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O Fórum Permanente da Agenda 21 de Rio Grande/RS, colegiado ambiental criado por decreto municipal, hoje coordenado pela OAB, na sua última reunião, em 31.05, deliberou por realizar diversas atividades durante a Semana Mundial do Meio Ambiente.

O objetivo é ressaltar a importância da Agenda 21 na gestão ambiental, bem como chamar a atenção de todos (coletividade e Poder Público) para a proteção da natureza, nas cidades e fora dela, com detaque para as Áreas de Preservação Permanente (APPs).

Veja a programação e participe !!!!

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por Rachel Duarte

Faltando pouco mais de uma semana para o início dos eventos oficiais da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou o papel dos brasileiros na promoção da sustentabilidade, principalmente nas iniciativas realizadas nas escolas. A declaração ocorreu na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no dia 5 de julho e que traz como tema “Economia Verde: Ela Te inclui?”.

O apelo da ministra se encontra com o tema do evento global a ser realizado no Brasil este mês, mas ao mesmo tempo apresenta possíveis contradições criticadas por ambientalistas. Enquanto se educa para mudar a cultura do consumo e da poluição, se discutirá em âmbito internacional como desenvolver uma nação sem ferir o ecossistema. A defesa dos especialistas é que não há como conciliar o interesse do capital na exploração dos recursos naturais. Diante de tantas concessões feitas pelo governo brasileiro nos últimos tempos, o Dia Mundial do Meio Ambiente não traz motivos de grandes comemorações, defendem.

Para a integrante do Centro de Estudos Ambientais (CEA) do Rio Grande do Sul, Cíntia Barenho, a problemática do meio ambiente e dos riscos à natureza é algo evidente há décadas e não pode ser tratado com uma visão econômica. “A Rio+20 traz até no próprio slogan a máxima do ‘crescimento’. É a visão da gestão brasileira que aposta no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que é destrutivo ao meio ambiente em alguns aspectos”, defende. Cíntia diz que o desenvolvimento não consegue conciliar os interesses macroeconômicos aos cuidados necessários para uma verdadeira preservação do ecossistema. “E já tivemos uma mostra na reforma do Código Florestal. O mote principal da Rio+20 será a visão mercantil de como os povos poderão explorar a natureza e ‘compensar a degradação’”, fala.

Cíntia organizou, junto a Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e um coletivo de chargistas gaúchos, uma forma diferente de sensibilizar a população sobre o debate da Rio +20 durante a Semana Estadual do Meio Ambiente. De 4 a 6 de junho, ocorre a exposição “Natureza em risco: A questão ambiental segundo os Cartunistas Gaúchos” em parceria com a Grafar – Grafistas Associados do RS. “Pensamos em unir ao trabalho de denúncia e conscientização que eles fazem com humor nas charges a possibilidade de alcançar a sociedade sobre a necessidade da consciência ecológica”, explica.

Crítica com humor

O chargista Santiago, conhecido pelo traço crítico, fala que o Meio Ambiente é um bom tema para ser explorado com desenhos. “É um tema bem presente no humor gráfico. Torna o desenho fácil. É bom desenhar a natureza, árvores, bichos, são símbolos que tocam as pessoas. Principalmente a falta destes elementos. Impacta”, falou o proprietário de um acervo de décadas nesta temática.

A possibilidade de criticar de forma mordaz os temas torna a charge um meio de comunicação ideal para veículos de imprensa. “O tema está até batido, porque aparece em todos os salões internacionais de desenho. Mas nossa vocação é a grande imprensa. O problema é que aqui (RS) é complicado porque não podemos falar das grandes plantações de eucaliptos, por exemplo, que estão aliadas às empresas de comunicação”, critica.

Na visão de Santiago, o tema da mobilidade urbana é outro que poderia ser constantemente abordado nos jornais e acaba restrito a notícias factuais devido à relação comercial. “Atrapalha o negócio das grandes montadoras. É um tema caro para todos. Porque na sociedade, o carro se tornou um vilão do meio ambiente. Mas, no mundo, o domínio das montadoras na publicidade é intransponível”, analisa.

Se por um lado sente-se a falta da crítica por parte dos formadores de opinião de modo geral, o ambientalista Darci Bergmann avalia como positiva a abordagem da mídia sobre o meio ambiente no século 21. “Houve um avanço sobre a importância do tema. Não há quem não aborde o assunto. E percebo matérias aprofundadas. Creio que o trabalho dos ecojornalistas se popularizou e contribuiu para isso”, acredita.

