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Dez Canções Urgentes, é o mais novo CD do violeiro e cantador Pedro Munhoz.

Mantendo o formato voz e violão, lança o seu quinto trabalho discográfico. Um trabalho onde procura manter a linha musical que sempre o marcou, com canções que questionam a sociedade, o mundo em que vivemos, que propõe a reflexão e a discussão de temas que estão na pauta do dia. Inquietudes deste mundo assolado pelo invidualismo, pela tecnologia e pelo desumanismo do capitalismo.

Entusiasmado com esta nova possibilidade de dizer o que pensa – através deste novo disco – que conta com a participação de Raul Ellwanger na canção Mídia e Noite e a do poeta Bira Cunha, em Recortes, Pedro Munhoz continua um trovador de muitas andanças, de sonhos e caminhos e conta que seu cd é assim. “O caminho, às vezes, exige de nós uma certa pressa. Assim surgiu as canções deste trabalho”, diz o compositor.

Escute uma das músicas AQUI

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Pedro Munhoz na VII Feira Nacional da Agricultura Familiar e reforma Agraria - Brasil Rural Contemporaneo. Ministerio do Desenvolvimento Agrario. Cais do Porto, Porto Alegre, 2010. Foto: Fabricio Barreto/BP

Convite lançamento CD Dez Canções Urgentes, do músico e compositor Pedro Munhoz

Na próxima  quarta – feira (20/07),  às 20h30, no Comitê Latino Americano – Espaço Cultural, na Rua Vieira de Castro, 133 (entre Venâncio Aires e Jerônimo de Ornellas) O CD estará à venda, com ingresso no valor de R$ 5,00.

Dez Canções Urgentes, é o novo Cd. Mantendo o formato voz e violão, Pedro Munhoz lança o seu quinto trabalho discográfico, onde procura manter a linha musical que sempre lhe marcou, com canções que questionam a Sociedade e  propõem a reflexão e a discussão de temas que estão na pauta do dia. Inquietudes deste mundo assolado pelo invidualismo, pela tecnologia, pelo quanto desumano que o Capitalismo é.

Pedro está entusiasmado com esta nova possibilidade de manifestar o que sente e pensa, através deste novo trabalho, que conta com a  participação de Raul Ellwanger na canção Midia e Noite. E na canção Recortes, conta com a participação do poeta Bira Cunha. Pedro é um trovador de muitas andanças, de sonhos e caminhos. O seu CD é assim.  Segundo ele o caminho às vezes exige do autor uma certa pressa. Assim surgiram as canções deste trabalho.

Conheça a música, Somos filhos da mãe da terra, publicada AQUI

Show de Pedro Munhoz e "O Teatro Magico", no qual Movimentos Sociais, dentre eles o CEA, fizeram ação. Show aconteceu durante a Feira Brasil Rural Contemporâneo - Música Livre do Jabá, Pampa Livre do Eucalipto e Mulher Livre do Machismo! Foto: Fabricio Barreto

Pedro Munhoz – trovador cantante do Pampa Riograndense – estará em breve lançando novo disco. Segundo ele, um disco com forte vertente ecológica. Para tanto ele já está disponibilizando algumas das músicas na internet, ou seja, deixando seu trabalho livre, um engajamento político que este músico tem com o Movimento Música pra Baixar (MPB). Nós do CEA recebemos a música e conforme combinado com Pedro, publicamos a nova música aqui. Seguimos aguardando novas músicas e lançamento do novo disco. Fiquem com uma parte da música:

“…Somos parte sim senhor, somos filhos da mãe da terra…

…tudo, tudo terminando, o ronco da moto-serra, quando menos se coopera, muito mais destruidor….

…adonaram-se das mentes, botaram marca no mundo, transgenicamente tudo, envenenaram sementes…”

Leia também:

Queremos mais que o Pampa Livre!

Pedro Munhoz – uma vida dedicada a música de transformação nos palcos do Brasil Rural Contemporâneo.

1.
QUE VERDE É ESTE,
QUE PLANTA A FOME,
QUE BEBE O RIO,
QUE NOS CONSOME,
QUE VEM E COME,
TODO O  PLANTIO?

2.
QUE VERDE É ESTE,
QUE NOS SUPLANTA,
QUE RASGA O CÉU,
QUE CRUZAM TANTAS,
QUE MORREM PLANTAS
NASCEM PAPEL?

3.
QUE VERDE É ESTE,
CAMINHO INCERTO,
QUE SOBE A SERRA,
VIRA DESERTO,
RONDA DE PERTO,
POVO SEM TERRA?

4.
QUE VERDE É ESTE
TÃO OBSCURO,
SEM ESPERANÇA,
TÃO SEM FUTURO,
QUE DESCONJURO
TUA LEMBRANÇA?

5.
QUE VERDE É ESTE?
TOMBA MADEIRA,
TRATO DE  MORTE,
OUTRA BANDEIRA,
BALA CERTEIRA,
VINDA DO NORTE!

PEDRO MUNHOZ
08.02.08

Contribuição de Pedro Munhoz.

