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Furacão Sandy, New Jersey.

Furacão Sandy, New Jersey.

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Fonte: Greenpeace

por Cintia Barenho

Ontem assisti 2 programas na GloboNews sobre a Energia Nuclear. Apesar de terem apenas 30mim os mesmos foram bem interessantes,. Claro que são feitos no “padrão globo de jornalismo”, não esqueçamos…

Dos três participantes, Sergio Abranches foi o que se mostrou radicalmente contra. José Eli da Veiga estava lançando livro sobre Energia Nuclear. Já o prof. Pinguelli, enquanto cientista, permaneceu mais em cima da muro, digamos assim.

Alguns assuntos tocados foram interessante e intrigantes. Sergio Abranches comentou o fato de que por mais que acidentes em usinas de energia nuclear sejam raros, quando há um acidente o grau de complexidade e de perigo são em proporções muito graves.  Ja o professor Pinguelli comentou sobre os treinamentos feitos com a população de Angra, que ocorre uma vez ao ano, com apenas 1% da população local e que vive num raio de 5km da usina. Inclusve ele falou que o Exercito Brasileiro em determinado momento resolveu não mais participar, pois não tem equipamentos adequados (isso mesmo, preocupante não??). Já Jose Eli Veiga comentou algo importante: a população brasileira em algum momento foi consultada sobre que tipo de energia será utilizada, sobre qual será a nossa base energética brasileira?

Tal questionamento é mais do que importante, uma vez que  se acessarmos a composição do Conselho Nacional de Política Energética – CNPE qual é a “surpresa”, as vagas são: um representante da sociedade civil especialista em matéria de energia; um representante de universidade brasileira, especialista em matéria de energia). Somente. O restante é preenchido por vagas governamentais, praticamente. Mas alguém sabe quem são? Procurei e não encontrei. Bom, de qualquer forma o presidente do conselho, é o ministro Lobão, aquele de forma “Kubitschekiana”, quer fazer 50 usinas em 50 anos. A gente precisará de tudo isso? Será que a nossa defesa civil está preparada para alguma emergência nas usinas já instaladas no Brasil? E o Exército seguirá mantendo-se fora dos exercícios de treinamento de evacuação em Angra? Perguntas e dúvidas que não temos certeza se o Brasil está pronto a responder.

A propósito, no caso de nós gaúch@s, em nossa constituição estadual diz o seguinte:

“Art. 256 – A implantação, no Estado, de instalações industriais para a produção de energia nuclear dependerá de consulta plebiscitária, bem como do atendimento às condições ambientais e urbanísticas exigidas em lei estadual;

Art. 257 – É vedado, em todo o território estadual, o transporte e o depósito ou qualquer outra forma de disposição de resíduos que tenham sua origem na utilização de energia nuclear e de resíduos tóxicos ou radioativos, quando provenientes de outros Estados ou países.”

Cidades e Soluções >> As lições da tragédia no Japão

A energia nuclear é segura? O programa nuclear brasileiro deve sofrer ajustes? A população de Angra dos Reis (RJ) está preparada para agir em situações de crise? De que maneira a nossa Defesa Civil poderia se inspirar no modelo japonês? Esses e outros assuntos foram tratados com competência e de forma inspirada pelos nossos convidados: no Rio de Janeiro, o cientista político Sérgio Abranches e o diretor da COPPE/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa. No estúdio de São Paulo, o professor da USP José Eli da Veiga. Veja mais em CIdades e Soluções

nuclear
Noticia de 2010 mas importante estarmos atentos. Em algum momento você já foi consultado sobre isso? Concorda com o uso de energia nuclear no brasil?

Rio São Francisco terá duas usinas nucleares
por Aroldo Cangussu

O jornal Folha de São Paulo do dia 15 de janeiro de 2010, no seu caderno Dinheiro, informa que o programa nuclear brasileiro prevê a construção de quatro usinas até 2030, sendo duas no Nordeste e duas no Sudeste. A definição da localização será, como sempre, política e deve sair até março de 2010.