“Maquiagem verde” na Rio+20?

Ativista antigo na causa, Bergmann não ignora que a ‘maquiagem verde’ ainda existe nas coberturas jornalísticas ou mesmo em alguns comentários nos meios de comunicações. “O Novo Código Florestal nunca foi apresentado em sua íntegra. A versão de que as mudanças na legislação afetariam a produção de alimentos é descabida e foi reproduzida por alguns jornalistas. Porém, cana de açúcar não é comida, assim como o fumo. Além do que, o verdadeiro vilão da agricultura é as mudanças climáticas. E o que causa isso?”, indaga.

Sobre a Rio+20, o ambientalista de São Borja, interior do Rio Grande do Sul, é do grupo dos céticos. “Eu estive na Rio 92 e foi superficial, com muita retórica. Tivemos pouco avanço em nível global. Serviu, assim como servirá a Rio+20, para troca de experiências e um pouco mais de proximidade entre os povos sobre o tema. Mas, o controle de natalidade, por exemplo, que se discutiu na agenda 21, anos atrás, não se aplicou. Ainda vemos um família sem ter o que beber tendo uma penca de filhos. Sabemos o impacto ambiental de cada ser vivo no planeta e temos que regular isso”, defende.

O debate proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU) para este Dia Mundial do Meio Ambiente, a ‘economia verde’, é, para o coordenador do Ingá Estudos Ambientais, Vicente Medaglia, um jogo de palavras. “Há um marketing das corporações e do governo para afirmar que as políticas empresariais estão no caminho da sustentabilidade. Este termo já se esgotou. Já se ultrapassou todos os limites de convivência harmoniosa entre o capital e o meio ambiente”, aponta.

Ele argumenta que o poder público não prioriza a preservação do meio ambiente e atua de forma despreparada no enfrentamento da questão. “Há uma precarização brutal dos órgãos ambientais. Técnicos mal valorizados no setor privado ou com falta de condições de trabalho no serviço público. Burocracia e falta de prioridade é comum. Por outro lado, há uma falta de informação no sentido ecológico mesmo. Aqui no Rio Grande do Sul temos o exemplo de Cascata, em que há um projeto para oito pequenas hidrelétricas onde o poder público não sabe dizer os limites da vazão do rio de formar a preservar os impactos”, acusa.

Cintia Barenho. Foto: CEA

Leia completo em: http://sul21.com.br/jornal/2012/06/dia-mundial-do-meio-ambiente-mais-desafios-do-que-comemoracao

Hoje (o5.06), considerado o Dia Mundial do Meio Ambiente, pela ONU, a crise ecológica crescente, nos distancia da comemoração e nos aproxima mais de uma reflexão ativista…do ativismo ecológico !! Também faz pensar que as Conferências e Convenções da ONU, motivadoras, em grande medida (difícil dizer em qual tamanho), do nosso Direito Ambiental e da nossa Educação Ambiental, tem falhado no combate a degradação da natureza e as injustiças sociais. Se fosse diferente, teríamos muito o que comemorar, não?

Falamos aqui de um ativismo original, e não de “ativismos” oportunistas, como vemos por ai de parte da imprensa, de parte de  governos, de parte de empresas assumidas como empresas, de empresas de consultorias, disfarçadas de ONGs, de Universidades, de professores… a lista vai longe.

Assim, hoje é um dia que pode sim, ser considerado, um dia de luto:

– pelas florestas e outros biomas, como pampa, que “ganharam” a diminuição de sua proteção legal, no mês passado, e mesmo assim a bancada ruralista e a especulação imobiliária urbana ainda quer diminuir mais ainda a singela proteção que sobrou;

– pela Rio + 20, que se apresenta como um fracasso maior que em Johanesburgo (a Rio + 10);

– por que a democracia ambiental vem encolhendo, como, p. ex., no CONAMA, com seu novo Regimento Interno que seiva a participação ativa da sociedade civil crítica, ou no COMPAM, em Pelotas/RS, cujo respectivo governo municipal quer mudar a lei do Fundo para que não seja mais gerenciado por tal colegiado ambiental  ou no COMDEMA/Rio Grande, cuja direção sistematicamente não observa o Regimento Interno e nem a lei de sua criação, justamente nos aspectos atinentes a transparência a e participação;

– pelo vazio da política ambiental no RS;

– luto pelas árvores cortadas nas cidades como em Formosa (GO), pela Igreja ou em Rio Grande, no Parque Marinha, pela CORSAN;

– porque os preceitos constitucionais que tutelam o ambiente são constantemente desrespeitados;

– pela situação dos órgãos de controle ambiental, quando não cooptados pelos degradadores, são incapazes de enfrentá-los na medida legal;

Porém, reconhecer esse cenário não significa negativismo ou desistência, mas sim um olhar da situação crítico de um processo econômico que só faz aumentar a crise ecológica e a necessidade de que cada vez mais a cidadania ambiental se levante e e resista, aos oportunistas, aos degradadores, aos egoístas.

