores a iluminação pública é prejudicada. Como se a iluminação pública só pudesse ser feita através de postes de luz colocados acima das árvores.
Infelizmente na reportagem não vemos um contraponto efetivo contra o antropocentrismo dominante nas cidades frente à manutenção da vida das árvores.

Já a outra reportagem, em tom de denúncia, mostra a retirada de árvores centenárias de Viamão a revelia do Código Florestal do RS (Lei Estadual n.º 9.519/1992 que em seu artigo 33 trata das figueiras como imunes ao corte)  promovida pelo poder público municipal para beneficiar um hipermercado e uma multinacional de fast food (quem serão? facinho de pensar). Em plena época de eleição, concretizam algo que desde 2007 tentavam, mas os moradores locais, exercendo sua cidadania ambiental seguiam impedindo.

O pior de tudo, foi ler que a “colega” bióloga que assinou a Anotação de Responsabilidade Técnica para a empresa (ir)responsável ambiental, estava de licença-maternidade da prefeitura. E, obviamente, gestor público ao ser entrevistado pela reportagem afirma que estudo está licenciado e legalizado, e que a profissional, por não ter dedicação exclusiva, poderia fazer o que fez.

Enfim, pelo que parece vamos ter que voltar a subir nas árvores para protegê-las, como fez Carlos Dayrell em 1975, ou talvez, abraçá-las como faziam as mulheres indianas de Chipko, apoiadas por Vandana Shiva.

*Cíntia Barenho é Mestre em Educação Ambiental, Bióloga e coordenadora de projetos do CEA

Pelotas, apesar de possuir lei que protege a arborização urbana, carece de uma política para tal e esta longe de possuir túneis verdes. Foto: CEA

A Lei dos Túneis Verdes, que declara como Áreas de Uso Especial 72 vias porto-alegrenses que possuem árvores cujas copas se unem formando uma cobertura vegetal – conhecidas como túneis verdes – foi sancionada nesta terça-feira à tarde pelo prefeito José Fortunati.

“O conceito de Áreas de Uso Especial foi aprovado em 2000 e, até agora, utilizado somente em Porto Alegre”, informa o vereador Beto Moesch (PP), autor da lei. 

Moesch explica que, assim como em todas as demais vias da cidade, os cortes e podas das árvores que formam os túneis verdes deverão ser feitos somente quando o vegetal estiver doente ou apresentar necessidade de reparos. “Mas em casos de execução de obras ou deflagração de conflitos com infraestrutura, como redes elétricas, haverá mais cuidado para a preservação das árvores, além da exigência de reposição de novas mudas caso seja preciso extrair um exemplar”, esclarece.

Um dos principais divulgadores e defensores dos túneis verdes de Porto Alegre, Cesar Cardia, integrante da Associação Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho, também esteve presente na solenidade. “Criamos um blog quando surgiu a possibilidade de alargar a rua Gonçalo de Carvalho e retirar árvores da via. Hoje, ele é citado em 81 países. Muitos movimentos contra a poda radical de árvores em vários lugares do mundo entram em contato conosco”, conta Cardia.

Fonte: Gabinete Vereador Beto Moesch

Em tempos de 59ª Assembléia Geral Ordinária (AGO) da Assembléia Permanente das Entidades em Defesa do Meio Ambiente (APEDEMA/RS) disponibilizamos para baixar os Anais do XXII Encontro Estadual de Entidades Ecológicas do RS (EEEE), que o ocorreu em Pelotas/RS, em 2001. O segundo EEEE organizado pelo CEA, cuja coordenação coube a Cimara Correa Machado e Renata Lobato Schlee. O primeiro foi ainda no início da década de 80, em Rio Grande/RS, num Clube Náutico, a beira da Laguna dos Patos. Mas isso é outra história.

O EEEE de Pelotas teve como título chamamento “As Bases para o Paradigma Ecológico” e um dos poucos que dispõe de anais documentados e agora acessíveis em meio digital, uma vez que, na época, já haviam sido publicados e distribuídos gratuitamente.

É bem verdade que em 2001, vivíamos um momento muito diferente do de hoje, no qual não havia inúmeros retrocessos ambientais e o MEG estava influenciado pela migração de vários militantes para espaços governamentais (estadual e municipais), cambio que, sem dúvida, deixou um débito político importante, o qual ainda não conseguimos pagar, mas também permitiu um claro fortalecimento organizacional do MEG, seja através do poder político emprestado por tal migração no sentido ONG/OG, seja pelos recursos públicos disponibilizados, ainda que ínfimos quando comparados com o apoio do governo para outros grupos da sociedade, inclusive para aqueles que degradam.

Durante tal EEEE contamos com eventos cultuais paralelos, que também visavam chamar a atenção para integrar a luta ecológica na latino America, pois a degradação da natureza é igualmente feita assim. Por isso trouxemos, simbolicamente, pessoas de países vizinhos, como o músico uruguaio Daniel Viglietti, o qual promoveu a abertura do EEEE no Teatro Sete de Abril, com um show de musica comprometida com a transformação, como ele o é.