Os estudos técnicos que serão levados para a decisão apontam que as duas usinas nordestinas ficarão localizadas às margens do Rio São Francisco. Segundo a Folha, as áreas próximas ao litoral foram descartadas por causa da existência de grandes reservatórios subterrâneos de água.

Nós, moradores da bacia do Rio São Francisco, já vemos a luz amarela se acender. Estamos acostumados a só receber notícias desagradáveis sobre impactos negativos ao meio ambiente na região, por isso ficamos receosos quando lemos algo assim.

O Rio São Francisco nasce em Minas Gerais, atravessa o estado da Bahia e deságua no oceano Atlântico na divisa entre os estados de Alagoas e Sergipe. Além disso, a sua bacia engloba ainda o Distrito Federal, Goiás e Pernambuco.

Como se trata de investimentos de bilhões de dólares, os governadores dos estados envolvidos estão disputando a tapas estas obras. A escolha do local levará em conta os estudos técnicos e também critérios políticos.

A construção de usinas nucleares às margens do Rio São Francisco já havia sido estimulada no passado pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Os principais argumentos foram a disponibilidade de água e a necessidade de investimentos na região.

Entretanto, a presença de aqüíferos subterrâneos pode condenar a instalação de usinas nucleares, mas, elas precisam de grande oferta de água para o resfriamento do combustível usado, à base de urânio enriquecido. Outros fatores técnicos são levados também em consideração: estrutura geológica estável, proximidades de linhas de transmissão de energia, baixa concentração populacional e condições adequadas de infraestrutura, principalmente estradas (Folha de São Paulo, 15/01/2010).

O Rio São Francisco é um rio quase todo “cortado” por grandes hidrelétricas e alguns estudos realizados anteriormente indicam que sua vazão diminuiu ao longo do tempo (não comprovados). Além disso, ainda existe o projeto da transposição e, também, o Projeto Jaíba que retira uma considerável quantidade de água dele.

Vamos ver se o nosso velho Chico dará conta de tudo isto.

* Aroldo Cangussu é engenheiro e ex-secretário de meio ambiente de Janaúba e atual coordenador adjunto do Fórum Mineiro de Comitês de Bacia Hidrográfica.

Fonte: Ecodebate

Empresa q opera usina d Fukushima falsificava relatórios d inspeção/Tirinha p/Ass.Serv.PRODERJ

Em se tratando desse mundo neoliberal globalizado sempre desconfie da “serenidade” alheia….

Os olhos do mundo se voltam apreensivos para a catástrofe nuclear no município de Fukushima, no Japão. O nível de alerta nuclear da central de Fukushima está atualmente em 6 (liberação de material radioativo). O maior nível é o 7 (liberação de material radioativo grave com efeitos amplos sobre a saúde e o meio ambiente, como no desastre de Chernobyl em 1986). E o histórico da empresa responsável pelas usinas é de elevar o nível da preocupação.

A TEPCO (Tokyo Electric Power) é conhecida por costumeiramente fraudar relatórios sobre segurança nuclear: 

 

Em 2002, o presidente da TEPCO, maior empresa de energia elétrica no país, foi forçado a demitir-se juntamente com quatro outros líderes, após um escândalo por falsificação de documentos sobre a segurança nuclear.

Naquela época foi interrompida a atividade de cinco reatores, incluindo dois dos que foram danificados pelo terremoto de agora, para fazer as inspeções necessárias.

Alguns anos mais tarde, a empresa se viu novamente no meio de outro escândalo de falsificação.

No final de 2006, o governo ordenou a TEPCO verificar uma série de dados depois de descobrir a falsificação dos documentos relativos à temperatura da água de refrigeração na central N1 Fukushima (Fukushima, a Daiichi) em 1985 e 1988.

Um ano depois, a Tokyo Electric Power teve que enfrentar novas acusações de falsificação. A empresa, então, teve de admitir ter falsificado dados no passado. [Fonte]

Entendem agora por que multinacionais ordenaram a debandada de seus executivos de Tóquio e muitos japoneses estão tomando o caminho do aeroporto?

