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É com muita satisfação que nós,militantes ecologistas do CEA, convidamos para mais uma defesa de Mestrado, no Programa de Pós-graduação em Educação Ambiental da Furg.
A defesa da dissertação de Antônio Soler, militante ecologista do CEA, hoje, dia 21 de dezembro às 15 horas, no PPGEA/FURG (Sala 4212 – Pav 04), e tem como título: ” Antropocentrismo e crise ecológica: direito ambiental e Educação Ambiental como meios de (re) produção ou superação”.
BANCA EXAMINADORA: Prof. Dr. Carlos Roberto da Silva Machado (Orientador/FURG), Prof. Dr. Francisco Quintanilha Veras Neto (PPGEA/FURG), Prof. Dr. Aloisio Ruscheinsky (UNISINOS)
Resumo
A crise ecológica esta posta e com ela o desafio de reforçá-la ou superá-la. Ao par disso, hegemoniza-se um Pensamento Verde, decorrente da disputa de poder na sociedade, segundo o qual a natureza humana é exterior e superior a natureza não humana, atribuindo a essa última valor predominantemente econômico. A Natureza é mercantilizada. Tal Pensamento é dito antropocêntrico. Contudo é possível identificar, ainda de que maneira minoritária, oposição por aqueles que defendem uma visão de natureza não antropocêntrica, colocando a vida no centro das considerações. O Direito Ambiental (DA) e a Educação Ambiental (EA), igualmente resultam dessa luta pelo poder e, dessa forma, aparecem como meios de reproduzir ou superar esse momento histórico de ameaça ao equilíbrio natural da vida na Terra. A presente pesquisa procurou desvelar conexões entre o antropocentrismo e a Crise Ecológica, problematizando aspectos de sua manutenção ou superação, a partir de uma análise descritiva e qualitativa de documentos relativos ao DA e da EA. A compreensão e superação da Crise Ecológica e suas conexões com o DA e a EA, foram tratados, considerando a multiplicidade teórica atinentes a ambos os campos do conhecimento humano com o escopo de forma crítica e emancipatória, colaborar para uma práxis reconstrutora do mundo e livre da dominação da natureza humana sobre a natureza não humana. É imprescindível que a humanidade avance na superação da Crise Ecológica, para uma nova tutela da Terra, neutralizando a degradação da vida humana e não humana.
Palavras-Chave: Pensamento Verde, Visão Antropocêntrica e Não Antropocêntrica de Natureza, Crise Ecológica, Direito Ambiental e Educação Ambiental.
Como já é sábido, todas às segunda-feiras, por volta das 10h, o CEA participa da programação da RadioCom (104.5 FM) de Pelotas/RS, durante o Programa Contra-Ponto, com um comentário sobre ecologia política, a cargo do ecologista Luiz Rampazzo, membro histórico do CEA.
Não deixe de ouvir a RadioCom e o Comentário do CEA, o Coletivo pela Sustentabilidade.
Hoje, 12.12.11, durante esse mesmo programa, será abordada a flexibilização do Código Florestal, com a participação do Prof. de Direito Ambiental e membro do CEA, Antônio Soler.
Escute a RadioCom na web: http://www.radiocom.org.br/

A mediadora do programa Outras Palavras, Rosane Borges Leite , o Prof de Direito Ambiental Antonio Soler e o Prof. Althen Teixeira Filho, debatando o "Código do Desmatamento". Foto: CEA
E ainda sobre a flexibilização do Código Florestal, as 20hs, para quem é ou estará em Rio Grande/RS, pode assistir na TV FURG, o programa Outras Palavras, com a participação do Prof. de Direito Ambiental e membro do CEA, Antônio Soler, o qual comenta aspectos de inconstitucionalidade do texto aprovado no Senado; e com o Prof. de Althen Teixeira Filho, o qual aborda, entre outras questões, a relação promiscua entre patrocinadores de campanhas eleitorais e retrocessos ambientais. O programa também contaria com o representante do Sindicato Rural de Rio Grande, mas o mesmo, alguns minutos antes de iniciar a gravação, informou que não participaria. Nada de novo, já que os “debates” em torno da flexibilização do Código Florestal, promovios pelo Congresso Nacional, via de regra, não passaram de monólogos do setor do agronegócio.
