A física, ecofeminista, ativista indiana Vandana Shiva palestrou ontem (28/05) no evento Fronteiras do Pensamento, no Salão de Atos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Nós do CEA novamente tivemos a oportunidade de acompanhar sua brilhante explanação. Durante os questionamentos saimos frustados, uma vez que o mediador, escolheu outras perguntas pouco a altura da conferência.
Enquanto buscamos produzir um material mais completo sobre a Conferência de Vandana Shiva, destacamos alguns elementos de sua fala:
- Por uma democracia da Terra que nos reconecte com a perenidade da vida;
- Vivemos processos onde as incertezas estão morrendo;
- A separação humanos-natureza só existe nas mentes; nunca antes tivemos tão presos à natureza;
- Vivemos um “eco apartheid”, uma separação no pensamento;
- Conseguimos nos enganar que estamos progredindo, que somos inovadores;
- Para o capitalismo se estabelecer e “crescer” a vida da natureza teve que ser tirada, assim, perde-se a ideia de Gaia/Mãe-Terra;
- Não estamos produzindo alimentos. Alimento é sinônimo de nutrição. Alimento agora só é considerado se for commodty;
- Precisamos passar de economias que matam, para economias vivas!!!
- Quando reagimos com base no pânico (ex Crise Climática), tomamos decisões erradas!
- O capitalismo se utiliza de Subsídios, Distorções, Mentiras, para se manter. Nenhum sistema dura tanto tempo em cima de estruturas tão artificiais;
- O slogan de Porto Alegre foi “um outro mundo possível. Acredita que é mais que necessário para que a humanidade possa ter algum lugar num planeta do futuro;
- É necessário superar o tédio da monoculturas;
- O futuro será diversificado ou não haverá futuro.
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