Ninguém acredita nos comunicados na TEPCO. O nível de risco nuclear aumenta dia a dia e a aparência é de que estão tentando colocar o ovo de volta, depois da casca quebrada.

Fonte: http://blogdomello.blogspot.com/2011/03/responsavel-pelas-usinas-de-fukushima.html

Um bebê é testado para a radiação em Nihonmatsu, Prefeitura de Fukushima, 15 de março de 2011. O pânico tomou conta de Tóquio na terça-feira depois de um aumento nos níveis radioactivos em torno de uma batida de usinas nucleares norte-terremoto da cidade, fazendo com que alguns deixam a capital ou estoque de alimentos e suprimentos. (Reuters Kyodo /) #

Investir em usinas nucleares sempre foi arriscado. O que acontece agora no Japão é só mais um exemplo do perigo que a insistência de governos pode causar à humanidade

Pouco mais de 24 horas após o anúncio do vazamento radioativo na usina nuclear de Fukushima, o balanço dos fatos já assusta. Mais de 210 mil moradores da região onde fica a planta tiveram que ser evacuados e outros 160 estão sendo mantidos em quarentena pelas autoridades, que receiam o risco de contaminação por radiação. Ninguém escapa, crianças, adultos, idosos, animais, plantas. Tudo e todos que estavam ao redor da usina correm o risco de serem afetados pelo vazamento. Isso por que, segundo informações anunciadas pelo governo japonês, a usina não foi planejada para aguentar tremores superiores a 7,9 graus na escala Richter, bem abaixo da intensidade do terremoto que atingiu o Japão, que foi revista hoje para 9 graus.

As consequências podem ser devastadoras. “O impacto da liberação de radiação ao meio ambiente não impacta apenas a população diretamente afetada na área. A radioatividade perdura por várias gerações, tanto em organismos humanos, quanto em terras que deixam de produzir alimentos ou servir de moradia a populações, como foi o caso em Chernobyl”, disse o responsável pela campanha de energia do Greenpeace Brasil, Ricardo Baitelo.

Em reportagem publicada no jornal americano New York Times, especialistas já haviam alertado que a usina não estava funcionando adequadamente logo em seguida ao terremoto. A reportagem relata que quantidades de césio foram detectadas, uma indicação clara de que o combustível que alimenta a planta já estava danificado.

Apesar disso, as autoridades se mantiveram inertes por horas até ordenarem a evacuação da área. Horas essas valiosas para a vida de milhares de pessoas. Para Baitelo, a falta de informações claras das autoridades é um dos principais problemas num caso como esse. “As informações que chegam das autoridades são desencontradas. Percebe-se clara falta de transparência quando o governo japonês diz que a situação está sob controle, quando na verdade ainda há um risco ainda iminente de derretimento do núcleo de dois reatores e a probabilidade de mais vapores radiotivos serem liberados ao meio ambiente para o controle da temperatura dos reatores”.

No Brasil, apesar de termos “apenas” duas usinas – número irrisório se comparado ao Japão, que possui 55 plantas – o problema não é diferente. Transparência é palavra rara no vocabulário dos administradores do complexo nuclear brasileiro, que não assumem a responsabilidade, por exemplo, da contaminação provocada pela mina de urânio de Caetité. Por aqui a fiscalização e a regulação do setor nuclear cabem ao mesmo órgão, o Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN), trazendo uma série de contradições entre o desenvolvimento dessas atividades e a garantia da segurança das operações. “A contradicao é que o mesmo setor que promove atividades nucleares e que quer se expandir é aquele que tem que fiscalizar e coibir atividades ilegais e infrações, o que obviamente acaba nunca acontecendo”, afirma Baitelo.

Ainda assim o governo brasileiro planeja construir oito novas usinas nos próximos 20 anos. E como se não bastasse, o ilustríssimo ministro de Minas e Energia Edson Lobão, junto com a Eletronuclear, tem ambições ainda maiores: a divulgação de um estudo com 40 locais que poderiam receber plantas nucleares. Para especialistas, está mais do que provado que o Brasil não precisa conviver com os riscos da energia nuclear.