Mas de qualquer forma, assim como em 2011, oferecemos tal documento para semear com a primavera a construção de um paradigma ecológico, notadamente no sentido original da palavra, o qual não encontra lugar no conceito de Desenvolvimento Sustentável dominante. O Desenvolvimento, seja ele sustentável ou não, é um mito.

Esperamos que a 59ª AGO da APEDEMA tenha resultados que fortaleçam a organização e articulação do MEG, pelo menos é isso que move o CEA, na condição de Coordenação da APEDEMA, a mesma que nos encontrávamos dez anos antes, em 2001, quando do XXII EEEEE, o qual realizou-se numa comunidade de pescadores, junto a Mata Atlântica do Totó, na zona rual, também a beira da Laguna dos Patos.

Somente quando priorizarmos a luta coletiva e não antropocêntrica, teremos condições potenciais de superarmos a crise ecológica e suas inseparáveis conseqüências: a injustiça social e a destruição da natureza humana e não humana. Mas isso não é uma garantia, é uma possibilidade!!!!!

Os confirmados, com representação por todo o RS, fazem essa prioridade acontecer:

– Instituto Econsciência – POA;
– ONG Solidariedade – POA;
– UPAN – São Leopoldo;
– Os verdes – Tapes;
– ASPAN – São Borja;
– AIPAN – Ijui;
– Mira Serra – Guaíba;
– AGAPAN – POA;
– Balaena Australis – Santa Vitoria do Palmar;
– Guardiões da Vida- Passo Fundo;
– ANAMA – Maquiné;
– GESP – Passo Fundo;
– NAT – POA;
– Instituto Biofilia – POA;
– CEA – Pelotas/Rio Grande;

No centro, da esquerda para direita podemos ver Arno Kaiser (Movimento Roessler), Luiz Rampazzo (CEA), Tiago Genehr (Movimento Roessler), Geraldo Sussin (ALGA) e Guilherme Dornelles (AGAPAN), durante o XXIII EEEE, em Pelotas/RS, 2001. Foto: Antonio Soler/CEA

por Cíntia Barenho

Este desenho animado(abaixo) eu vi várias vezes quando era “pequena”, mas é meu companheiro que sempre lembra o dito cujo. Porque as pessoas transformam-se ao estar atrás do volante? Por quê o trânsito é tão mortal quanto uma guerra, especialmente com os jovens? Por quê as cidades são estimuladas e projetadas para uso de carros? Puxa são tantos os porquês…

Desde que vim viver em Porto Alegre quis participar da Massa Crítica. Primeiro faltava a bicicleta. Depois começou a faltar tempo em função das minhas viagens de trabalho. Mesmo não podendo pedalar com o coletivo, sempre me preocupei em divulgar e estimular que outras pessoas juntem-se a esse movimento, que  busca refletir que bicicleta também é um meio de transporte, que os ciclistas tem o direito de ir e vir como os motoristas de carro, que um carro a menos é algo que devemos começar a pensar para as nossas cidades.

Mesmo não acompanhando a Massa Crítica, já andei algumas vezes de bici pelas ruas de POA. Andei não a passeio, mas sim me utilizando desse veículo como meio de transporte. Infelizmente fiquei apreensiva e com um certo medo algumas das vezes. Primeiro porque há um bando de machistas, que além de se acharem donos da pista, acham-se no direito de assediar as mulheres que estão utilizando uma bicicleta (vide um relato de ciclistas postado AQUI ). Segundo, porque não há, obviamente, ciclovia/ciclofaixa na qual você possa trafegar com um mínimo de segurança: é motorista que abre a porta do carro sem olhar para o lado; é motorista que não utiliza o pisca para sinalizar que irá dobrar; é motorista que avança o sinal vermelho e por ai vai….Terceiro poderíamos dizer a dúvida que temos de onde estacionar nossa bicicleta: dificilmente encontramos um bicicletário, mas mesmo encontrando ou não, ficamos receosos se ao voltar nossa bicicleta ainda estará por lá (veja exemplos AQUI) . Poderia numerar outros motivos, mas esses já me parecem suficientes…

Utilizar a bicicleta para me locomover pouparia muito do meu tempo, que utilizo caminhando, no entanto, como trafegar com bicicleta se a cidade não está nem ai para o ciclista? Como trafegar de bicicleta se o diretor da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), o senhor Vanderlei Cappellari, diz para um tal jornal (que não mais tem espaço nesse blog) que não havia sido avisado sobre a ação de andar de bicicletas, promovida pela Massa Crítida de POA. Quer dizer que agora para sair às ruas devemos informar à EPTC? Será que o motorista criminoso, que felizmente já foi identificado, avisou a EPTC que “brincaria de boliche”, com as pessoas que de forma saudável e crítica andavam de bicicleta pelas ruas da cidade baixa?

