You are currently browsing the tag archive for the ‘Direito a Moradia’ tag.
…azar da biodiversidade (tanto dos humanos pobres, como dos não-humanos especialmente aqueles das cidades).
Essa rápida conclusão chegamos ao ver os “convidados especiais” do debate promovido pelo Gabinete Digital – Democracia em Rede – órgão vinculado ao Gabinete do Governador do RS. Chama atenção ver que a “Copa do Mundo de 2014 em debate no Governo Escuta” apresenta como tais convidados, além do Ministro dos Espertos, digo, Esportes, Aldo Rebello (o relator do código do desmatamento florestal), personalidades de empresas de comunicação, ex-jogador de futebol, servidora do Ministério do Turismo, o próprio governador e, para surpresa, nenhum representante do Comitê Popular da Copa.
O Comitê Popular da Copa – A Copa passa por aqui. Respeite os direitos da população – tem sistematicamente denunciado o descaso que o processo para a Copa de 2014 tem trazido para as populações pobres de Porto Alegre, bem como da biodiversidade local.
Exemplos desse descaso não faltam, como a problemática vivida pelos moradores do Bairro Cristal frente a política nada habitacional da Prefeitura de POA. Ou então o “arvorecídio” que pretendem impor a 175 árvores da rua Anita Garibaldi, frente a necessidade de aumentar os engarrafamentos e poluição atmosférica.
Por sinal, no mesmo dia que uma turma se reúne para defender a Copa do Mundo da Fifa, outra turma se reunirá para defender a biodiversidade.
Para quem estiver em POA amanhã, 12 de Junho, às 19 horas na Rua Anita Garibaldi: Encontro de bicicletas!!! Não queremos que derrubem as árvores, não queremos um túnel. Queremos mais verde e vida!!! ( Esquina Carlos Gomes).
Acompanhe a tag Copa do Mundo 2014 no Blog
O GT Comunicação dos Comitês Popular da Copa de Porto Alegre organizou a primeira entrevista coletiva de uma série prevista para debater os impactos das obras da Copa de 2014. Nesta entrevista na ONG Cidade, Sergio Gregorio Baierle, cientista político e consultor do Cidade (Centro de Assessoria e Estudos Urbanos) e João Farias Rovati, professor Doutor no Programa de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional (PROPUR/UFRGS) conversaram com um grupo de comunicadores sobre o impacto das obras da Copa na capital gaúcha.
Em sua exposição inicial, Baierle falou das obras da Copa e seus “números” (dinheiro gasto, pessoas removidas). Conforme ele, há uma mitologia em torno dos grandes eventos, promessas que servem como justificativa para a realização das obras. Rovati falou do legado, de a Copa ser uma oportunidade única. “De fato, esse legado pode ser bom ou pode ser muito ruim. No entanto, a experiência histórica mostra que a Copa foi mais problema que solução”. Ele aponta como uma das causas disso a falta de planejamento urbano, que até a década de 70 visava resolver os problemas causados pelo mercado. Com o advento do neoliberalismo, a lógica mudou: seu mote era atrair investimentos. “Qual é o papel da Secretaria de Planejamento Urbano? Eles já não tinham poder de decisão, agora menos ainda, já que tem a Secretaria da Copa!”, disse.
“O fato é que, apesar de não sabermos qual será o estádio, os políticos já assumiram a responsabilidade. O presidente da República é o avalista das obras”. Rovatti aposta que, caso faltem recursos privados, o poder público não hesitará em injetar mais recursos. “Sim, mais ainda. O volume de recursos até agora: dois anos inteiros do orçamento da cidade de Porto Alegre”.
Rovati chamou atenção para a necessidade da “organização social”. Colocou três pautas de luta: Fortalecer a estrutura de planejamento urbano, com servidores bem pagos; transporte coletivo de qualidade; e saneamento – despoluir o Guaíba (coisa que fica só na promessa).