SITE: http://www.pedromunhoz.mus.br
MSN: pemunhoz@hotmail.com
TWITTER: @trovadormunhoz
fone: 0 5 1 . 9 9 7 4 . 2 1 6 6

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Porto Alegre será sede, de 25 a 31 de julho, do maior encontro nacional de geógrafos de todos os tempos do Brasil. São esperados cinco mil profissionais, professores, acadêmicos e estudantes no XVI Encontro Nacional de Geógrafos – Crise, Práxis e Autonomia: Espaços de Resistência e de Esperança, superando o último encontro realizado em São Paulo, em julho de 2008. O evento é organizado pela Associação de Geógrafos Brasileira (AGB), que conta com uma seção em Porto Alegre (rua Uruguai, 35/426). O diálogo de abertura será no dia 25, a partir das 17h30min, na Casa do Gaúcho, no Parque Harmonia, com a presença do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos e da geógrafa da USP, Ana Fani. O artista popular gaúcho Pedro Munhoz fará uma apresentação musical na abertura.

Os estudantes que virão de todos estados do País serão alojados em quatro escolas da capital (Escola de Aplicação UFRGS, Inácio Montanha, Padre Rambo e Emilio Meyer). Vários hotéis da rede hoteleira de Porto Alegre já estão lotados para período do evento. O encontro de geógrafos terá espaços para apresentações de mais de três mil trabalhos acadêmicos inscritos, debates, plenárias, mesas redondas. Haverá saídas de campo, oficinas diversas, feiras de livros, produtos e alimentos, e uma programação cultural todos os dias.

Os debates sobre o atual momento da Geografia no Brasil e no mundo serão divididos em sete mesas redondas simultâneas – de 26 a 28 de julho — e contarão com a participação de geógrafos de todo Brasil, assim como a participação de coletivos e pessoas ligadas aos movimentos sociais. Os assuntos estão divididos em sete eixos:

Eixo 1: Formação e experiência: a práxis dos Geógrafos
Eixo 2: Escalas da Crise: fragmentação e totalidade
Eixo 3: Autonomia da Geografia e geografias das subversões
Eixo 4: Espaços de resistência e de insurreições
Eixo 5: Linguagens, representações, tecnologias e resistência
Eixo 6: A educação como instrumento de autonomia e liberdade
Eixo 7: Dinâmicas da natureza, processos de apropriação e suas contradições

O local do evento será o Campus Central da UFRGS, para maiores informações acesse: http://www.agb.org.br/xvieng/index.php ou http://eng-2010.blogspot.com. Ou pelos telefones:

AGB-PA: (51) 30198190
Lara Schmitt: (51)92926179
Sinthia Batista (51) 98440868


Fonte RS Urgente

Tudo aconteceu num certo dia
Hora de Ave Maria
O Universo viu gerar
No princípio, o verbo se fez fogo
Nem Atlas tinha o Globo
Mas tinha nome o lugar
Era Terra,
E fez o criador a Natureza
Fez os campos e florestas
Fez os bichos, fez o mar
Fez por fim, então, a rebeldia
Que nos dá a garantia
Que nos leva a lutar
Pela Terra,
Madre Terra, nossa esperança
Onde a vida dá seus frutos
O teu filho vem cantar
Ser e ter o sonho por inteiro
Sou Sem Terra, sou guerreiro
Co’a missão de semear
A Terra, Terra,
Mas, apesar de tudo isso
O latifúndio é feito um inço
Que precisa acabar
Romper as cercas da ignorância
Que produz a intolerância
Terra é de quem plantar
A Terra, Terra,
Terra, Terra…

Mais músicas do Pedro Munhoz AQUI 100513fb062.jpg

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Pedro Munhoz e Fernando Anitelli durante o show do "O Teatro Mágico" na Feira do Brasil Rural Contemporâneo, Porto Alegre. Foto de Fabrício Barreto

por Cris Rodrigues

Às vezes a gente liga no automático e só vai. Pra mim, defender a agricultura familiar e a reforma agrária é uma coisa óbvia. Claro, por causa dos benefícios sociais que trazem, que os números do último post comprovam e coisa e tal. Mas qual o sentido disso? O que faz esses números, esses benefícios, deixarem de ser apenas informações e se tornarem de fato relevantes?

Durante o show do Teatro Mágico – especialmente quando o palco foi dividido com Pedro Munhoz e que uma faixa produzida por diversos movimentos foi levada ao palco -, a vibração, as palavras, a sensação… Era tudo tão forte, a emoção tão grande e veio uma luz, uma coisa que dizia que a palavra por trás disso tudo é solidariedade. Tá, não foi a primeira vez que cheguei a essa conclusão, mas é que a rotina é tão cruel que às vezes nos impede de sentir o tanto que deveríamos.