Enfim, minha solidariedade e minha indignação a todos e todas que estavam no massa crítica de ontem e foram brutalmente feridos. Sigo com a perseverança que para ser “Total Flex” não é necessário ter um automóvel que de forma um tanto enganosa, brinca de ser “menos poluente” ou “mais livre”, pois o motorista pode escolher o combustível.  Tal perseverança é de que possamos escolher, ou melhor, sermos livres para escolher se vamos de carro ou a pé, se vamos andar de bicicleta ou optar por um transporte público de qualidade e com preços justos.

Vida longa a todos aqueles que buscam uma melhor qualidade de vida e  alternativas  sustentáveis de mobilidade urbana! Vida curta a todos os senhores do volantes… criminosos no trânsito!

Em tempo, vale conferir o post recente do massa crítica>> Absurdo. A RBS continua usando o termo acidente para descrever a tentativa de homicídio.

O movimento Massa Crítica se reúne mensalmente para lutar pelos direitos dos ciclistas da capital gaúcha  Foto: Antonio de Paula Filho/Massa Crítica/Divulgação

Segundo Camilo Colling, o homem disse que estava com pressa e atirou o veículo contra as bicicletas Foto: Ramiro Furquim/Agência Freelancer/Especial para Terra

Ciclista diz ter pedido calma a homem antes dele atropelar 10

por Maurício Tonetto/Direto de Porto Alegre

Um dos ciclistas que participava do passeio do movimento Massa Crítica, que percorre as ruas do bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre (RS), na última sexta-feira de cada mês à noite, afirmou hoje que pediu calma ao motorista do Golf preto momentos antes de ele atropelar 10 pessoas do grupo e fugir sem prestar socorro. A polícia fazia buscas a Ricardo José Neif, 47 anos, identificado como proprietário do veículo após testemunhas anotarem a placa.

Camilo Colling, 31 anos, disse ter visto o atropelamento porque chegou ao encontro atrasado, ficando um pouco atrás do grupo principal. “Eu vi esse carro arrancando. Ele ameaçou os ciclistas, foi para cima da gente e freou. Depois, continou indo atrás e ameaçando”, afirmou. Camilo, ao ver a cena, bateu no vidro do carro e disse: “acho melhor o senhor manter a calma, pois é um passeio ciclístico. Há crianças e pessoas mais velhas, e o senhor terá que ter paciência”.

Antes de jogar o veículo para cima do grupo, o homem teria respondido a Colling: “sim, mas eu estou com pressa”. “Só deu tempo de puxar a bicicleta para o lado e ver as pessoas voando”, afirmou o ciclista. O atropelamento assustou quem passava pela rua e também os moradores do bairro. O funcionário da prefeitura Marco Antonio da Silva Leal, 49 anos, disse que levou um tempo para entender o que estava acontecendo. “Pensei até que era uma briga. Quando eu vi, tinha gente voando. Foi triste. Tava tudo certo, mas veio esse cara completamente maluco”, afirmou.

O major Maya, do 9° Batalhão da Brigada Militar (BM), também se surpreendeu com o atropelamento. “Em 30 anos de trabalho nessa área, nunca tinha visto isso”, disse. Segundo ele, a BM ainda está apurando uma outra versão: a de que o motorista raspou em um ciclista e os outros o fecharam, o que teria causado o atropelamento.

O incidente aconteceu por volta das 19h no cruzamento da rua José do Patrocínio com a Luiz Afonso. De acordo com a Brigada Militar, 100 ciclistas participavam do passeio. A maioria escapou do atropelamento, mas 10 ficaram feridos, sendo cinco com lesões, que foram encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro.

Quatro viaturas da BM e cinco ambulâncias fizeram o atendimento dos feridos. A rua foi bloqueada e um grupo de ciclistas fez um protesto exigindo segurança e a presença do delegado de trânsito. Segundo a polícia, a via deve ser liberada ainda hoje. O movimento Massa Crítica integra uma ação mundial que se reúne mensalmente para lutar pelos direitos dos ciclistas. O grupo combina passeios pela internet.

Na sua página no microblog Twitter, o Massa Crítica convocou as pessoas a ocuparem o local do acidente e afirmou que “isso não pode passar em branco”. “Acompanhe o noticiário local e difunda a notícia desta barbaridade. Por um trânsito sem assassinos e respeito a ciclistas e pedestres”, dizia o grupo, que também postou: “Ciclistas estão lavrando boletins de ocorrência e deverão, coletivamente e em grupo, processar o assassino”. O Terra entrou em contato com a Polícia Civil, mas não obteve retorno.

Fonte: TERRA

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Frase

“De tanto postergar o essencial em nome da urgência, termina-se por esquecer a urgência do essencial.” Hadj Garm'Orin

Apresentação

O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.

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