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Nova composição do COMDEMA da esquerda para a direita: Norton Gianuca (Câmara do Comércio), Geremias Vargas de Mellos (SEARG); Katia e Ieda Elste (OAB); representante da Cia. Ambiental; representante do Sindicato dos Bancários; Rosane Nauderer (IBAMA); representante do Pro-Vieira; representante do IAB; Eugênia Dias (CEA); representante do Pro-Vieira; Jeniffer Bianchi Machado (Pro-Vieira); Mario Bender (CIRG); Mara Núbia Cézar de Oliveira (SMMA); Francisco Finger (FEPAM); Kelen Rodrigues (Secretaria do COMDEMA); Marcelo Domingues (FURG); Kleber Grubel da Silva (NEMA) e Honorino José Renon (ASCALIXO). Foto: Antonio Soler/CEA
Foi eleita na terça-feira (25.06.12), legal e democraticamente, a nova composição do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA), de Rio Grande RS.
A eleição, em si, foi simples e rápida, mas o debate sobre seu método e critérios de voto ocupou quase duas horas da reunião ordinária desse colegiado ambiental, órgão de função deliberativa, normativa e fiscalizadora, instância superior do Sistema Municipal de Política Ambiental, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente.
Um dos pontos que gerou debate foi o cumprimento da regra que estabelece que cada segmento deve escolher seus representantes, o que não vinha acontecendo. Contudo, após requerimento prévio da OAB para que fosse observada a lei municipal e a posição de quase unanimidade dos conselheiros no mesmo sentido (de fato, somente um conselheiro se manifestou contrário), a direção do COMDEMA assim procedeu para as eleições relativas ao biênio 2012 2013, trazendo o processo eleitoral para dentro da legalidade e do espírito democrático, como foi a ideia inicial quando da reestruturação do COMDEMA, no início da década de 90, cuja redação inicial da lei partiu do CEA.
A lei municipal que reestruturou o COMDEMA, estabeleceu, mas não, nesse caso, por proposta do CEA, que o COMDEMA, será integrado por:
– Cinco representantes do Poder Público municipal, estadual e federal;
– Três representantes das organizações não governamentais ligadas diretamente à qualidade de vida do município;
– Três representantes da sociedade civil organizada;
Assim, no segmento Poder Público, foram eleita todas as seguintes entidades que pleitearam vaga:
– IBAMA;
– Cia. Ambiental da Brigada Militar;
– FEPAM;
– Prefeitura do Rio Grande;
– Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Não há suplência.
No segmento ONGs, foram eleitas:
– NEMA, com 4 votos;
– CEA, com 3 votos;
– Associação Pro-Vieira, com 3 votos.
A ONG Amigos na Natureza não foi reeleita, tendo somente dois votos.
Já no que tange a sociedade civil organizada, foram eleitos:
– OAB, a mais votada, com 6 votos;
– ASCALIXO, com 4 votos;
– Câmara do comércio, com 03 votos.
Nesse segmento ficaram de suplentes: CIRG, Sindicato Bancários, SEARG, Intersindical, CREA e IAB.
A reunião também deliberou sobre aquisição de equipamentos pela SMMA para sua informatização, com recursos do FMMA, os quais foram aprovados por unanimidade.
A próxima reunião será dia 10.07, quando será eleita a nova mesa diretora do COMDEMA.
Dessa forma, o CEA retorna a ocupar uma cadeira no COMDEMA, colegiado que colaborou para sua reestruturação e no qual sempre acompanhou, mesmo sem direito a voto. O CEA pretende colaborar para que a política ambiental municipal atenda os preceitos constitucionais de tutela da natureza e para a busca da melhoria da qualidade de vida para todos, num momento em que grandes transformações municipais, decorrentes do chamado Pólo naval.
A eleição foi democrática e dentro da legalidade. A apuração foi rápida. Foto: CEA
Ocorre hoje, às 21h30min, na Feira do Livro da FURG – Praia do Cassino/RG, o lançamento do livro fruto do III EDEA – Encontro e Diálogos com a Educação Ambiental, evento promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da FURG http://edeafurg.blogspot.com/.
Dentre os 13 artigos da publicação organizada pelos discentes e a coordenação do Programa, há um texto fruto da reflexão dos militantes do CEA Antônio Soler e Eugênia Dias, intitulado “Direito Ambiental, Educação Ambiental e o Pensamento Verde para a Superação da Crise Ecológica: práticas e Visões de Natureza”.
Igualmente participam da obra professores da FURG, da UFPel e da Udelar (Uruguai), além de militantes da questão ambiental de diferentes partes do país. Segundo seus organizadores “é uma contribuição para as discussões da educação ambiental e fruto das conferências proferidas ao longo do evento”.
Interessados em adiquirir o livro entrem em contato com a organizadora Daniela Pieper (danypieper@gmail.com).
Esta disponível para download o Livro A CIDADE SUSTENTÁVEL E O DESENVOLVIMENTO HUMANO NA AMÉRICA LATINA: TEMAS E PESQUISAS.