Agricultura familiar faz sentido porque as pessoas vivem melhor. Reforma agrária é boa porque é justa. Porque não tem um motivo racional, uma razão lógica que explique que uma pessoa tenha milhares de hectares de terra pra plantar produtos pra vender e nem ver o dinheiro enquanto outra batalha a vida inteira e não consegue ir longe. Não porque não é capaz, mas porque não nasceu no mesmo lugar, não veio da mesma barriga, não teve as mesmas chances.

Por isso, o Movimento dos Sem Terra defende terra para todos. O Teatro Mágico defende cultura para todos. Mulheres lutam para ter as mesmas condições que os homens. Tantas lutas. Luta. Palavra que lembra briga, guerra. Por que devemos lutar para conseguir o que seria tão natural?

Foi nesse espírito que um dia disseram que todos somos iguais. E isso não significa que a lei vale da mesma forma para todos, mas que temos todos o mesmo valor, devemos ter os mesmos direitos e oportunidades e a mesma condição de manter uma vida digna. E feliz.

Mais do que solidariedade, do que compaixão, do que amor ao próximo – todos esses lemas que a igreja roubou mas que são muito mais transcendentes, muito mais profundos e verdadeiros quando pensados por eles mesmos, sem deus nenhum por trás -, o sentido de tudo isso é a felicidade. Que todos tenham o mesmo direito a ela.

Fonte: Somos Andando

 

 

CEA e outros sobem ao palco, no show do "O Teatro Magico" com Pedro Munhoz durante a Feira Brasil Rural Contemporâneo = Música Livre do Jabá, Pampa Livre do Eucalipto e Mulher Livre do Machismo! Foto de Lucio Uberdan

 

por Cíntia Barenho

O CEA juntamente com outras organizações ambientalistas, feministas e militantes da cultura/música livre, conseguiram concretizar um bom momento durante o Show do “O Teatro Mágico”. Durante a participação do companheiro músico, Pedro Munhoz, nosso parceiro antigo, uma militante do CEA e outras duas feministas subiram ao palco com a Faixa: Música Livre do Jabá, Pampa Livre do Eucalipto e Mulher Livre do Machismo! Pedro Munhoz cantava a canção da Terra, uma música de sua autoria, mas que para ele já transpôs as barreiras da autoria, e ganhou o mundo.

Mas, apesar de tudo isso
O latifúndio é feito um inço
Que precisa acabar
Romper as cercas da ignorância
Que produz a intolerância
Terra é de quem plantar
A Terra, Terra,
Terra, Terra…

Quando subimos ao palco, na metade da música, a emoção foi muito forte. Houve uma recepção extremamente positiva da nossa presença com aquela faixa, denunciando as diferentes formas de opressão, de apropriação privada, que tem transformado tudo em mercadoria: a natureza, as mulheres, a cultura/música, a vida…

Música Livre do Jabá, Pampa Livre do Eucalipto e Mulher Livre do Machismo!

Mais fotos AQUI ou no Flickr do CEA ou de CíntiaBarenho

Para conhecer o Quilombo das Artes acesse AQUI

Quando matam um Sem Terra por Pedro Munhoz

1.
Quem contar tráz à memória,sabendo que a dôr existe,
quando a morte ainda insiste,
em calar quem faz a História.
Pois quem morre não tem glória,
nem tão pouco desespera,
é um valente na guerra,
tomba, em nome da vida.
Da intenção ninguém duvida,
quando matam um Sem Terra.

2.
Foi assim nesta jornada,
quando mataram mais um,
o companheiro ELTON BRUM,
não teve tempo prá nada.
Numa arma disparada,
o Estado é quem enterra
e uma vida se encerra,
em nome da covardia.
Toda a nossa rebeldia
quando matam um Sem Terra.

3.
È o desatino fardado,
armado até os dentes,
até esquecem que são gente,
quando estão do outro lado.
E vestidos de soldado,
todo o sonho dilacera,
violência prolifera
tiro certeiro, fatal.
Beiram o irracional,
quando matam um Sem Terra.

4.
Quem és tu, torturador,
que tanta dôr desatas,
desanima e maltrata
o humilde plantador?
Negas a classe, traidor,
do povo tudo se gera,
te esqueces devéras,
debaixo de um capacete.
Dá a ordem o Gabinete,
quando matam um Sem Terra.

5.
Em algum lugar da pampa,
ELTON deve de estar,
tranquilo no caminhar,
jeito humilde na estampa.
E algum céu se descampa,
corajem se retempera,
outras batalhas se espera,
dois projetos em disputa.
Não se desiste da luta,
quando matam um Sem Terra.

ftbiografiaPEDRO MUNHOZ
Barra do Ribeiro / RS
27.08.09

http://www.pedromunhoz.mus.br
pedromunhoz-ocantardeumtrovador.blogspot.com/
fone: 053 – 9111 – 9422

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Frase

“De tanto postergar o essencial em nome da urgência, termina-se por esquecer a urgência do essencial.” Hadj Garm'Orin

Apresentação

O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.

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