Mais risco

As últimas informações divulgadas pelo governo japonês mostram que o receio de uma tragédia nuclear de proporções ainda maiores está longe de ser resolvido. Segundo a Folha de S. Paulo, outras duas usinas apresentaram problemas em seus sistemas de refrigeração, o que aumenta as chances de novos vazamentos radioativos ocorrerem. De acordo com anúncio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), as plantas de Tokai e Onagawa estão recebendo atenção especial de técnicos que tentam esfriar com água do mar os reatores superaquecidos, o que é considerado por estudiosos um ato de desespero. “A situação se tornou tão crítica que não tem mais, ao que parece, a capacidade de fazer ingressar água doce para resfriar o reator e estabilizá-lo, e agora, como recurso último e extremo, recorrem à água do mar”, disse Robert Alvarez, especialista em desarmamento nuclear do Instituto de Estudos Políticos de Washington.


E se o recurso “último e extremo” não for suficiente para manter a situação sob controle? E se outro vazamento radioativo acontecer? O resultado já pode ser visto agora: populações inteiras sendo deslocadas, inocentes correndo o risco de contaminação. Investir em usinas nucleares sempre foi perigoso e o que acontece agora no Japão é só mais um exemplo do que a insistência dos governos pode causar à humanidade. “Infelizmente estamos vivendo mais uma prova real de que a energia nuclear é uma fonte extremamente perigosa, capaz de impactar a vida de milhares de pessoas”, disse Baitelo.

FOnte: Greenpeace
Após declaração do presidente da CNEN, Greenpeace pede à Procuradoria do Ministério Público Federal em Angra dos Reis (RJ) a suspensão da construção da nova usina
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo concedida ontem, o presidente da Comissão Nacional de Energia Atômica, Odair Gonçalves, comentou o vazamento radioativo de Fukushima e afirmou que o governo reverá as normas de licenciamento das usinas nucleares no Brasil. “Vai haver agora uma análise profunda da avaliação desse risco. Isso será divulgado para o mundo inteiro e, na medida do possível, será preciso retificar as normas de licenciamento que vão levar em conta esse acidente. Nos reatores que estão operando, haverá medidas para evitar o superaquecimento”, disse.

Diante da declaração de Odair, o Greenpeace Brasil decidiu pedir à Justiça a suspensão da licença de operação concedida à terceira fase da planta de Angra III em 2010, até que essas novas normas de licenciamento sejam fixadas, protegendo a vida e a integridade física dos habitantes de Angra dos Reis e de todo o estado do Rio de Janeiro.

Leia abaixo o documento enviado ao Procurador do Ministério Público Federal em Angra dos Reis (RJ) Fernando Lavieri.

“Como já é de amplo conhecimento público, o recente acidente ocorrido em usinas nucleares no Japão, com o vazamento de material radioativo, causou graves problemas sociais, ambientais e econômicos, dentre eles a evacuação de 210 mil pessoas e prejuízos estimados em U$171 bilhões.

Esta catástrofe despertou em diferentes países do mundo o debate sobre a necessidade de uma ampla revisão dos procedimentos de segurança para a construção e o funcionamento de instalações nucleares.

O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Odair Gonçalves, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo (página A 11, edição do dia 14/3/2011) disse que “vai haver agora uma análise profunda da avaliação desse risco. Isso será divulgado para o mundo inteiro e, na medida do possível, será preciso retificar as normas de licenciamento que vão levar em conta esse acidente. Nos reatores que estão operando, haverá medidas para evitar o superaquecimento”.

Devido à clara necessidade de se revisar as regras de licenciamento para construção, instalação e operacionalização de instalações nucleares, solicitamos a adoção de medidas administrativas e jurídicas para suspender a licença de operação concedida à terceira fase da Usina Termonuclear de Angra (Angra III) em 2010, até que essas novas normas de licenciamento sejam fixadas, protegendo a vida e a integridade física dos habitantes de Angra dos Reis e de todo o estado do Rio de Janeiro.