O respeitado e assistido programa Outras Palavras é comandado pela jornalista Rosane Borges Leite e vai ao ar pelos canais 10 da Net e 15 da Via Cabo. Ainda não esta disponível na web.
O Centro de Estudos Ambientais (CEA), a primeira ONG ecológica da região sul do Rio Grande do Sul, fundada em 1983, filiada a Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do RS (APEDeMA/RS), foi escolhida pelos professores e alunos do Curso de Ecologia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) para receber o Prêmio ECOmpromisso. É o quarto Prêmio que o CEA recebe, nesses 28 anos de luta ecológica.
A solenidade de entrega ocorre hoje, quarta-feira (16.11), às 19h30min, no Auditório Dom Antônio Zattera.
O coordenador do curso de Ecologia, professor José Antônio Weykamp da Cruz, explicou que “não se trata de um concurso e não há inscrições. É um reconhecimento. O CEA foi escolhido pela sua história com a temática. Queremos estimular boas ações e nada melhor do que reconhecer as boas iniciativas já existentes”, salientou.
Para Luiz Rampazzo, um dos pioneiros na luta e ecológica, o CEA recebe esse prêmio pensando em todos que lutam por uma sustentabilidade com justiça social e defesa da natureza, o que “o CEA vem fazendo nesses quase trinta anos de atuação, especialmente através do Direito e da Educação Ambiental”.
É a segunda edição do Prêmio ECOmpromisso, que visa homenagear pessoas e instituições “comprometidas com o meio ambiente em Pelotas. Na primeira realização, em 2009, quem recebeu o premio na categoria ONG foi a Fundação Tupahuê.
Serão homenageadas pessoas e entidades em 16 categorias. Além de Organização Não-Governamental, também estão Instituição Parceira, Empresa Cidadã, Gestão Pública, Destaque Escolar, Cidadão Consciente, Funcionário do Ano, Destaque Docente e Representação Estudantil.
A comunidade é convidada a participar.
Assim como o CEA, o Curso de Ecologia da UCpel é pioneiro. Foi criado em 1995 e é o único do Rio Grande do Sul. Veja mais em: http://antares.ucpel.tche.br/portal/index.php?secao=cursos&tipo=1&id=94.
Leia sobre um do pouco do histórico do CEA em: https://centrodeestudosambientais.wordpress.com/about/
Fonte: UCPel e CEA
O CEA estava lá acompanhando a atividade e apoia o lançamento regional do Comitê, em Pelotas/RS.
Foi lançada a Campanha Permanente Contra o Uso de Agrotóxicos e Pela Vida no RS, que reúne diversas organizações e entidades. A cerimônia aconteceu na sede da Emater/RS-Ascar, na noite desta segunda-feira (24).
Com o auditório lotado, mais de 100 pessoas assistiram ao filme O Veneno Está na Mesa, dirigido por Sílvio Tendler, acompanharam a palestra da bióloga e socióloga Magda Zanoni,e debateram projetos e ações desenvolvidas no Estado. A abertura do lançamento foi prestigiada pelo delegado da Superintendência Regional do MDA, Nilton Pinho De Bem entre outras representações de movimentos sociais e ambientais/ecológicos, como o Centro de Estudos Ambientais (CEA) e a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN). Também participaram integrantes da Associação Nacional de Pequenos Agricultores de Cuba, que fazem intercâmbio no RS.
Representando o governador Tarso Genro, o diretor técnico da Emater/RS, Gervásio Paulus, salientou a importância da Campanha. “É preciso desafiar o poder público em todos os níveis, até porque os governos têm um papel estratégico, que possibilita promover o avanço e o acúmulo de conhecimentos”, defendeu Paulus, ao citar eventos como o realizado nesta terça-feira (25) em Ijuí, sobre transição de sistemas de produção de grãos, e, na quarta-feira (26), em Taquara, sobre sistemas agroflorestais. “Através de momentos como este e de eventos que provoquem o despertar da consciência de técnicos, agricultores e consumidores, é que poderemos garantir qualidade de vida para todos”, destacou o diretor. Ele finalizou com uma frase de José Lutzenberguer, que atenta para a importância de se manter ações sustentáveis. “Não podemos considerar como progresso o que não somo para a facilidade humana”.
