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Frase
“De tanto postergar o essencial em nome da urgência, termina-se por esquecer a urgência do essencial.” Hadj Garm'Orin
Apresentação
O Centro de Estudos Ambientais (CEA) é a primeira ONG ecológica da região sul, constituída em Rio Grande/RS/Brasil, em julho de 1983.
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3 comentários
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dezembro 28, 2011 às 6:21 pm
roosevelt s. fernandes
ADMITO QUE ESQUECI DE INCLUIR – E DEVERIA – O “CASO BELO MONTE”
A distância entre a notícia na mídia e a percepção da sociedade
Tenho certeza que você leu a notícia: “Economia brasileira é a sexta maior do Mundo”. Ou seja, na frente do Brasil os EUA, China, Japão, Alemanha e França; ou seja, ganhamos a posição que antes era do Reino Unido. Coisa para encher de orgulho os brasileiros. Ou seja, usando o jargão político da moda, nunca na estória desse país chegamos a tal posição.
O Ministro da Fazenda arrematou: em vinte anos os brasileiros poderão ter padrão de vida igual aos dos europeus (só não disse se estava se referindo aos padrões antes da crise por que passa a Europa, ou ao atual padrão).
Ou seja, o Brasil está à frente do Reino Unido na escala agora apresentada, mas sabe-se que o padrão de vida do brasileiro é bastante inferior a qualidade de vida no Reino Unido. O IDH – índice que mede o desenvolvimento humano das nações – é de 28 para o Reino Unido, enquanto o Brasil é 84, em uma escala que vai até 187 (total de países pesquisados).
Não resta dúvida que para o Governo a notícia foi um “presente de Natal. Mas fica a pergunta: como o povo percebeu (se é que entendeu) este presente?
Olhando em volta – segurança pública, saúde, educação e corrupção – a sociedade não encontra nada que a leve a perceber o significado do “presente de Natal”; pelo contrário, tem tudo para não entender a notícia que circulou em toda a imprensa brasileira e, também, na internacional.
Na área da segurança pública e saúde as evidências são de uma crise crônica e com dificuldade de solução em curto prazo, pois depende de alterações profundas no processo de gestão e, sobretudo, de um profundo choque de moralização de comportamentos. Na educação, o descrédito nos recentes e cíclicos problemas de vazamento de informações nos processos de avaliação dos estudantes. Por último, em relação à corrupção, seis ministros demitidos ligados a cinco partidos da sustentação do Governo.
Frente a toda esta percepção natural do dia-a-dia (percepção do entorno) a sociedade brasileira fica intrigada em imaginar que superamos o Reino Unido na indicação das maiores economias do mundo.
Se levarmos em conta que, no Brasil, 2012 não terá um cenário muito diferente daquele que vivenciamos em 2011, dado que os problemas econômicos dos países europeus e os EUA ainda estão longe de serem considerados como resolvidos, a economia mundial ainda irá depender do desempenho de China e Índia para que o crescimento da economia mundial – do qual o Brasil depende – não sofra uma ação de descontinuidade.
No Brasil, no ano que se inicia, não está totalmente descartada a possibilidade da subida dos juros e da inflação que, poderá ter seus efeitos absorvidos por ações do Governo, mas que se isso não ocorrer no ritmo necessário poderá colocar o país em condições menos favoráveis que àquelas percebidas hoje em um cenário de euforia. Isso tudo tendo como pano de fundo a imprescindível evolução das atividades da indústria nacional.
Resumindo (se é que isso é possível) a estória, pode-se dizer que a sociedade não verá os reflexos da nova posição do Brasil, entre as grandes economias do mundo, em um horizonte de curto e médio prazo. Possivelmente poderá sentir tais efeitos em longo prazo, particularmente se – e apenas se – o Governo adotar as posições que precisarão ser tomadas.
Várias conjunturas – algumas independentes da ação do Governo – nos levaram a realidade de estarmos em evidência na economia mundial, entretanto, e isso é inevitável, serão as novas ações do Governo que irão possibilitar que continuemos nessa posição.
Roosevelt S. Fernandes
CONSUMA – FINDES
roosevelt@ebrnet.com.br
dezembro 28, 2011 às 7:05 pm
Geraldo A. Lobato Franco
É o fim, a canção diz tudo, sem dizer muito.
dezembro 28, 2011 às 7:16 pm
Geraldo A. Lobato Franco
Mas não é bem assim: ainda existem dezenas de rios que servem pra ser bloqueados. Vejam no mapa.
Tanto da calha norte quanto da sul, são dezenas. Estão todos em áreas de rica mineração, o que se chamam em geologia Províncias Minerais, locais aonde aparecem de tudo um pouco.
O sistemão Carajás/Tucuruí é assim, e do lado dele há outro igualzinho, talvez até maior e de mais intensidade de jazidas.
Daí o porque de Belo Monte e Santo Antônio.
Será que as pessoas entendem o que estou afirmando?
A energia não vai ser usada por pessoas, mas essencialmente por empresas de mineração. Pra prepararem os minérios pra exportação !!!
SERÁ QUE ENTENDEM ISSO?
O MINISTRO DA INDÚSTRIA ESTÁ MENTINDO PRO POVÃO QUANDO DIZ QUE É ENERGIA PRA ELE USAR.
NÃO É, É SIM PRA VALE E OUTRAS MAIS QUE APARECERÃO NO FUTURO.
Bem que a musiquinha poderia ser mais clara, não é mesmo?