Em relação às usinas de Angra I e II, já em funcionamento, pedimos que o seu funcionamento seja completamente adaptado às normas de licenciamento e funcionamento que serão revisadas, incluindo o seu Plano de Segurança de Acidentes Nucleares, que só prevê a evacuação de pessoas em um raio de até 5Km, contrariando o que se faz na maioria dos países, a exemplo do Japão, onde a área de exclusão é de 20Km.”

Fonte: Greenpeace

Nesta segunda-feira, dia 26 de Abril, enquanto lembramos da explosão da usina nuclear de Chernobyl (Ucrânia), ocorrida há 24 anos atrás, acontecerá a primeira oficina antinuclear do Nordeste, que visa capacitar ONGs e Movimentos Sociais a lutarem contra a instalação de usinas nucleares na região.

Contando com 89 participantes, vindos de 13 Estados (AL, BA, CE, MA, PB, PE, RN e SE, além do DF, GO, RJ, SC e SP), a oficina é promovida pela Fundação Heinrich Boell, FASE/PE, Greenpeace, Grupo Ambientalista da Bahia (GAMBÁ) e Movimento Paulo Jackson.

Para comprovar os problemas causados pela indústria nuclear, a oficina terá depoimentos de representantes das vítimas do acidente com o Césio 137 em Goiânia (1987), dos sobreviventes das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki (1945), dos afetados pela mineração em Caetité/BA, dos moradores próximos das usinas nucleares de Angra dos Reis/RJ, dos contaminados da estatal Nuclemon (hoje, INB – Indústrias Nucleares Brasileiras), entre
outros.

Abordando aspectos como a história da energia nuclear no Brasil e no mundo, os tipos e o funcionamento dos reatores, os problemas causados em cada parte do ciclo do combustível, os diferentes usos dessa energia, a legislação brasileira e internacional no setor, os verdadeiros custos da energia nuclear, os argumentos usados pelo lobby atômico e os planos de instalação de usinas nucleares no Nordeste, a oficina tem a intenção de estabelecer uma estratégia de ação das ONGs e Movimentos Sociais contra a nova aventura nuclear brasileira.

SERVIÇO:
Oficina Antinuclear do Nordeste
Onde: no Convento das Dorotéia, alto da Sé, centro de Olinda
Quando: dia 26 (hoje), às 17 horas, haverá uma conversa com a imprensa a oficina acontecerá dias 27 (das 8 às 18h) e 28 (das 8 às 13h)
Contatos:
(11) 8498.8028 – Sérgio Dialetachi (Fundação Boell)
(11) 8361-0074 – Ricardo Baitelo (Greenpeace)
(71) 9983-2871 – Renato Cunha (GAMBÁ)
(81) 9960-9713 – Yuri Moraes (FASE/PE)

Um monte de estrume, encomendado especialmente pelo Greenpeace para o governo federal, é a melhor representação do que esse projeto simboliza para o país

Brasília (DF) – Pouco antes de o Sol despontar na capital federal na manhã desta terça-feira, ativistas do Greenpeace despejaram três toneladas de esterco na frente da entrada principal do prédio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), onde o governo pretendia leiloar a concessão para construção e operação da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Sobre o morro formado de estrume, os ativistas colocaram duas placas, com as mensagens: “Belo Monte de… problemas” e outra, mais explícita: “Belo Monte de merda”.

O protesto, é verdade, assumiu contornos escatológicos. Mas era a única maneira de resumir, em uma imagem, a herança maldita que o governo Lula deixa para o país insistindo nessa obra. Ontem, a Justiça Federal concedeu uma liminar que suspendeu novamente o leilão, a pedido do Ministério Público Federal. Mas o governo tentou reverter a decisão e conseguiu. Ao meio dia, Tribunal Regional Federal cassou a liminar da Justiça Federal e o leilão deverá ser realizado ainda hoje.

Assista ao vídeo:

Se sair do papel, Belo Monte será ao mesmo tempo um disparate econômico, um crime social e ambiental e uma mancha na história do Brasil. O projeto ecoa um modelo de desenvolvimento velho, que o país não deve nem precisa investir, tendo em vista que é absolutamente possível gerar a mesma quantidade de energia com impactos infinitamente menores.

