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por Ana Valls

Manchetes nos principais jornais do Brasil dão conta que as operadoras da telefonia celular estão sendo punidas por uma prestação de serviço ruim. Em sua defesa, as empresas alegam que o poder público é muito exigente e inviabiliza as condições necessárias para a melhor implantação dos seus serviços e, pasmem, usam a Lei das Antenas, do município de Porto Alegre, como entrave para a melhoria dos seus serviços… no Brasil?!

A Lei Municipal nº 8896, de 26 de abril de 2002, conhecida como Lei das Antenas, é uma conquista da comunidade de Porto Alegre, que simplesmente buscou garantir que a tecnologia baseada na radiação eletromagnética não ionizante tivesse limites compatíveis com a melhor qualidade de vida em Porto Alegre.  A recente admissão, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de que esse tipo de radiação seja um possível fator desencadeante de alguns tipos de câncer, veio reforçar a importância da luta da comunidade, que buscou com esta lei alguns direitos semelhantes aos das comunidades da Suíça. Obviamente, isto demanda das empresas mais investimentos em tecnologias menos agressivas aos seres humanos e ao seu ambiente. No entanto, em vez de providenciar o que estipula a Lei, perdem tempo tentando anulá-la.

É importante que todos fiquem atentos aos ataques constantes a nossa Lei com base em informações enganosas.  A nossa lei é somente municipal, portanto não tem competência para influenciar os serviços prestados pelas operadoras no restante do Brasil. Então, o que pode explicar que tenha operadora com reclamações de clientes em 18 estados brasileiros??? Com certeza não é a nossa lei municipal que está impedindo o melhor serviço nesses estados, mas tem gente tentando nos enganar com este tipo de mentira.

Outra informação importante para nossa reflexão é o tipo de reclamação dos clientes das operadoras de telefonia celular. A grande maioria das reclamações é referente ao péssimo atendimento fornecido aos clientes após a aquisição dos produtos oferecidos. De certa maneira e na maioria das vezes, o cliente precisa buscar ajuda junto aos Procons e também junto aos Ministérios Públicos Estaduais ou Federal, para tentar solucionar os problemas. Por exemplo, serviços não solicitados são cobrados indevidamente e o cliente só consegue se livrar dos mesmos depois de muitas reclamações ou acionando a Justiça. Salienta-se que este tipo de situação também existe nos serviços de telefonia fixa, pois  as empresas fornecedoras são em algumas situações as mesmas.

Por fim, é importante salientar que a radiação eletromagnética não ionizante da telefonia celular é causa de diferentes problemas de saúde, sendo o câncer no cérebro e a leucemia as situações mais preocupantes. Esta outra conta, a da saúde, está e será paga por quem? E a propaganda destes produtos com o uso da imagem de crianças, a quem compete proibir? Por que no Brasil é permitido que crianças sejam personagens de propagandas para incremento deste tipo de comércio? Os pais têm consciência do risco que estão expondo os filhos?

É hora de unir as forças e evitar retrocessos em Porto Alegre. Manter em vigor a Lei Municipal nº 8896/2002, exigindo a ação da fiscalização necessária para o seu cumprimento, com certeza vai obrigar as operadoras a fornecer serviços e produtos que tenham como base o respeito aos direitos dos consumidores à informação correta, ao direito ambiental e ao nosso direito à saúde.

*Farmacêutica Toxicológica e Conselheira da AGAPAN

Imagens: http://www.euligo.com

Fonte: Agapan

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por @LucioUberdan

Grata surpresa ver na Revista Galileu (237 – Abril 2011) a matéria “Gadgets de Sangue” (AQUI), alusão direta a “Diamantes de Sangue”, denúncia do genocídio de milhares de africanos no processo de extração e contrabando de diamantes em países da África, em especial Serra Leoa, uma guerra civil silenciosa, animada e maquiada por grandes mercadores de jóias, no caso dos Gadgets de Sangue, por grandes corporações de tecnologia na busca de matéria prima barata de qualidade.

Deslocamentos humanos em fuga das áreas de conflito (foto: Andrew McConnell)

Em 23/10/2009 comentei  rapidamente o caso em “Liberdade na internet? Debate simples ou complexo?”, onde registro o tema da extração dos minérios CoLumbita e Tantalita, conhecidos como COLTAN, no CONGO, em 09/11/2009 relembrei do tema em “Fiscalização flagra escravos em escavações para rede da Claro”, breve matéria do site da Fórum, onde a Claro, um dos grandes representantes das telecomunicações, contemporâneo setor de ponta do capitalismo pós-moderno, usufrui de forma “terceirizada” das relações de trabalho escravagistas. Talvez a história não funcione em linha de tempo.