Boa luta a todas as ONGs ecológicas, em especial as que forma a histórica Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do RS (APEDeMA/RS),  as quais fazem uma luta ecológica transformadora e, portanto, não antropocêntrica e nem pautada pelo mercado.

A atividade conta com o apoio do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA), de Rio Grande/RS, o qual aprovou, na sua ultima Reuniao Ordinaria, no dia 29.05.12, a utilizacao de recursos do FMMA para tal fim.

O Brasil sediará um órgão das Nações Unidas (ONU) para pesquisa em tecnologia verde. Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, a iniciativa deve ser anunciada pela presidenta Dilma Rousseff em 5 de junho, Dia do Mundial do Meio Ambiente, às vésperas da Rio+20. O órgão deve ser instalado na cidade do Rio de Janeiro.

“É um órgão da ONU ligado à pesquisa em tecnologia limpa, economia verde, de baixo carbono”, declarou Minc à Agência Brasil.

Segundo ele, que já foi ministro do Meio Ambiente, a presidenta também lançará um pacote de medidas para alavancar o desenvolvimento sustentável no país. Entre elas, a criação de unidades de conservação e a divisão de metas de redução das emissões de gases do efeito estufa entre os setores da economia.

Em relação ao novo órgão da ONU, Minc disse que a estrutura será composta por pesquisadores brasileiros e estrangeiros e será vinculada ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). “Um dos pontos da Rio+20 é a discussão da governança ambiental global e nossa ideia é fortalecer o Pnuma. Não tem sentido o problema ser tão grave e o Pnuma tão fraco”, disse Minc durante entrevista no lançamento do Rio Clima, evento que ocorrerá paralelamente à Rio+20.

O novo órgão poderá ser instalado no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na Ilha do Fundão, onde está um dos principais centros de pesquisa em tecnologia no país, o Coope (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia). O atual secretário do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa, é um dos principais pesquisadores do instituto.

Na semana passada, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, sinalizou a criação, pelo Brasil, de uma instituição focada “nos três pilares do desenvolvimento sustentável” (ambiental, econômico e social) e que colocaria o país na vanguarda. Na ocasião, ela disse que “o Brasil pode tratar de uma estrutura de governança sustentável. Aguardem [cenas] dos próximos capítulos”.

O Rio Clima (Rio Climate Challenge) será realizado entre os dias 13 e 21 de junho e discutirá formas de enfrentar as mudanças no clima no planeta e preparar propostas para a Conferência das Partes (COP) 18, em dezembro, no Catar.

Fonte: Isabela Vieira/ Agência Brasil

Dez Canções Urgentes, é o mais novo CD do violeiro e cantador Pedro Munhoz.

Mantendo o formato voz e violão, lança o seu quinto trabalho discográfico. Um trabalho onde procura manter a linha musical que sempre o marcou, com canções que questionam a sociedade, o mundo em que vivemos, que propõe a reflexão e a discussão de temas que estão na pauta do dia. Inquietudes deste mundo assolado pelo invidualismo, pela tecnologia e pelo desumanismo do capitalismo.

Entusiasmado com esta nova possibilidade de dizer o que pensa – através deste novo disco – que conta com a participação de Raul Ellwanger na canção Mídia e Noite e a do poeta Bira Cunha, em Recortes, Pedro Munhoz continua um trovador de muitas andanças, de sonhos e caminhos e conta que seu cd é assim. “O caminho, às vezes, exige de nós uma certa pressa. Assim surgiu as canções deste trabalho”, diz o compositor.