O livro traz a contribuição de diversos pesquisadores e militantes de tal temática, do Brasil e de Cuba, e conta com os seguintes artigos: Desarrollo Sustentable e Integración para América Latina y el Caribe, de Jaime García Ruiz; A Cidade com Desenvolvimento Humano Sustentável, de Carlos R S Machado e Jaime García Ruiz; Aspectos Emergentes para/da Cidade Sustentável: a Natureza, a Educação, a Justiça e a Economia Popular e Solidária, de Carlos R S Machado, Eder Dion de Paula Costa, Francisco Quintanilha Véras Neto e Antônio Soler; Conscientização Ambiental e Legitimidade da Política Ambiental, de Francisco Quintanilha Véras Neto e Benilson Borinelli; Direito Coletivo do Trabalho e Cooperativismo Popular. A contribuição da autonomia coletiva do Direito Coletivo do Trabalho para organização dos trabalhadores em Cooperativas, de Paulo Ricardo Opuszka; A (In)Sustentabilidade Local no Processo de Globalização da Laguna dos Patos: o caso da Pesca Artesanal, de Maicon Dourado Bravo; Natureza da/na Crise dos Paradigmas no Século XXI, de Denise Gamio Dias, Claudia Battestin e Carlos R S Machado; As Três Naturezas e a Natureza das Três, de Carlos R S Machado, Fabiana Dendena, Daiane Gautério; e por fim Lo Estético en la Naturaleza Humana, de Pablo René Estéve.
Nele encontramos também o artigo “Flexibilização da Tutela Jurídica das Áreas de Preservação Permanente e Direito à Moradia nas Cidades Sustentáveis: convergência ou incompatibilidade?” de Eugênia Dias e Antonio Soler, do CEA, no qual abordam o tema das APPs e as ameaças que pairam sobre esse importante instituto jurídico ambiental.
Segundo Dias e Soler, para “evitar, não só o colapso , mas também os seus prenúncios, como as causas e conseqüências do aquecimento global, vários desafios requisitam a atenção do movimento ecológico . Certamente, o mais grandioso deixou de ser promover o avanço, mas, sim, evitar o retrocesso do marco jurídico ambiental brasileiro.
Para os autores citados “a crise ecológica leva-nos a uma reflexão sobre a urgente repactuação social dentro de padrões não-antropocêntricos, os quais obviamente incluem a natureza, desconsiderada do pacto moderno. (…) a flexibilização da tutela jurídica ambiental diverge dos elementos que apontam para o ideal de cidade sustentável.” Nos demais artigos do livro, os autores provocam um debate para “além do discurso hegemônico em torno do Desenvolvimento Sustentável, atentando para a (in)sustentabilidade da cidade capitalista e da crise de paradigma”.
A publicação é fruto de uma ação cooperada entre uma universidade, a FURG, e uma organização não governamental, o CEA, com a cooperação da Universidade de Las Villas/Cuba, demonstrando a viabilidade desse tipo de parceria e as possibilidades que dai resultam para enfrentar temas atinentes a crise ecológica contemporânea, como a Cidade Sustentável.
Acontece amanhã (10.06), as 14h30min, na sala 216 da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAURB), na rua Benjamin Constant, 1359, da UFPel, a apresentação do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Especialização em Gestores Regionais de Recursos Hídricos, da aluna Anelise Gomes, integrante da Fundação Tupahue, intitulado “Educação sócio-ambiental e gestão de recursos hídricos: o caso da ocupação do final da João Pessoa – Pelotas – RS”.
O TCC enfrenta a Educação Ambiental e as Áreas de Preservação Permanente (APPs), tão ameaçadas hoje pelos interesses do mercado urbano e do agronegócio, materializados nas propostas de alteração do Código Florestal. Anelise destaca uma ocupação na rua João Pessoa, junto a APP do Canal de São Gonçalo.
A orientação coube ao professor de Urbanismo Maurício Polidori, da UFPel, e a co-orientação pelo professor de Direito Ambiental e membro do Conselho Nacional de Zonas Úmidas (CNZU) Antônio Soler, do Centro de Estudos Ambientais (CEA).
Para o professor Polidori, o trabalho apresenta um dos temas mais atuais no urbanismo contemporâneo, situando-se na interface das questões ambientais, sociais e urbanas. “Quase todas as cidades brasileiras enfrentam problemas similares, sendo que o futuro das urbanizações em áreas a preservar demanda discussão e encaminhamentos que passam pela educação ambiental. É preciso desocupar áreas de risco para a qualidade de vida, o que inclui o homem e as demais formas vivas do planeta”, observa. “Ademais, os estudos de urbanismo atuais têm demonstrado que o território das cidades não vem apresentando falta de espaços para crescer ou se modificar com qualidade, mas o que vem acontecendo é a paralisação de áreas nobres e a urbanização de áreas de risco, sendo urgentes políticas públicas e projetos que apontem para a inversão dessa realidade”, finaliza o docente da UFPel.
Soler salienta que, “apesar da reconhecida qualidade da legislação ambiental brasileira, sua aplicação é precária ou inexistente, principalmente pelo esvaziamento da função pública do Estado, como no caso da tutela jurídica dos ecossistemas de banhados e demais APPs. Ademais, o novo Plano Diretor reservou importância ecológica menor para tais zonas úmidas, ignorando leis maiores e afastando Pelotas dos parâmetros da Cidade Sustentável”.
Participarão da Banca Examinadora a integrante do CEA, pesquisadora da FURG e mestre em Ciências Sociais Eugênia Antunes Dias (examinadora externa) e o professor Vitor Quevedo Tavares (examinador interno). A apresentação é pública, aberta aos interessados.
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