Nesse mês, a matéria aborda o já conhecido financiamento das milícias no leste do Congo pela extração de minérios para o setor de tecnologia, ainda que a guerra civil do país tenha terminado em 2003, 5,5 milhões de mortos, o conflito mantém-se na região em torno da extração de minérios como o Tântalo (armazenamento de energia), o Tungstênio (vibração de celulares), Estanho (solda) e Ouro (conectividade da fiação), essenciais para fabricação de gadgets atuais como notebooks, smartphones e tocadores como o Ipod. Estima-se que no mercado ilegal esses minérios cheguem de 30% à 50% mais baratos que aqueles de fontes “confiáveis”.

Na outra ponta GANA, um dos principais lixões eletrônicos do mundo (foto: Pieter Hugo)

O contrabando e extração dos minérios não guarda apenas o problema de financiarem as milícias, para sua extração homens, mulheres e crianças são recrutados, as crianças ganham pouco mais de 1 U$ por dia, o equivalente mensal a alguns apps vendidos na AppStore ou na AndroidMarket. Serão as milícias que extraem para se financiar, ou o “mercado” que anima conflitos para acessar matéria prima barata? Ambos, com certeza. Na ponta da cadeia de negócios você envolto em sua era de criatividade.

Fonte: http://relatividade.wordpress.com/

Sem dúvida que o advento do celulares facilitou amplamente a comunicação das pessoas, especialmente daquelas que vivem no campo/zona rural. No entanto junto a isso ampliou-se o mercado de consumo (quanto mais moderno o celular que você tem, mas moderno você é??), bem como a problemática do lixo. Para onde vão todos esses celulares que deixam de ser “modernos? (Cíntia Barenho)

Até o fim do ano, acessos móveis devem chegar a 200 milhões, e aparelhos com dois chips acirram a competição entre empresas

Em algum momento daqui até o fim do ano, provavelmente em novembro, o número de acessos de telefonia móvel no País ultrapassará o total da pessoas. O País deve fechar o ano com cerca de 200 milhões de celulares, para uma população de 193,2 milhões.

Isso não quer dizer que todas as pessoas terão telefones. O que acontece é que cada vez mais consumidores têm dois ou mais chips, principalmente pré-pagos, interessados em aproveitar a melhor promoção em vigência. Pelos cálculos de algumas operadoras, cerca de 30% da base tem mais de um chip.

Outro fenômeno que impulsiona o crescimento é proliferação de outras máquinas, que não celulares, equipadas com chips de telefones móveis. São modems de banda larga sem fio, rastreadores de veículos, leitores de cartões de crédito e de débito, medidores de consumo de eletricidade e máquinas de venda automática, entre outros.

Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), havia, em julho, 5,4 milhões de terminais de dados com chips de celular, num total de 164,9 milhões de acessos de telefonia móvel.

“O número de acessos deve continuar crescendo”, afirmou Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, que prevê os 200 milhões de celulares para o fim do ano. “Mas será cada vez mais difícil para as operadoras ganharem receita com o crescimento dos acessos. A receita de voz está caindo”, explicou Tude.

Dual chip. A vendedora Maria Eugênia da Silva, de 23 anos, comprou há dois anos um celular que aceita dois chips ao mesmo tempo. Nesse aparelho, ela usa um chip da TIM e outro da Oi. Maria Eugênia tem um segundo celular, com chip da Claro.

“Eu falo muito ao telefone”, disse a vendedora, que trabalha numa marmoraria e chega a gastar R$ 400 num mês com os celulares. “Toda hora eu vejo as promoções.” Ela comprou primeiro o chip da TIM, porque é a operadora usada pela sua família.

Depois, comprou o da Oi, para aproveitar a promoção da entrada da operadora em São Paulo no fim de 2008, e para falar com parentes e amigos no Rio de Janeiro.

O terceiro chip foi o da Claro, porque é a empresa que os colegas de trabalho usam. “Agora vai chegar um Nextel”, disse Maria Eugênia. “Terei três aparelhos e quatro linhas.”

Por algum tempo, “dual chip” foi sinônimo de celular “xing ling”, chinês, sem marca conhecida. A exceção era a Samsung, que tem aparelho de dois chips há mais de dois anos. Recentemente, aumentaram as alternativas de “dual chip” de marca. A LG lançou dois modelos em março e a Motorola, neste mês.

“O celular “dual chip” já é uma febre”, afirmou Silvio Stagni, vice-presidente da Samsung. “Na metade do ano que vem, o portfólio será enorme.” Atualmente, a Samsung tem três modelos que suportam dois chips.

As operadoras não gostam muito do “dual chip”, por deixá-las lado a lado com o competidor dentro do aparelho. Atualmente, esse tipo de celular é encontrado somente no varejo. “As operadoras vão oferecer também”, disse Stagni. “Não tenho nenhuma dúvida.”

Flávia Bittencourt, diretora de marketing da Oi, reconheceu que o “dual chip” pode ser interessante em mercados como São Paulo, onde a Oi chegou depois dos concorrentes.

por Renato Cruz – O Estado de S.Paulo

Fonte: Blog Leituras Favre

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O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.

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