“Belo Monte é o exemplo do que há de mais atrasado no Brasil, é replicar o antigo molde energético que beneficia poucos à custa de uma destruição socioambiental imensa”, diz Sergio Leitão, diretor de Campanhas do Greenpeace. “Defender Belo Monte significa olhar o desenvolvimento do país pelo espelho retrovisor. O Brasil de hoje e do futuro podem seguir um caminho que una segurança energética, crescimento econômico e respeito ao ambiente e às pessoas.”

O custo inicial previsto pelo governo para a obra, R$ 7 bilhões (valor esse já revisado – para cima, obviamente – agora em R$ 19 bilhões), seria suficiente para formar um parque eólico equivalente a Itaipu. Ou seja, em vez de o BNDES bancar 80% desse projeto, como promete fazer, poderia aplicar os recursos dos brasileiros de maneira muito mais inteligente.

Fonte: Greenpeace


Protestos pipocaram por toda a Europa contra a destruição das florestas que servem de habitat para orangotangos na Indonésia. O motor dessa devastação, que colocou os primatas à beira da extinção, é a conversão do uso do solo de mata virgem para o plantio de palmáceas.

A Nestlé, que sustenta essa atividade comprando óleo de palma da Indonésia para produzir chocolates como o Kit kat, foi o alvo das manifestações no continente europeu, parte de uma campanha global que o Greenpeace lança hoje contra a companhia. A Nestlé por enquanto continua jogando de ponta de lança no time das empresas que estimulam a destruição das florestas tropicias.

Além de financiar a derrubada em massa de mata na Indonésia e empurrar os orangotangos para o abismo da extinção, a Nestlé está contribuindo para agravar o aquecimento global. Florestas ajudam a regular o clima e acabar com o desmatamento, uma das maneiras mais rápidas de reduzir as emissões de Co2 na atmosfera.

Foi por isso que escritórios da Nestlé na Inglaterra, Holanda e Alemanha acabaram sendo palco de protestos por ativistas do Greenpeace, pedindo  para que a empresa deixe de utilizar óleo de palma proveniente da destruição de área antes ocupada por florestas na Indonésia.

Fonte: Greenpeace

De forma criativa o Greenpeace Australiano está com um ciberativismo um tanto diferente. A proposta é fazer “pressão” internacional enviando um baleia de origami virtual para o novo Primeiro Ministro do Japão e, para tanto, exijir o fim da caça às baleias.
Para assinar a petição e criar sua própria baleia acesse AQUI

Ativistas do Greenpeace oferecem água coletada no poço da comunidade de Barreiros (um dos pontos contaminados) ao secretário de recursos hídricos Nilo Joaquim de Azevedo, que se recusou a bebê-la. Foto: Greenpeace / Lunaé Parracho

Ativistas do Greenpeace realizaram um protesto em frente à mina de urânio operada pela estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB).

Os ativistas estenderam, no portão da mina, uma faixa com a frase “Área de contaminação”. Nada mais apropriado. Ali, numa análise feita recentemente pelo Instituto de Águas e Gestão do Clima (Ingá) do governo baiano, foram descobertos dois pontos de água contaminados por urânio – um deles com índices de radioatividade 40 vezes acima do nível considerado tolerável para humanos pelo ministério da Saúde.

A atividade se realiza no dia seguinte em que o Secretário de Recursos Hídricos da cidade de Caetité/BA, Nilo Joaquim de Azevedo, se negou a beber a água contaminada que ele permite ser oferecida à população da cidade que representa.
Fonte: Greenblog

Para saber mais acesse AQUI

blog_2004051102Ao vivo no Blog do Greeenpeace é possível assistir ao vivo o protesto deles na reuniao da CTNBIO que discute a liberação comercial do arroz transgênico da Bayer – uma ameaça à biodiversidade e à saúde humana.

Assista AQUI

Um vídeo do Greenpeace muito criativo e bonito para assistirmos neste feriado

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“De tanto postergar o essencial em nome da urgência, termina-se por esquecer a urgência do essencial.” Hadj Garm'Orin

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O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.

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