Escute uma das músicas AQUI

Pedro Munhoz na VII Feira Nacional da Agricultura Familiar e reforma Agraria - Brasil Rural Contemporaneo. Ministerio do Desenvolvimento Agrario. Cais do Porto, Porto Alegre, 2010. Foto: Fabricio Barreto/BP

Convite lançamento CD Dez Canções Urgentes, do músico e compositor Pedro Munhoz

Na próxima  quarta – feira (20/07),  às 20h30, no Comitê Latino Americano – Espaço Cultural, na Rua Vieira de Castro, 133 (entre Venâncio Aires e Jerônimo de Ornellas) O CD estará à venda, com ingresso no valor de R$ 5,00.

Dez Canções Urgentes, é o novo Cd. Mantendo o formato voz e violão, Pedro Munhoz lança o seu quinto trabalho discográfico, onde procura manter a linha musical que sempre lhe marcou, com canções que questionam a Sociedade e  propõem a reflexão e a discussão de temas que estão na pauta do dia. Inquietudes deste mundo assolado pelo invidualismo, pela tecnologia, pelo quanto desumano que o Capitalismo é.

Pedro está entusiasmado com esta nova possibilidade de manifestar o que sente e pensa, através deste novo trabalho, que conta com a  participação de Raul Ellwanger na canção Midia e Noite. E na canção Recortes, conta com a participação do poeta Bira Cunha. Pedro é um trovador de muitas andanças, de sonhos e caminhos. O seu CD é assim.  Segundo ele o caminho às vezes exige do autor uma certa pressa. Assim surgiram as canções deste trabalho.

Conheça a música, Somos filhos da mãe da terra, publicada AQUI

Com uma visão conservacionista, portanto antropocêntrica, a ONU afirma buscar proteger a natureza se valendo de estratégias que envolvem dias especiais e comemorativos. Desde 1972, quando a ONU criou o Dia Mundial do Meio Ambiente, a crise ecológica tem demonstrado que tais ações, fundadas basicamente na Educação Ambiental, são claramente insuficientes

Uma imagem de cuidado antopocêntrico com as águas. Praia do Cassino, Rio Grande / RS / 2007 / Foto: CEA

 Dia 08 de Junho, Dia Mundial do Oceanos, pela ONU

Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidas

A comemoração, pela primeira vez, do Dia Mundial dos Oceanos nos permite destacar as inúmerass contribuioções dos oceanos para a sociedade. É também uma oportunidade para reconhecer os desafios consideráveis que enfrentamos no que se refere a conservar a capacidade deles de regular o clima mundial, fornecer serviços ecossistêmicos essenciais, proporcionar meios de vida sustentáveis e atividades recreativas seguras.

De fato, as ações humanas têm efeitos terríveis nos oceanos e mares do mundo. Ecossistemas marinhos vulneráveis, tais como os corais, e recursos de pesca importantes estão sendo destruídos pela exploração desmedida, a pesca ilegal — não declarada e não regulamentada —, as práticas pesqueiras destrutivas, as espécies exóticas invasoras e a poluição marítima, especialmente de origem terrestre. O aumento da temperatura e nível dos mares e a acidificação dos oceanos, provocados pelas alterações climáticas, constituem novas ameaças à vida marinha, às comunidades das zonas costeiras e das ilhas e às economias nacionais.

Os oceanos são também afetados pelas atividades criminosas. A pirataria e assaltos armados a navios ameaçam as vidas dos marinheiros e a segurança dos transportes marítimos internacionais, que asseguram a distribuição de 90% das mercadorias mundiais. O tráfico de drogas e o tráfico de pessoas por mar são outros exemplos da ameaça que as atividades criminosas representam para a vida humana bem como para a paz e segurança dos oceanos.

Vários instrumentos internacionais criados sob os auspícios das Nações Unidas tentam encontrar soluções para esses inúmeros problemas. Entre eles, a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 1982, ocupa um lugar central. A Convenção estabelece o quadro jurídico no qual se devem inserir todas as atividades realizadas nos oceanos e nos mares e constitui a base da cooperação internacional em todos os níveis. Para além do objetivo da participação universal na Convenção, a comunidade internacional deve intensificar os seus esforços para que seja aplicada e para fazer respeitar o Estado de Direito nos mares e oceanos.

O tema do Dia Mundial dos Oceanos, “Os oceanos: um bem nosso, uma responsabilidade nossa”, salienta o nosso dever individual e coletivo de proteger o ambiente marinho e de gerir cuidadosamente os seus recursos. A existência de mares e oceanos seguros, saudáveis e produtivos é essencial para o bem-estar humano, a segurança econômica e o desenvolvimento sustentável.