Segundo Baierle, este eixo compreende duplicação de vias (Av Tronco, Beira-Rio, Padre Cacique, Voluntários), prolongamento da Severo Dullius (entre Dique e Assis Brasil), portais da cidade, complexo da Rodoviária, ampliação do aeroporto, aeromóvel, plano diretor Cicloviário, Rodovia do Parque, Rodovia do Progresso e início do metrô. Os dois entrevistados concordam que seria possível reassentar as populações envolvidas próximo ao seu antigo local de moradia. Há espaço para isso. No entanto, o poder público alega que seria muito oneroso fazê-lo, já que os valores dos terrenos ao redor são muito altos. (Clique aqui para ler mais)
Foto: Leandro Silva
Fonte: RS Urgente
Assista o vídeo realizado pelo coletivo Catarse AQUI
Dia 25 de março é o Dia Internacional do Direito à Cidade, dia de lutar pelas cidades que queremos. E dia 25 é nesta próxima sexta, e aqui em Porto Alegre terá a seguinte programação:
14h – Audiência Pública na Assembléia Legislativa sobre os impactos da Copa 2014 na cidade de Porto Alegre. O Ministério Público Federal convidou as comunidades e também o Ministério Público Estadual, a Prefeitura Municipal, o Governo do Estado e as secretarias municipais e estaduais envolvidas com a questão. Este será o momento das comunidades tirarem suas dúvidas e expor suas reivindicações, assim como, movimentos ambientalistas apresentar suas demandas para a construção de uma cidade sustentável. Todos podem participar, é só aparecer: Dia 25 de março, às 14h, no Auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa
18h – Manifestação pelo Direito à Cidade – encontrando-se na Praça da Matriz após a audiência pública, centenas de pessoas levarão suas reivindicações às ruas.
18h45 – MASSA CRÍTICA – dispensa apresentações. Encontro no Largo Zumbi dos Palmares.
Nesta sexta-feira, dia 25, das 13h30 às 18h30, no auditório Dante Barone (Assembleia Legislativa do RS), o Ministério Público Federal promove audiência pública para discutir os impactos das obras da Copa 2014 na cidade.
Maiores informações >> http://comitepopularcopapoa2014.blogspot.com/
-
Um enorme escoadouro causados pelas chuvas da tempestade tropical Agatha na Cidade da Guatemala foi estimada em 30 metros de largura e mais de 60 metros de profundidade. Como o sumidouro formado, ele engoliu uma fábrica de roupas de cerca de três quilômetros do local de um desmoronamento semelhante três anos antes.(REUTERS Casa Presidencial /)
A contribuição das favelas para uma outra política urbana. Entrevista com Eduardo Moreno
- A destruição de árvores
- Aprovada política nacional de esterilização para cães e gatos domésticos
- Arborização Urbana Viária
- A resistência dos espanhóis de Valência pelo bairro “El Cabanyal”
- Cidades melhores
- Direito de morar, direito ao meio ambiente equilibrado, direito à cidade para os pobres
- Guerra às carroças em Porto Alegre (I): atropelo, preconceito e irresponsabilidade
- “Bici-SC – Rede Catarinense de Mobilidade Ciclística”.
- Serge Latouche, grande ideólogo do decrescimento
- “Método estima consumo de energia e ajuda planejamento urbano”
- Crise ecológica, capitalismo, altermundialismo:um ponto de vista ecossocialista – Michael Löwy
- Ocupação de áreas de risco e culpabilização de pobres
- Mutirão de Arte Bioconstruída
- O direito à escusa de consciência na experimentação animal
- O futuro da mobilidade urbana
- ONG inicia campanha pelo fechamento de parques aquáticos na Espanha
- O problema do país não são as leis’
- Os dez mandamentos (edição revista e atualizada por Crises e Oportunidades)
- São Paulo está envolta em um chumaço de poluição
- Projeto de estaleiro preocupa pescadores de Florianópolis
- A comida não pode ser barata? Uma resposta cúmplice aponta a causa dessa injustiça
- Bicicletário no Mercado Público
- Prejuízos da superprodução de automóveis não são contabilizados
- Líderes comunitários criticam demora no EIV
- Projeto que proíbe uso de bisfenol-A em mamadeira é aprovado em comissão do Senado
- Vereadores de Porto Alegre aumentam os índices construtivos
- Antibióticos, pesticidas, hormônios e componentes de plásticos são encontrados na água de abastecimento
- Os reflexos do planejamento urbano deficitário
- Porque a Construção Civil é recordista na produção de Lixo?
- Publicações orientam sobre controle social dos serviços públicos e participação em conselhos
- Um outro mundo já foi bem melhor
- “O abandono do Parque Linear Ribeirão das Pedras”
Comentários