O vídeo mostra depoimentos de agricultores que optaram por não usar agrotóxicos. Do RS, tem agricultores de Caiçara, Paraíso do Sul, Agudo, Boa Vista das Missões e Iraí, na comunidade Sanga dos Índios, que desafiam as transnacionais químicas e se contrapõem ao modelo da chamada Revolução Verde. O site EcoAgência também é mencionado.
ALERTAS PARA A SAÚDE
De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), os hortigranjeiros preocupam, pois recebem altas doses de agrotóxicos, muitas vezes proibidos, e são consumidos in natura. Os alimentos mais contaminados são beterraba (33% de contaminação), alface (38%), mamão (39%), abacaxi e couve (44%), morango (51%), pepinos (55%), uva (56%) e pimentão (80%). Nos 10 anos, entre 1998 e 2008, a venda de agrotóxicos aumentou 140%. ?Não é à toa que são 5,2litros por pessoa/ano?, informa o vídeo, que será disseminado pelos participantes.
Outro fator que favorece o crescente consumo de agrotóxicos é o estímulo fiscal oferecido pelos governos, que dá descontos de 60 a 100% para as empresas químicas. “Faltam financiamento e políticas públicas para os pequenos agricultores, para que eles aumentem e diversifiquem a produção, provocando a baixa no preço dos orgânicos”, critica Dario Milanez, da Via Campesina. Ele questiona a expansão de monocultivos, como a soja, “que ocupa mais da metade da terra agricultável no Brasil. A expansão da soja, a transgenia e o aumento do uso de agrotóxicos é suficiente para trazer ainda mais riscos para a saúde das pessoas e para a contaminação do ambiente”.
O chefe de Gabinete da Emater/RS, Jaime Weber, afirma o compromisso da Instituição em mudar essa realidade, e diz lamentar erros médicos em diagnósticos de contaminação, prescrevendo serem casos de leptospirose. “Isso ocorre na região do fumo”. Para Jaime, “cada vez mais precisamos buscar informações e disputar por um modelo mais saudável”. Para isso, ele sugere repensar a militância, pressionar os governos e construir alianças estratégicas com os municípios. “Precisamos debater com conteúdo e informação”.
O pioneirismo do RS na promulgação da Lei Estadual Contra os Agrotóxicos, na década de 80, foi destacado pelo presidente da Agapan, Francisco Milanez, ao criticar a lei nacional como “uma cópia mal feita”. Ele defende o repasse dos royalties dos transgênicos para resolver o “conclamado problema da fome no mundo”.
Programas de crédito de incentivo à produção orgânica no RS devem ser anunciados em breve pelo Banrisul. A informação é da representante da instituição, Simone Azambuja, ao citar o Rio Grande Ecológico, que será recriado para custear a compra de sementes crioulas e para investimentos na agroecologia.
Atualmente, o Comitê Estadual Contra o Uso de Agrotóxicos e Pela Vida integra 30 entidades, “mas outras estão convidadas a participar”, salienta um dos coordenadores, o estudante Edmundo Oderich. A próxima reunião do comitê será na segunda-feira (31), às 18h30, na sede da PGDR (Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural), ao lado do DCE da Ufrgs, em Porto Alegre.
Ao final do debate, foi anunciada a realização do XII Seminário Estadual sobre Agroecologia XI Seminário Internacional sobre Agroecologia, de 28 a 30 de novembro, no auditório Dante Barone, na Assembleia Legislativa do RS, que tem como tema “Um outro olhar para o desenvolvimento”. Também foi citada a realização, em Pelotas, do lançamento regional da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, no dia 23 de novembro, na Faculdade Agrícola São Maciel.
Informações
Assessoria de Imprensa da Presidência da Emater/RS-Ascar
Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues
Fonte: AGAPAN
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