Fonte: http://unic.un.org/imucms/rio-de-janeiro/64/75/dia-mundial-dos-oceanos-8-de-junho-de-2009.aspx

Jornal Agora, democratico na analise dos fatos de interesse da ecologia política.

Leia no Jornal Agora de hoje matéria alusiva ao Dia Municipal do Meio Ambiente com a manchete acima, que faz uma análise crítica sobre a política ambiental local, raríssima de se ver (ou ler) na imprensa convencional e manipulada pelo grande capital, em essência, anti-ecológico.

O Jornal Agora é um jornal (o principal) diário da cidade de Rio Grande/RS, e um dos mais importantes da zona sul do RS, o qual tradicionalmente e de forma democrática, abre espaço para a reflexão ecológica/ambiental, mesmo numa cidade dominada pelo poder contrario a tutela ambiental.

A propósito também leia, no Blog do CEA, o artigo Nossa luta também é por Ecologizar a Comunicação, da bióloga, mestre em educação ambiental e militante do CEA, pelo qual representa o Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS) no Comitê Assessor do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA).

Show de Pedro Munhoz e "O Teatro Magico", no qual Movimentos Sociais, dentre eles o CEA, fizeram ação. Show aconteceu durante a Feira Brasil Rural Contemporâneo - Música Livre do Jabá, Pampa Livre do Eucalipto e Mulher Livre do Machismo! Foto: Fabricio Barreto

Pedro Munhoz – trovador cantante do Pampa Riograndense – estará em breve lançando novo disco. Segundo ele, um disco com forte vertente ecológica. Para tanto ele já está disponibilizando algumas das músicas na internet, ou seja, deixando seu trabalho livre, um engajamento político que este músico tem com o Movimento Música pra Baixar (MPB). Nós do CEA recebemos a música e conforme combinado com Pedro, publicamos a nova música aqui. Seguimos aguardando novas músicas e lançamento do novo disco. Fiquem com uma parte da música:

“…Somos parte sim senhor, somos filhos da mãe da terra…

…tudo, tudo terminando, o ronco da moto-serra, quando menos se coopera, muito mais destruidor….

…adonaram-se das mentes, botaram marca no mundo, transgenicamente tudo, envenenaram sementes…”

Leia também:

Queremos mais que o Pampa Livre!

Pedro Munhoz – uma vida dedicada a música de transformação nos palcos do Brasil Rural Contemporâneo.

por Cíntia Barenho

Hoje 5 de junho – dia mundial da ecologia e do meio ambiente – em função disso, um dos principais jornais em circulação no RS apresenta um caderno, “Por dentro da Reciclagem”, no qual afirma que sua edição especial mostra como “o homem lida com um dos maiores problemas que causa ao planeta:o lixo” (ainda bem que nós, mulheres nada causamos). Um caderno que se resume às questões da reciclagem de resíduos, apresentando, como eles dizem o trabalho de “formiguinha” que vai do momento que a embalagem é descartada até ela retornar a sua casa em diferentes formatos; apresenta números da reciclagem e mostra o que três famílias fazem para que o “formigueiro da reciclagem cresça” (de que classe social seriam tais famílias mesmo?).

A proposta da temática é boa, mas num caderno recheado de propagandas dos mais diferentes tipos de empresas – de bancos a papeleiras, de energia termoelétrica a fabricantes de carro – obviamente não tem a essência da problemática discutida: precisamos ter tais padrões de consumo? A reciclagem resolve a problemática da grande quantidade resíduos sólidos gerados tanto nas cidades como na zona rural?

Minha ideia não é simplesmente criticar abordagem de tal caderno, mas sim problematizar a necessidade de ecologizarmos a comunicação. Nós ecologistas há muito já usamos o jargão “ecologizar a política, politizar a ecologia”. E para nós do CEA sempre esteve presente a necessidade de também ecologizarmos a comunicação. Desde sempre nos utilizamos de diferentes mecanismos, jornais, fotos, panfletos, para levar a informação ambiental que não encontrávamos na mídia corporativa. Ou seja, fazendo educação ambiental através da problematização das questões ambientais vivenciadas em nossa região, o que os meios tradicionais pouco faziam, pouco cumpriam seu papel de veículo de informação.

