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… mas esse discurso enganoso não é só para Brasil, não!!

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por Alysson Amorim

“Você não produz o suficiente” é a frase mágica que deve ser proferida se sua pretensão é massacrar o adversário. Não há ofensa maior e não há golpe mais certeiro.

Foi com uma acusação assim que a burguesia fez ruir aquelas catedrais milenares, a nobreza e o clero. Foi com o mesmo argumento que o Estado proletário se levantou depois contra a burguesia. E é talvez por temermos o estigma e a cruz desse tipo de acusação que não nos cansamos de ceder, manhã após manhã, aos caprichos histéricos do despertador.

Não surpreende que a preguiça tenha se tornado um pecado bastante condenável. O preguiçoso, o ocioso, o vadio, o malandro, o desocupado, o vagabundo, o parasita, o meliante, são a gente que vagaria nas últimas esquinas do inferno se esse fosse projetado pelo ministro das finanças de um Estado capitalista qualquer (e há boas razões para crer que as plantas do inferno foram mesmo traçadas por esses homens de bem). O primeiro mandamento é rigorosamente esse: não deixais vossos corpos vagarem por aí, erráticos como cães, alheios às amarras sensatas da santa produção e do bendito consumo.

É que a preguiça, essa condenável passividade, vai minando com o silêncio da traça e com o riso cáustico da ironia o que seja catedrais e muros e torres e arranha-céus – e vai martelando e esfarelando o orbe sagrado dos homens de ação. Para conter o avanço letal das tropas do ócio, os homens de bem erguem mais prisões, tribunais, igrejas, fábricas, escolas. E fazem propaganda. O pecado mortal do ocioso, acusam, é o de que elenão produz ou o de que não produz o suficiente.

Não consideram – não querem considerar – a possibilidade do ocioso viver produtivamente o seu ócio, esgueirando-se de tudo o que seja ofício, especialização, definição, papel – abandonando tudo o que seja espada, paramento, status, hierarquia. E ao produzir seu pão, o ocioso não deixará de gozar longamente a textura da massa; ao estudar astronomia, demorará em assombros e vertigens.

Nessa altura talvez já possamos indicar a inversão, a óbvia inversão: o único que realmente produz é o ocioso – o mais é (re)produção cega e alienada.

“Você não produz o suficiente” é a acusação que o capitalismo merece.

Fonte: http://amarelofosco.com/?p=1091

As operadoras responsáveis pelo funcionamento das usinas nucleares dos Estados Unidos têm omitido informações à agência reguladora do setor sobre ocorrências de falhas em seus equipamentos.
Esse problema foi apontado no relatório de uma auditoria da NRC (Nuclear Regulatory Commission, ou Comissão Reguladora Nuclear, em português), agência governamental responsável por cuidar de todas as questões relativas à segurança das 104 usinas nucleares em território norte-americano. O documento foi publicado nesta quinta-feira (24/03) no site da agência.

É procedimento obrigatório para essas empresas relatar qualquer malfuncionamento em componentes básicos de seus reatores que possam vir a comprometer a segurança das instalações.

Durante vistorias realizadas nas usinas norte-americanas entre dezembro de 2009 a setembro de 2010, os inspetores da NRC detectaram ao menos 24 casos em que defeitos identificados pelas operadoras não foram relatados à agência.

Leia a íntegra do relatório no site da agência.

Autocrítica

O documento também levanta questões a respeito dos erros cometidos pela própria instituição, afirmando que os parâmetros de segurança repassados à indústria nuclear norte-americana são “contraditórios e obscuros”.

O relatório também alerta que, caso a NRC não tome providências para aperfeiçoar suas orientações gerais, “a margem de segurança dos reatores em operação pode ser reduzida”.

A equipe da NRC reviu o resumo do relatório, mas optou por não fornecer comentários formais sobre seus resultados.

A NRC é constante alvo de críticas de associações ambientalistas, que questionam os métodos de licenciamento da agência. No dia 10 de março de 2011, anterior ao terremoto seguido de tsunami que devastou o nordeste do Japão – que teve, entre outras consequências a explosão de reatores da usina nuclear de Fukushima Daiichi – , o órgão prorrogou por vinte anos a licença da usina nuclear de Vermont Yankee.

Entretanto, no dia 24 de fevereiro, o Senado do Estado de Vermont decidiu, por larga maioria (26 votos contra 4), pela não continuidade de seu funcionamento.

Em 2007, o então candidato à Presidência dos EUA Barack Obama também fez críticas à NRC, dizendo que ela havia se tornado “refém das empresas as quais deveria regular”, enquanto seu candidato a vice, Joe Biden, afirmava que ela não possuía qualquer credibilidade.

Fonte: OperaMundi

Recebido por email do colaborador das nossas lutas ecológicas Alfredo Martin. O informativo em francês (traduzido no google) da Rede “Sortir du Nucléaire” chama a população francesa para uma grande manifestação contra o uso da energia nuclear. Será amanhã em Paris.

Venez manifester votre colère face à la menace nucléaire !

Em solidariedade com o povo do JapãoRéseau Sortir du nucléaireVamos mostrar a sua indignação perante a ameaça nuclear no domingo em Paris e em toda a França!

Tudo em Paris neste domingo 20 de março a 15 horas antes da Assembleia Nacional (Assembleia Nacional Metro – Linha 12)

* 41 organizações nacionais se uniram para uma unidade de grande reunião, por iniciativa da Rede “Sortir du Nucléaire”. Eles fazem um apelo solene ao governo francês “nuclear, temos uma escolha!”

* 74 comícios foram realizados na França:
Se você não pode vir a Paris, a participar no rali mais próxima de você.

Envolva-se no apoio do povo japonês e para denunciar a ameaça nuclear!

Nós confiamos em você,

A Equipe Rede “Sortir du Nucléaire”

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“De tanto postergar o essencial em nome da urgência, termina-se por esquecer a urgência do essencial.” Hadj Garm'Orin

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O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.

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