A polinização é algo inerente à natureza, mas que os capitalistas neo-liberais da economia verde insistem, obviamente, em titular como um serviço ambiental. A polinização está em escassez, portanto, escassez no capitalismo é sinal de negócio, dinheiro, money. Já existem empresas especializadas em polinização, nas quais escravizam abelhas, e ao serem contratadas, vão até o local e soltam suas abelhas escravas para prestarem um serviço ambiental. Detalhe que abelha não recebe salário ou muito menos tem sindicato para defendê-las. Isso não é 1984 ou filme de ficção científica. Já é realidade em 2012, ano da Rio+20, onde a economia verde vai ser endeusada e a ecologia sepultada (Cíntia Barenho)
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Frase
“De tanto postergar o essencial em nome da urgência, termina-se por esquecer a urgência do essencial.” Hadj Garm'Orin
Apresentação
O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.
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2 comentários
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janeiro 1, 2012 às 10:19 am
Geraldo A. Lobato Franco
Oi Cíntia, não vejo a hora em que essas escravas sejam libertas, é um acinte à democracia, não lhe parece? Chame a Princesa Isabel dos bichos e insetos, svp.
Acontece que essa “realidade” a que v se refere vem do tempo do onça e das onças, em que o homem (isto é, o ser humano, para quem não sabe que é costume da língua chamar-se ‘homem’ ao ser humano – macho e fêmea) adotou as abelhas como suas companheiras de trabalho, de certa forma amansando-as e trazendo-as ao seio de sua família, aonde e em que outros animais (vaca, gato e cão, entre outros) antes feras naturais, também tornaram-se parte.
As abelhas cumprem a sua parte do negócio (chama-se simbiose, não é?) porque é da sua natureza assim fazê-lo. O homem faz a dele porque tem uma mente inquisitiva; observou por muito tempo a ação dos bichinhos e quer por todos os meios saber mais a respeito dessa ação, que com a sua participação e o seu intelecto, virou interação, e quem sabe, nesse processo melhorar a sua posição no mercado de trabalho, de saber, de conhecimento e no econômico-financeiro, porque quem trabalha de graça é telefone (isto é, era, pois os celulares não são nada gratuitos, ao contrário).
O trabalho de gigolô de abelha a que v se refere, não me parece ser um pecado mortal, se é que seja de todo um pecado. É normal utilizar as forças positivas da natureza em benefício das pessoas e da comunidade, pois afinal é daí desse trabalho de intelectual e de observação que surge a própolis, o mel entre outros produtos, ou seja, trata-se de uma necessidade natural do homem (do ser humano, se lembra?).
O grande problema que v não se refere claramente é que as pobres das abelhinhas sofram intensamente com os venenos que são espalhados por homens maus na natureza: se parece que estes sirvam pra matar pragas, matam-nas às abelhinhas, também. O que não é uma boa.
Esse é o problema principal a que v parece ignorar. Cíntia, não sepulte a Ecologia assim tão depressa. Agora vou ver o seu filminho. Tomara que seja bom. E depois vou passar os olhos no livro da Rachel Carson “Silent Spring” que o Jean-Marc jura ter lido uma tradução faz tempo, mas que sumiu geral da praça. E depois vou passar os olhos no “Since Silent Spring” de Frank Graham, Jr uma espécie de continuação anotada e comentada do primeiro.
Sugiro-lhe que faça o mesmo. O conhecimento de todas as coisas nunca é pouco. Ciao, feliz 2012, com ou sem conferência.
janeiro 1, 2012 às 12:44 pm
Geraldo A. Lobato Franco
IA ME ESQUECENDO. VI O FILMINHO E ACHEI-O BELÍSSIMO, O QUE SÓ
faz aumentar e reforçar a minha posição a respeito do tema.
Tudo na natureza tem limites e aí no filme esse parâmetro se reforça mais ainda, pois não conseguimos ainda gigolotizar os colibris, nem os morceguinhos, tampouco as borboletas.
É que o seu uso mais importante é o de polinizar. E isso é muito mesmo, em se considerando que raros de nós* polinizamos alguma coisa em nossa longa e terrena vida . . . não é, Cíntia?
Então o que existe é uma cegueira aos fatos mais danosos à natureza, ocupados que estamos ante situações muito menos perigosas que as que realmente nos ofendem profunda e fisicamente. Isso é explicado na psicologia, são quebras na nossa memória cerebral — “inatentional blindness” é o nome da coisa pelo que acabo de aprender. Ou seja, o nosso cérebro não paga atenção a certas coisas enquanto está ocupado com outras.
Elementar dear Cíntia . . .
(*) o que não é bem o meu caso; possuo algumas açucenas aqui em casa que florescem com certa frequência e quando posso eu mesmo as polinizo . . .