Sendo assim já fazem quase três anos que nos apropriamos da ferramenta de blog e nos utilizamos dela para veicular as nossas verdades, aquilo que gostaríamos de contar para os mais diferentes veículos de comunicação, mas que obviamente não tem interesse algum em veicular. Inclusive, quando nos procuram para mostrar o nosso lado para determinada situação, fazem questão de publicar frases-questões de menor relevância. Tempos atrás quando questionada sobre as mudanças do código florestal e a conferência que a Ministra de Meio Ambiente fez em POA-RS, um jornalista do ZH me ligou e depois de 30minutos de conversa o contraponto se resume a pouquíssimas linhas que pouco expressa toda a problematização feita. Além de que, tal material estava veiculado no caderno “Dinheiro”. Me parece que já está na hora de pararmos de falar para esse veículos, nos quais não tem nenhum compromisso com a questão ambiental, muito menos com uma informação de efetiva qualidade.

Assim, um visando essa ideia de ecologizar a comunicação nos envolvemos no 1º Encontro de Blogueiros e Tuiteiros do RS – #BlogProgRS – que encerrou-se há uma semana atrás. Um encontro que reuniu cerca de 200 pessoas e que atingiu outras tantas via transmissão web.

Hoje a internet é um espaço livre no qual todos podem ter acesso (apesar de já existir várias iniciativas no Brasil, como o projeto de lei conhecido como AI-5 Digital de cerceamento dessa liberdade), independente de condição econômica ou poder político, possibilitando aos diferentes setores da sociedade a manifestação nas mais diferentes formas digitais, por exemplo nos blogs, situação que não conseguimos, na mesma igualdade de acesso, numa grande mídia. Os blogs já representam hoje uma importante forma de contraponto à imprensa tradicional (também conhecida por PIG = Partido da Imprensa Golpista)

Dentro desse contexto, o #BlogProgRS promoveu discussões sobre a internet no RS e no país e o papel dos blogs na tarefa de democratizar a comunicação. Ao final uma Carta-compromisso do 1º Encontro de Blogueir@s e Tuiteir@s do RS foi aprovada. Etapa estadual superada, haverá entre 17 e 19 de junho o 2º Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas, que tem como eixo central a luta por um novo marco regulatório dos meios de comunicação, que garanta avanços na democratização deste setor estratégico, com maior pluralidade e diversidade informativas.

No #BlogProgRS percebi para além do Blog do CEA, a presença do Blog de Os Verdes de Tapes, do blog POA Resiste!, os Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho, Blogs de cunho ambiental que já excercem importante papel contraponto e informação ambiental na blogosfera, especialmente a gaúcha.

Enfim, queria minimamente problematizar nesse dia do meio ambiente o quanto também é nossa luta “Ecologizar a Comunicação” levando com qualidade, postura e posicionamento crítico a nossa luta ecológica, bem como o que pensamos ser necessário para enfrentar a crise ecológica, que infelizmente só aumenta.

“As ONGs e a sociedade em geral cabe conhecer e lutar pelo seus direitos, para, no futuro comemorar, sem opressão e medo, as manifestações da vida.”

Hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente, conforme convenção dos países membros da ONU.

Desde 72, em Estocolmo, quando essa data foi estipulada, a crise ecológica só se fez aumentar.

Por isso, nos do CEA não encontramos razões para comemorar. Entendemos ser um dia de reflexão e ação contra visão antropocêntrica de natureza, hegemônica na sociedade produtivista/consumista globalizada pelo neo-liberalismo, a qual tem levado a degradação da natureza, oprimindo a vida humana e não humana, com claros benefícios para uma ínfima parte da população humana mundial.

Assim, desde sua criação, em 1983, o CEA vem desenvolvendo uma postura critica, mas construtiva para enfrentar a crise ecológica, encarando o Dia Mundial do Meio Ambiente como mais um momento de luta ecológica, como o dia-a-dia do CEA e do pioneiro movimento ecológico gaúcho (MEG).

Destacamos hoje, dessa forma, no âmbito da proposta do Blog do CEA de também possibilitar o resgate histórico da política ambiental, um artigo intitulado Desejando Comemorar, publicado no Jornal Diário da Manhã, de Pelotas/RS, em 04.05.95, portanto há 16 anos, no qual ressaltávamos o Dia Mundial do Meio Ambiente, como um momento de ação, analisando a democracia direta ambiental em Pelotas, notadamente a conjuntura que envolvia a reestruturação do Conselho Municipal de Proteção Ambiental (COMPAM), a qual certamente guarda semelhanças com várias políticas locais.

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Frase

“De tanto postergar o essencial em nome da urgência, termina-se por esquecer a urgência do essencial.” Hadj Garm'Orin

Apresentação

O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.

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